tag:blogger.com,1999:blog-64971635828210546542020-09-02T06:25:29.182-03:00cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazewe don't ride to provide a good story for the kidscRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.comBlogger484125tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-7352852822715930282020-08-22T04:27:00.001-03:002020-08-22T04:29:45.731-03:00Caso para reflexão: Chevrolet Joy Plus e algumas inadequações da limitação por cilindrada em vigor no conceito de "carro popular" ainda aplicado no Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-pQA3ODKug14/X0CrjQWk-aI/AAAAAAABXKA/NLJ1lXT0MvAF6sVw0zRXUY5yTFe3rbSNgCPcBGAYYCw/s1600/chevrolet%2Bjoy%2Bsedan%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1600" src="https://1.bp.blogspot.com/-pQA3ODKug14/X0CrjQWk-aI/AAAAAAABXKA/NLJ1lXT0MvAF6sVw0zRXUY5yTFe3rbSNgCPcBGAYYCw/s640/chevrolet%2Bjoy%2Bsedan%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="640" /></a></div>Definir parâmetros que permitam uma classificação mais precisa de automóveis como "populares" é um desafio que vai além de uma limitação arbitrária da faixa de cilindrada em até 1000cc como permanece em vigor no Brasil desde o governo Collor, passando pela breve fase compreendida desde o período em que Itamar Franco assumiu a presidência com a renúncia de Fernando Collor de Mello e pela metade do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso quando foi permitido para motores refrigerados a ar um limite de cilindrada mais generoso até 1600cc como incentivo para a Volkswagen relançar o Fusca em '93 e que foi revogado em '96 tão logo o "Fusca Itamar" saiu de linha já na gestão FHC. Hoje, não é tão equivocado tomar como referência entre os "carros populares" o Chevrolet Joy Plus, basicamente um novo nome para a 2ª geração do Chevrolet Prisma baseada na 1ª geração do Chevrolet Onix, que foi também rebatizado como Chevrolet Joy após a chegada da 2ª geração do Onix desenvolvida com foco no mercado chinês onde é produzido pela joint-venture SAIC-GM inicialmente com a carroceria sedan e que no Brasil foi complementada pelo hatch desenvolvido localmente. Num contraponto ao modismo de SUV, é digna de nota a relevância mantida pelos sedans de um modo geral junto a um público mais generalista, e portanto ao falar do Chevrolet Joy para apontar algumas inadequações que passaram a ser mais fáceis de observar entre os "populares" prefiro focar no sedan.<div><br /></div><div>Com a necessidade de um veículo que eventualmente seja o único num núcleo familiar, premissa básica do programa de carros "populares", naturalmente torna-se desejável um compartimento de bagagens de dimensões mais avantajadas para uso também em viagens, e esse ponto já possibilita sustentar algumas críticas ao limite arbitrário da cilindrada a 1.0L enquanto versões de exportação regional usavam motor de 1.4L ainda oferecido na Argentina. Considerando que ambos os motores de 1.0L ou 1.4L nada mais são do que versões atualizadas do bom e velho motor "Família 1" que chegou ao Brasil num momento em que a divisão local da General Motors estava mais alinhada com a Opel, a princípio não se justifica atribuir um custo de produção maior ao motor de cilindrada mais elevada que eventualmente possa não só proporcionar não apenas maior agilidade em condições de carga mais intensa e no tráfego rodoviário mas também até uma redução do consumo de combustível nessas condições. Vale lembrar que o motor 1.0 brasileiro tem pistões com diâmetro menor que os do 1.2 europeu e ainda tinha um curso menor, ao passo que o 1.2 se diferenciava do 1.4 no diâmetro dos pistões mas com o mesmo curso, o que poderia se refletir tanto no desempenho mais adequado às diferentes condições de uso que um carro "popular" a princípio deveria estar apto quanto numa maior economia de escala em função do compartilhamento de mais um componente tão importante como o virabrequim em diferentes faixas de cilindrada.</div><div><br /></div><div>E por mais que a 1ª geração do Onix e a 2ª do Prisma tenham sido relevantes para a Chevrolet tomar a liderança do mercado brasileiro, desbancando a hegemonia que a Volkswagen mantinha graças ao Gol, é importante observar como uma plataforma com custos de desenvolvimento já totalmente amortizados e que pode até ser considerada obsoleta sob outras perspectivas se mantém relevante não só junto a um público mais conservador pelos mais diversos motivos como também permanece mais acessível a uma faixa do mercado com um orçamento mais restrito ainda que por uma margem estreita diante de opções mais modernas até dentro da linha do mesmo fabricante. A percepção de uma facilidade de manutenção normalmente atribuída a motores de projeto básico mais antigo também acaba se destacando junto a um segmento extremamente apegado a tradições, e que se não fosse por força das normas de emissões e até alguns equipamentos de segurança que exigem uma maior integração com o gerenciamento eletrônico do motor para o correto funcionamento provavelmente ainda estariam defendendo ferrenhamente o uso do carburador. A bem da verdade, se deixasse tudo por conta dos medíocres de plantão, também não é de se duvidar que alguns se conformassem com uma eventual abolição dos freios dianteiros a disco para usar tambor nas 4 rodas e ainda com acionamento por cabos (ou até varões no eixo traseiro) se fosse o caso e inviabilizando por exemplo a inclusão do sistema de freios ABS tornado obrigatório em 2014 e que também é essencial para a integração aos sistemas de controle de tração e estabilidade já usados em modelos de projeto mais recente.</div><div><br /></div><div>Um recente aumento na procura pelo câmbio automático, que não é tão comum em modelos equipados com motor de 1.0L e aspiração natural como é o caso do Chevrolet Joy Plus mas marca presença tanto junto a motores de cilindrada mais alta quanto nos 1.0 turbo aplicados a outros como o próprio sucessor do Prisma/Joy Plus, também pode ser considerado outro aspecto que revela como uma proposição mais política do que técnica com relação ao "carro popular" atingiu algum grau de obsolescência. No caso do Onix de 1ª geração e do Prisma de 2ª geração, que dispunham desse equipamento como opcional para as versões com o motor de 1.4L agora restrito à exportação no caso da linha Joy que por sua vez dispõe do câmbio manual como único em todos os mercados onde é oferecida, parecia mais fácil justificar em função de como a diferenciação por faixas de cilindrada no Brasil faz com que o mesmo modelo tenha a percepção de um maior ou menor prestígio ainda que o projeto básico seja essencialmente idêntico. Até seria tecnicamente viável aplicar um câmbio automático junto ao motor menor, podendo eventualmente ser um câmbio continuamente variável do tipo CVT que diga-se de passagem é amplamente usado para aplicações com um torque menor e são até mais favoráveis a uma redução do consumo de combustível ao manter o motor em faixas de rotação constantes num espectro mais amplo dentre as condições de uso às quais um carro "popular" seria submetido.</div><div><br /></div><div>É natural que o "carro popular" ainda nutra esperanças de quem busca por algo mais moderno diante de tudo o que já se especulou em torno de uma "renovação de frota" que permanece no campo da utopia, e a prevalência de itens de conforto como direção assistida e ar condicionado que já abrange também essa faixa do mercado automotivo brasileiro também faça uma parte considerável do público relativizar todo o aumento nos custos que essa medida acarreta e ainda considerem coerente a política em vigor levando em conta tão somente a cilindrada como parâmetro, mas há outras prioridades que também justificariam uma observação. No momento atual, me parece mais coerente tratarmos de automóveis familiares, que seria uma classificação justa para um sedan compacto por não ter que sacrificar tanto do espaço para os passageiros quando se faça necessário fazer o rancho do mês antes de buscar os filhos na escola ou para ir farofar na praia num feriadão em comparação ao que ocorreria num hatch com proposta equivalente. Enfim, algumas alterações na dinâmica do mercado automotivo brasileiro e nos padrões e preferências de consumo são facilmente perceptíveis ao comparar algum "popular" de gerações anteriores a modelos mais recentes como o Chevrolet Joy Plus, enquanto o condicionamento a uma única faixa de cilindrada que já se mostrava questionável desde a delimitação estabelecida por Collor passando pela provisão que garantiu viabilidade ao "Fusca Itamar" ainda soa contraditória e insustentável em outros momentos.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-j77a4CkTsi4/X0CrjcfF7xI/AAAAAAABXKA/LGKBWrsI9qIBQEbzU5zafC2usq-xxRXRwCPcBGAYYCw/s1920/chevrolet%2Bjoy%2Bsedan%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" src="https://1.bp.blogspot.com/-j77a4CkTsi4/X0CrjcfF7xI/AAAAAAABXKA/LGKBWrsI9qIBQEbzU5zafC2usq-xxRXRwCPcBGAYYCw/s640/chevrolet%2Bjoy%2Bsedan%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="640" /></a></div></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-92191049519044096772020-08-08T02:00:00.001-03:002020-08-08T02:02:43.356-03:00Populares generalistas: ainda necessários nesse mar de SUVs<p></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BkIkvD1Nn6I/Xy4BSG_sDcI/AAAAAAABTm0/ZFlWx71xBNMPDZpxi92OPxyoikqXKG4PACPcBGAsYHg/s1420/Fusca%2BItamar%2B%252796%2Bcom%2Bragtop%2Be%2Brodas%2Besportivas%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1120" data-original-width="1420" src="https://1.bp.blogspot.com/-BkIkvD1Nn6I/Xy4BSG_sDcI/AAAAAAABTm0/ZFlWx71xBNMPDZpxi92OPxyoikqXKG4PACPcBGAsYHg/s640/Fusca%2BItamar%2B%252796%2Bcom%2Bragtop%2Be%2Brodas%2Besportivas%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YT4X692AJp0/Xy4BSEJO3fI/AAAAAAABTm0/go6kUZbWgeIADRKVfoyZ1L-Bz0DHII3HwCPcBGAsYHg/s1480/Fusca%2BItamar%2B%252796%2Bcom%2Bragtop%2Be%2Brodas%2Besportivas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1480" src="https://1.bp.blogspot.com/-YT4X692AJp0/Xy4BSEJO3fI/AAAAAAABTm0/go6kUZbWgeIADRKVfoyZ1L-Bz0DHII3HwCPcBGAsYHg/s640/Fusca%2BItamar%2B%252796%2Bcom%2Bragtop%2Be%2Brodas%2Besportivas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="640" /></a></div>Um caso raro na indústria automobilística, o breve retorno do Fusca às linhas de produção no Brasil de '93 a '96 trouxe à tona a questão da efetiva necessidade por veículos com um caráter mais utilitário que ainda necessitam manter um baixo custo de aquisição e de operação para enquadrar-se num orçamento relativamente modesto. Tomando por referência mais especificamente a expectativa de que o Fusca iria ser melhor recebido especialmente nas regiões rurais onde a tração traseira de fato fazia a diferença nas condições de rodagem mais severas em combinação com a posição do motor e da maior concentração de peso próxima ao eixo motriz nas mais diferentes condições de carga, poderia soar mais simples que se empurrasse a Kombi como uma alternativa, além do mais que também estava sendo beneficiada pela equiparação do motor boxer de 1.6L refrigerado a ar aos 1.0 de refrigeração líquida para fins tributários. De fato a idéia de levar um veículo maior com conjunto mecânico muito semelhante pode ser tentadora à primeira vista, mas também não se pode negar que alguns usuários ainda podem ser melhor servidos por um modelo com dimensões mais modestas, e guardando as devidas proporções é possível fazer uma analogia entre o caso do Fusca e da Kombi e a atual moda de SUV.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-muNefNrZMiA/Xy4BSMYoaWI/AAAAAAABTm0/yPZdZ97F3Q86YL3bYavjlf4ZbZkgV4ReACPcBGAsYHg/s1820/Kombi%2B%252796%2B%2528modelo%2Bantigo%2529%2Bcom%2Bpintura%2Btipo%2Bhippie.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1820" src="https://1.bp.blogspot.com/-muNefNrZMiA/Xy4BSMYoaWI/AAAAAAABTm0/yPZdZ97F3Q86YL3bYavjlf4ZbZkgV4ReACPcBGAsYHg/s640/Kombi%2B%252796%2B%2528modelo%2Bantigo%2529%2Bcom%2Bpintura%2Btipo%2Bhippie.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-VF-ZrY_KFug/Xy4BSBX2GmI/AAAAAAABTm0/0PXCZInEC34wLtMyne6-kRagHSlxcSkqgCPcBGAsYHg/s1838/Kombi%2B%252796%2B%2528modelo%2Bantigo%2529%2Bcom%2Bpintura%2Btipo%2Bhippie%2B.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1838" src="https://1.bp.blogspot.com/-VF-ZrY_KFug/Xy4BSBX2GmI/AAAAAAABTm0/0PXCZInEC34wLtMyne6-kRagHSlxcSkqgCPcBGAsYHg/s640/Kombi%2B%252796%2B%2528modelo%2Bantigo%2529%2Bcom%2Bpintura%2Btipo%2Bhippie%2B.jpg" width="640" /></a>Salta aos olhos mais imediatamente a questão das dimensões externas, por mais que pareçam menos exageradas na comparação entre a Kombi e o Fusca diante de como os carros mais recentes vem se tornando cada vez maiores e tal diferença fique mais exacerbada ao comparar um utilitário com algum modelo generalista. O comprimento quase 40 centímetros mais longo da Kombi e a largura pouco mais de 20 centímetros maior em relação ao Fusca, associadas à posição avançada do cockpit e o formato menos arredondado são mais favoráveis à capacidade volumétrica interna, mas cobram um preço tanto na aerodinâmica quanto no diâmetro de giro mesmo que a distância entre-eixos seja idêntica, e portanto em alguns casos pode ser preferível um modelo mais compacto quando toda a aptidão de um utilitário a um serviço não vá ser explorada numa proporção maior que o observado num carro compacto. Também há de se considerar que, ao contrário de pick-ups e do Jeep Willys ou similares, a Kombi demorou a ter o justo reconhecimento de um público mais voltado a utilizações particulares e de lazer, contrastando com a obsessão de uma parte do público pelos SUVs e a aposta dos fabricantes generalistas em forçar a barra oferecendo modelos mais pretensiosos a uma clientela antes mais conservadora que em algumas situações ainda se mantenha fiel a uma marca como a Volkswagen por causa da memória afetiva com o Fusca.<br /><a href="https://1.bp.blogspot.com/-VF-ZrY_KFug/Xy4BSBX2GmI/AAAAAAABTm0/0PXCZInEC34wLtMyne6-kRagHSlxcSkqgCPcBGAsYHg/s1838/Kombi%2B%252796%2B%2528modelo%2Bantigo%2529%2Bcom%2Bpintura%2Btipo%2Bhippie%2B.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"></a><a href="https://1.bp.blogspot.com/-PTlYGFAupwI/Xy4MK1OWr5I/AAAAAAABTnQ/pYKRtwYyKUIHwIPWRI5rtwjBtf4_KvSZACPcBGAsYHg/s2048/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Bfrontal.jpg" imageanchor="1" style="display: inline !important; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-PTlYGFAupwI/Xy4MK1OWr5I/AAAAAAABTnQ/pYKRtwYyKUIHwIPWRI5rtwjBtf4_KvSZACPcBGAsYHg/s640/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Bfrontal.jpg" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-QWqLfb8TAZE/Xy4MK6AlZdI/AAAAAAABTnQ/5YV0wFx6QC80uGgZ54zNQR7JmlyhYLkXwCPcBGAsYHg/s2048/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Btraseira.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1452" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-QWqLfb8TAZE/Xy4MK6AlZdI/AAAAAAABTnQ/5YV0wFx6QC80uGgZ54zNQR7JmlyhYLkXwCPcBGAsYHg/s640/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Btraseira.jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-hgyONCH4Adc/Xy4MK9kgA0I/AAAAAAABTnQ/WJ1vgxJw2NwPXhJAW476_k-Ds0odUXx3wCPcBGAsYHg/s2048/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Bdianteira.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-hgyONCH4Adc/Xy4MK9kgA0I/AAAAAAABTnQ/WJ1vgxJw2NwPXhJAW476_k-Ds0odUXx3wCPcBGAsYHg/s640/Fusca%2B1300%2Bbege%2Balabastro%2B%252779%2Bvista%2Bdianteira.jpg" /></a></div>Embora tratar da possibilidade de apontar um sucessor para o Fusca seja especialmente delicado, hoje ao menos no Brasil tal condição foi reservada na linha Volkswagen para o Gol e se vê refletida numa presença de mercado que se mantém para atender a alguns consumidores varejistas que se apegam mais ao nome do modelo que a especificações técnicas e a frotas de empresas que priorizam a simplicidade e a percepção de um bom valor de revenda mesmo que a concorrência esteja mais desafiadora do que em outras épocas. Desde o fato da atual geração do Gol ter consolidado a carroceria de 4 portas como única disponível, passando pela inclusão do câmbio automático como opção quando equipado com motor 1.6 e da versão 1.0 ter seguido a massificação da configuração de 3 cilindros nessa faixa de cilindrada, não se pode ignorar a existência de um público conservador que ainda viabiliza a permanência em linha de um pé-duro destinado a mercados emergentes desde antes que isso se tornasse mais habitual no Brasil, mesmo que em regiões tão diversas quanto a Ásia ou a África Meridional seja mais fácil desovar uma geração defasada de algum modelo destinado ao público generalista na Europa como opção de entrada. O importante é destacar que uma parte do público que poderia até ser facilmente empurrada em direção aos principais argumentos dos publicitários em defesa dos SUVs, como as pretensões aventureiras que podem soar convidativas tanto para um pequeno produtor rural quanto encarregados de manutenção de redes de telefonia (que ao serem cobrados por alguns consertos em sistemas de veículos maiores e mais complexos quando alegado "mau uso" podem preferir algo mais simples com menos componentes para dar problema e peças de reposição mais baratas) não vá abrir mão de populares generalistas com tanta facilidade.<br /><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jPnLpgzAKJg/Xy4MK3bCkEI/AAAAAAABTnQ/s3BsrBYlzxE6VXbP-wW67ApxkuxUjXkGwCPcBGAsYHg/s1858/vw%2Bgol%2B1.0%2Bg7%2Bbranco%2B2019-2020%2Bda%2Bclaro%2Bcom%2Bescadas%2Bno%2Bteto.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1858" src="https://1.bp.blogspot.com/-jPnLpgzAKJg/Xy4MK3bCkEI/AAAAAAABTnQ/s3BsrBYlzxE6VXbP-wW67ApxkuxUjXkGwCPcBGAsYHg/s640/vw%2Bgol%2B1.0%2Bg7%2Bbranco%2B2019-2020%2Bda%2Bclaro%2Bcom%2Bescadas%2Bno%2Bteto.jpg" width="640" /></a></div><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xqszN4jtQUo/XSbJYEbOp8I/AAAAAAAAVBM/G3ZH2nTchY8OvD_wo1zuf6PDwD7dZqFaQCPcBGAYYCw/s2048/20190706_131554.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-xqszN4jtQUo/XSbJYEbOp8I/AAAAAAAAVBM/G3ZH2nTchY8OvD_wo1zuf6PDwD7dZqFaQCPcBGAYYCw/s640/20190706_131554.jpg" /></a></div><p>Considerando modelos da Volkswagen com uma presença global maior na atualidade como o Polo e o T-Cross, é importante observar desde a distorção que se criou no Brasil alçando hatches generalistas à condição de "compacto premium" até as pretensões de sofisticação atribuídas aos SUVs mesmo com a plataforma compartilhada entre ambos. A diferença de pouco mais de 19 centímetros no comprimento e praticamente desprezíveis 9 milímetros na largura que dão ao Polo um footprint menor, e uma distância entre-eixos pouco mais de 8 centímetros maior no T-Cross influa tanto na distribuição do espaço interno quanto num diâmetro de giro pouca coisa mais desfavorável a um SUV, que acaba ironicamente sendo mais voltado a um público essencialmente urbano devido à ausência da opção por tração 4X4 que podia soar útil ao público rural. No tocante a motorizações, enquanto o Polo ainda oferece opções 1.0 e 1.6 de aspiração natural no mercado interno, paralelamente ao 1.0 TSI e ao recentemente introduzido 1.4 TSI que lançam mão do turbo, o T-Cross só dispõe no Brasil dos motores 1.0 e 1.4 TSI apesar de no exterior serem oferecidas versões de fabricação nacional com o motor 1.6 MSI aspirado que em alguns países como a Argentina e o Uruguai serem o único disponível tanto em função da manutenção mais simples devido ao uso de injeção sequencial e aspiração natural em detrimento do turbo e injeção direta quanto de não ser afetado pela incidência de impostos com base na cilindrada observada no Brasil favorecendo o 1.0 TSI além das expectativas de uma redução de consumo de combustível e emissões associada a uma maior facilidade para partida a frio ao se usar o etanol.</p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3X0EmFI_nQg/XSa2zaNNLQI/AAAAAAAAU_M/YoztfY3rdSUvTbK0A7TNRGb7hdbVXVTvgCPcBGAYYCw/s2048/Volkswagen%2BT-Cross%2BHighline%2B250TSI%2B2019%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-3X0EmFI_nQg/XSa2zaNNLQI/AAAAAAAAU_M/YoztfY3rdSUvTbK0A7TNRGb7hdbVXVTvgCPcBGAYYCw/s640/Volkswagen%2BT-Cross%2BHighline%2B250TSI%2B2019%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /><a href="https://1.bp.blogspot.com/-5JXfsO162wM/XSbInRHBM9I/AAAAAAAAVAs/ihPTAdbMXbwCU9zMdmk8QBnHwpbSZdjwACPcBGAYYCw/s2048/20181019_133429.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://1.bp.blogspot.com/-5JXfsO162wM/XSbInRHBM9I/AAAAAAAAVAs/ihPTAdbMXbwCU9zMdmk8QBnHwpbSZdjwACPcBGAYYCw/s640/20181019_133429.jpg" width="640" /></a></div><p>E se por um lado na Europa e em alguns países asiáticos os SUVs não eliminarão os hatches com tanta facilidade devido à questão do espaço ocupado sobre o leito carroçável e para estacionar, por outro vale observar a permanência dos sedans tendo fomentado o desenvolvimento do Volkswagen Virtus baseado no Polo e que hoje é produzido somente no Brasil mas já marca presença na exportação regional, sendo favorecido pela imagem de maior prestígio associada aos sedãs em comparação a um hatch da mesma plataforma em alguns países numa intensidade maior que a anteriormente observada quando o Voyage acompanhava o Gol numa maior quantidade de mercados externos. Em que pese o Virtus alinhar-se ao Polo e portanto beneficiar-se de uma imagem de modernidade reforçada pela presença do modelo que o deu origem em mercados mais desenvolvidos num contraponto ao viés emergente herdado do Gol e que não pode ser desvinculado do Voyage, ambos acabam tendo a exatamente mesma função por mais que a pretensão de uma maior sofisticação posicione o Virtus até com relativo conforto como uma opção para parcelas do público que antes buscariam por um sedan de segmento intermediário enquanto o Voyage não perde o caráter essencialmente funcional que se espera de um popular pau-pra-toda-obra e de certa forma se mantém competitivo também em função de um uso tanto particular quanto profissional que teve uma significativa expansão com a chegada da Uber ao Brasil, e o investimento para aquisição de um sedan generalista permaneça menor que o destinado a um SUV compacto.</p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/--daZ-SH0iF0/Xy4r4dZVe6I/AAAAAAABTn4/1aHHZy6JCfMwhukrmoHQuFh9DcaH-oc0gCPcBGAsYHg/s1800/vw%2Bvoyage%2Bg7%2Bprata%2Bcom%2Bletreiro%2Bdo%2Buber%2Bno%2Bparabrisa%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1800" src="https://1.bp.blogspot.com/--daZ-SH0iF0/Xy4r4dZVe6I/AAAAAAABTn4/1aHHZy6JCfMwhukrmoHQuFh9DcaH-oc0gCPcBGAsYHg/s640/vw%2Bvoyage%2Bg7%2Bprata%2Bcom%2Bletreiro%2Bdo%2Buber%2Bno%2Bparabrisa%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" width="640" /></a></div>Mesmo em meio às drásticas transformações que se observam tanto nas expectativas dos consumidores quanto nas estratégias dos fabricantes de veículos e nas campanhas publicitárias visando abrir o terreno para uma maior concentração de mercado em direção aos SUVs, fatores tão diversos quanto algum grau de conservadorismo ou um orçamento mais modesto dificultam uma eliminação de automóveis com um aspecto mais tradicional. A diferenciação técnica não muito acentuada entre um carro normal e a atual geração de SUVs do tipo crossover é de certa forma uma faca de dois gumes, tendo em vista que a falta de algum recurso mais específico já não justifique uma transição para outra configuração de carroceria a custo maior que não se reflita em vantagens práticas em alguma condição operacional. Enfim, mesmo que não sejam tão enaltecidos ou cobiçados, os populares generalistas ainda se mantém relevantes e até necessários em meio à presença cada vez maior dos SUVs.<br /><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-T7bwLjhOVtM/Xy4r4cc81UI/AAAAAAABTn4/Vpn3yX9WgNU07Xiq1Ii3ZK_dhlzJZbj9gCPcBGAsYHg/s1916/vw%2Bvoyage%2Bg7%2Bprata%2Bcom%2Bletreiro%2Bdo%2Buber%2Bno%2Bparabrisa%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1014" data-original-width="1916" src="https://1.bp.blogspot.com/-T7bwLjhOVtM/Xy4r4cc81UI/AAAAAAABTn4/Vpn3yX9WgNU07Xiq1Ii3ZK_dhlzJZbj9gCPcBGAsYHg/s640/vw%2Bvoyage%2Bg7%2Bprata%2Bcom%2Bletreiro%2Bdo%2Buber%2Bno%2Bparabrisa%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" width="640" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-74261762283615588952020-08-03T00:35:00.001-03:002020-08-03T00:35:00.125-03:005 opções que eu consideraria adaptar num Gurgel Supermini<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dVJ8HSD1Nes/Ue-NW2ArEoI/AAAAAAAAFj4/3nXyE78SO0QVolFh18fNgYy0Nhffc-jMQCPcBGAYYCw/s1600/Photo5403.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" src="https://1.bp.blogspot.com/-dVJ8HSD1Nes/Ue-NW2ArEoI/AAAAAAAAFj4/3nXyE78SO0QVolFh18fNgYy0Nhffc-jMQCPcBGAYYCw/s640/Photo5403.jpg" width="640" /></a></div>O meu entusiasmo pela vida e obra de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, bem como a aversão pelos sabotadores que provocaram a falência da empresa Gurgel Motores através de politicagens sujas, não é novidade para quem me conhece. Um dos projetos que mais me chama a atenção é o dos carros de proposta popular, cujo último desenvolvimento a ser efetivamente comercializado foi o Supermini. Mas como seria de se esperar, especialmente no caso duma empresa pequena para o segmento, após a falência o suprimento de algumas peças específicas do motor Gurgel Enertron de 0.8L ficou escasso, e portanto adaptações não são incomuns destacando-se o uso de motores Volkswagen. E apesar de ainda ser melhor do que jogar fora uma parte tão significativa da história brasileira, o peso e comprimento de um motor que seja adaptado altera a distribuição de peso entre os eixos e pode prejudicar a capacidade de trafegar por terrenos irregulares. Considerando algumas peculiaridades do projeto original, e até contrariando alguns dogmas defendidos por Amaral Gurgel, ao menos 5 motores estariam na minha lista de opções para eventualmente adaptar num Supermini original ou mesmo tentar fazer uma réplica caseira...<div><br /></div><div><b>1 - Yamaha monocilíndrico de 250cc da Fazer/Lander/Ténéré:</b> apesar de ter só 1 cilindro e menos de 400cc e portanto contrariar uma observação feita por Amaral Gurgel quanto à necessidade de ter um motor com pelo menos 2 cilindros e superar 400cc para um carro pequeno alcançar sucesso comercial, o tamanho compacto e a boa disponibilidade de peças de reposição são tentadoras. Recorrendo a uma caixa de reversão como as usadas em transformações de motos para triciclo, ainda que eventualmente fosse necessário posicionar o motor mais à direita para não ter que alterar o túnel de transmissão nem a posição do diferencial num exemplar original, até não seria imprescindível manter o câmbio do carro tão somente para ter uma provisão de marcha à ré. O fato de ser flex, e portanto apto a utilizar não só a gasolina mas também o etanol seria algo a se considerar também, ao menos durante a safra da cana;</div><div><br /></div><div><b>2 - motor da atual Honda CB Twister:</b> com uma rede autorizada até mais abrangente a nível nacional que a da Yamaha, e o fato do mesmo motor já ser usado na CRF250F até para exportação favorecem a logística de manutenção e reposição de peças. A mesma observação quanto à provisão de marcha à ré se mantém;</div><div><br /></div><div><b>3 - Fiat Firefly de 1.0L e 3 cilindros:</b> considerando o tamanho compacto, e o fato de ter mantido uma configuração de duas válvulas por cilindro e comando simples sincronizado por corrente ainda que já conte também com variação de fase, o sucessor do FIRE pode ser uma boa opção para adaptações. Em que pese o fato da Fiat ser constantemente apontada como um dos pivôs da falência da Gurgel, e não se pode negar que foi a mais rápida entre as fabricantes generalistas de origem estrangeira a explorar o aumento do limite de cilindrada dos carros "populares" de 0.8L definidos durante o governo Sarney em atenção à Gurgel para 1.0L durante o governo Collor, a sensação de estar "traindo" Amaral Gurgel ao adaptar um motor Fiat num Supermini seria outro ponto além do incremento na concentração de peso sobre o eixo dianteiro que me faria considerar essa adaptação com algumas ressalvas;</div><div><br /></div><div><b>4 - GM Família II:</b> se a intenção fosse chutar o balde e montar um pocket-rocket, provavelmente seria difícil resistir à tentação de recorrer ao motor Família II desenvolvido enquanto a Opel ainda fazia parte da General Motors e tinha um maior alinhamento com a operação brasileira da Chevrolet. Também seria necessário um grande redimensionamento estrutural para acomodar um motor muito maior e mais pesado que o original e atenuar o inevitável prejuízo à distribuição de peso, de modo que eventualmente fosse uma solução mais fácil de aplicar a uma réplica;</div><div><br /></div><div><b>5 - Greaves G600W:</b> o motor de fabricação indiana foi o primeiro Diesel de aspiração natural a ser certificado nas normas Bharat Stage VI equivalentes à Euro-6, e apesar das óbvias limitações que se esperam de um motor Diesel monocilíndrico de refrigeração líquida na faixa de 0.6L mais voltado aos triciclos "autorickshaw" ou "tuk-tuk" tão comuns na Índia e outros países asiáticos seria tentador usar um motor desses como cobaia para algumas experiências até mesmo com biodiesel. Também não seria de se descartar um eventual downgrade na parte de controle de emissões visando um desempenho menos limitado, e eventualmente ainda estaria suficientemente "limpo" por estar homologado numa norma tão restritiva.</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-iDl38f3nwLo/Ue-Naz07BFI/AAAAAAAAFkA/zcYHFZkKpAcveoCTylGXFptFGQlF2LgnQCPcBGAYYCw/s1000/photo5404.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" src="https://1.bp.blogspot.com/-iDl38f3nwLo/Ue-Naz07BFI/AAAAAAAAFkA/zcYHFZkKpAcveoCTylGXFptFGQlF2LgnQCPcBGAYYCw/s640/photo5404.jpg" width="640" /></a></div></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-26698830524045541122020-08-02T00:00:00.001-03:002020-08-02T00:00:04.246-03:00Nissan Qashqai de 2ª geração, um modelo que segue diferentes abordagens no tocante às motorizações<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-cxf1jB-VLGU/XyYOB_-QyiI/AAAAAAABSg0/F31JczqhcRIBshsvz07pw1X5U5wZ9WIZgCPcBGAsYHg/s1696/nissan%2Bqashqai%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpr%25C3%25A9-facelift%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1696" src="https://1.bp.blogspot.com/-cxf1jB-VLGU/XyYOB_-QyiI/AAAAAAABSg0/F31JczqhcRIBshsvz07pw1X5U5wZ9WIZgCPcBGAsYHg/s640/nissan%2Bqashqai%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpr%25C3%25A9-facelift%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="640" /></a></div>Um modelo único mas com algumas variações interessantes no tocante a motorizações nas diferentes regiões onde é comercializado, o Nissan Qashqai de 2ª geração salta aos olhos por apresentar em alguns mercados tão desenvolvidos quanto Estados Unidos e Canadá quanto outros menores como o Uruguai um motor de 2.0L a gasolina com aspiração natural e injeção convencional nos pórticos de válvula como única opção, enquanto na Europa recorre a outro de 1.3L lançando mão do turbo e da injeção direta para quem queira um a gasolina enquanto as opções turbodiesel incluem tanto o já clássico motor Renault K9K de 1.5L quanto o R9N de 1.7L que é um desenvolvimento mais recente. Mas enquanto para o Canadá a configuração de tração dianteira é a única que ainda pode ser encontrada com a opção pelo câmbio manual enquanto quem prefira 4X4 precisa aceitar o câmbio automático X-Tronic CVT, na Europa a situação é diferente e a tração 4X4 além de ser oferecida somente em conjunto com o câmbio manual só pode ser especificada com o motor turbodiesel de maior cilindrada. Por outro lado, convém observar que em algumas configurações com o câmbio automatizado de dupla embreagem oferecido na Espanha um turbodiesel ainda pode ser mais barato que um similar a gasolina, contrariando aquela idéia de que seria sempre mais caro. A bem da verdade, por mais que o downsizing na Europa ocorra mais em função de incentivos fiscais que vem se mostrando um tanto irreais ao priorizar tão somente uma redução da cilindrada na expectativa de que se reflita em menor consumo de combustível e emissões, a grande força desse fenômeno se dá por políticas tributárias que penalizam desproporcionalmente um motor de cilindrada mais alta e técnicas construtivas mais simples que ofereça o mesmo desempenho na maior parte das condições operacionais e eventualmente possa até ser considerado melhor mesmo numa região de montanha onde ao menos em tese a compensação de altitude proporcionada pelo turbo pode parecer um grande trunfo num primeiro momento. Na prática, além de dispensar o filtro de material particulado que antes estava sendo um problema mais comum nos turbodiesel modernos antes de se alastrar também por essa nova geração de motores a gasolina com injeção direta, um motor maior com aspiração natural ainda tende a apresentar um desempenho melhor desde a partida ao trafegar por uma região de altitude, enquanto num motor que siga o downsizing o turbo-lag mais acentuado devido ao ar rarefeito ainda demoraria mais a chegar mais perto do que possa proporcionar. E ainda tendo em vista a questão das emissões de óxidos de nitrogênio, que num motor a gasolina a princípio podem ser atenuadas simplesmente enriquecendo a injeção para diminuir a temperatura das cargas de ar de admissão, no caso dum motor com injeção nos pórticos de válvula esse resfriamento já ocorre desde a fase de admissão propriamente dita, enquanto num motor com injeção direta teria um intervalo mais curto para ocorrer já avançando pela fase de compressão.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XyDukKpmzj4/XyYOB4QEpuI/AAAAAAABSg0/JrtQUtGk2kgnynWelCFsZiJfbaAJvzrUwCPcBGAsYHg/s1440/nissan%2Bqashqai%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpr%25C3%25A9-facelift%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" src="https://1.bp.blogspot.com/-XyDukKpmzj4/XyYOB4QEpuI/AAAAAAABSg0/JrtQUtGk2kgnynWelCFsZiJfbaAJvzrUwCPcBGAsYHg/s640/nissan%2Bqashqai%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpr%25C3%25A9-facelift%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="640" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-78938387936496989652020-07-27T04:57:00.000-03:002020-07-27T04:57:03.631-03:00Sobre a minha preferência por motores "arcaicos"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-EyESAbeOoJQ/Xx5wiJ_r1II/AAAAAAABQ3o/94aS04iRk1cj1fryFxpQobZOYvVzHV8xACPcBGAsYHg/s1600/Royal%2BEnfield%2BClassic%2B500%2BDesert%2BStorm%2B2019-2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1600" height="216" src="https://1.bp.blogspot.com/-EyESAbeOoJQ/Xx5wiJ_r1II/AAAAAAABQ3o/94aS04iRk1cj1fryFxpQobZOYvVzHV8xACPcBGAsYHg/s320/Royal%2BEnfield%2BClassic%2B500%2BDesert%2BStorm%2B2019-2020.jpg" width="320" /></a></div>Expor alguns motivos que me levam a preferir uma Royal Enfield ao invés duma Harley-Davidson é sempre algo sujeito a questionamentos e objeções, como num <a href="http://cripplerooster.blogspot.com/2020/07/5-motivos-para-as-motos-royal-enfield.html?showComment=1595825767317#c5973552295186775290" target="_blank">comentário feito de forma anônima que eu recebi</a> mas considerei pertinente, e ainda serve de gancho para falar um pouco sobre o porquê da minha preferência por alguns motores um tanto "arcaicos". O anônimo fez objeções tanto ao estilo da linha atual da Royal Enfield, à qual se refere como "motinhas indianas" quanto à notável diferença no tamanho dos motores, e nesse ponto não há como tirar totalmente a razão dele. No entanto, me parece exagerado apontar uma possível "síndrome de vira-lata" como pretexto para que eu defenda motores "menores e mais fracos" diante de outros mais potentes ou complexos.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ncVaSRniH6w/Xx5yR17ZwUI/AAAAAAABQ30/rX7F_-hv-gcDB4kQgDWriMAF4hylMFyAwCLcBGAsYHQ/s1600/harley-davidson%2Bfat%2Bboy%2B2010-2011%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-ncVaSRniH6w/Xx5yR17ZwUI/AAAAAAABQ30/rX7F_-hv-gcDB4kQgDWriMAF4hylMFyAwCLcBGAsYHQ/s320/harley-davidson%2Bfat%2Bboy%2B2010-2011%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="240" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y4rVHjW63Pk/XmV4j4IwcpI/AAAAAAAAy_U/uapzvFKQ3MMshzFgLrsblLzJ6ij2PMmiwCPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BCG%2B125%2BToday%2Bpreta%2Bcom%2Bgrafismos%2Broxos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y4rVHjW63Pk/XmV4j4IwcpI/AAAAAAAAy_U/uapzvFKQ3MMshzFgLrsblLzJ6ij2PMmiwCPcBGAYYCw/s320/Honda%2BCG%2B125%2BToday%2Bpreta%2Bcom%2Bgrafismos%2Broxos.jpg" width="240" /></a></div>Para fazer uma comparação mais parelha, vou tomar como referência a Honda CG desde a "varetada" até a atual 160, e não posso negar que sou mais favorável a algumas características de cada modelo e até gostaria de vê-las combinadas embora me pareça altamente improvável de acontecer. De fato, um comando de válvulas no bloco com sincronização somente por engrenagem me agrada por requerer uma manutenção mais simples, e o japonês Osamu Iida quando foi presidente da filial brasileira da Honda já previu que a turma iria abusar da sorte por aqui como já havia acontecido em alguns países do sudeste asiático onde os motores 2-tempos predominavam porque era mais fácil lembrar de diluir um pouco de óleo na gasolina do que parar a moto para trocar óleo, e os motores com o comando de válvulas no cabeçote sincronizado por corrente não toleravam muito bem que se atrasasse as trocas de óleo. Pode-se creditar a esse motor "varetado" o fato do consumidor brasileiro ter se acostumado aos motores 4-tempos nas motos de pequena cilindrada, mas lançando um olhar sobre a CG 160 não há como negar por exemplo que a injeção eletrônica proporciona mais eficiência durante as diferentes fases do funcionamento do motor, suavizando a marcha-lenta mais cedo após a partida e também promovendo um controle mais preciso das temperaturas dos gases de escape de modo a proporcionar um aquecimento mais rápido do catalisador e reduzindo as emissões de poluentes durante a fase fria. Não vou nem entrar no mérito da refrigeração, e de como me parece pouco provável que os "manos" se dispusessem a aceitar a maior complexidade da refrigeração líquida que poderia trazer vantagens mas a um custo que poucos estão dispostos a pagar na categoria das motos utilitárias, logo tão cedo vai ser difícil desapegar da "arcaica" refrigeração a ar...<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-kVEczy_Zb3o/Xx53ZEt3JVI/AAAAAAABQ4A/ZKLhpI2FcBw1fjZIqFMLCCa9-lhBKtw7gCLcBGAsYHQ/s1600/Honda%2BCG%2B160%2BTitan%2BCombiBrake%2Bvermelha%2Bvista%2Btraseira-direita%2Bpor%2Bcima.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1308" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-kVEczy_Zb3o/Xx53ZEt3JVI/AAAAAAABQ4A/ZKLhpI2FcBw1fjZIqFMLCCa9-lhBKtw7gCLcBGAsYHQ/s320/Honda%2BCG%2B160%2BTitan%2BCombiBrake%2Bvermelha%2Bvista%2Btraseira-direita%2Bpor%2Bcima.jpg" width="261" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fVj91mweheQ/XU88aI6Y73I/AAAAAAAAXNQ/cOOGlZLd_ew5R1jDlJ4xwYkeDJeLlpXGQCPcBGAYYCw/s1600/VW%2BGol%2B1000i%2Bbola%2B%252795%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-fVj91mweheQ/XU88aI6Y73I/AAAAAAAAXNQ/cOOGlZLd_ew5R1jDlJ4xwYkeDJeLlpXGQCPcBGAYYCw/s320/VW%2BGol%2B1000i%2Bbola%2B%252795%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">E comparando motores automotivos, uma comparação que me parece pertinente seria entre o motor Ford CHT rebatizado pela Volkswagen como AE, que em versões de 1.0L e 1.6L chegou a ser usada no Gol bola sempre com injeção eletrônica. É impossível não fazer uma observação sobre o contexto político da década de '90, e como talvez não tivesse sido de todo ruim a Volkswagen arriscar usar no Gol bola o motor do Fusca Itamar ao menos numa versão de entrada eventualmente acrescentando a injeção eletrônica em substituição ao carburador, tendo em vista que mesmo com a discrepância nas faixas de cilindrada entre os "populares" com motor de 1.0L e refrigeração líquida o bom e velho boxer refrigerado a ar privilegiado com a possibilidade de manter-se em 1.6L tinha um bom torque desde regimes de rotação mais modestos que podiam ser bem aproveitados associando-se a uma relação final de transmissão mais longa. Considerando também que o motor no Gol em posição dianteira teria um fluxo melhor para captação de ar tanto para admissão quanto para a refrigeração, o que seria um bom pretexto para algumas experiências para ver até onde o boxer aguentaria alguns aperfeiçoamentos, e o fato de ser um motor mais leve e curto proporciona alguns benefícios que vão desde um melhor equilíbrio de peso entre os eixos até uma menor propensão a rachar o túnel central.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-De56fcp0IqU/XSbPPk-rx9I/AAAAAAAAVBc/xH-FTLYVO34WPXCCufQ63AUjU_DbSJe3gCPcBGAYYCw/s1600/fusca%2Bitamar%2B96%2Bbranco%2Bcom%2Bbarras%2Bno%2Bteto%2Be%2Brack%2Bpor%2Bcima%2Bda%2Btampa%2Bdo%2Bmotor%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-De56fcp0IqU/XSbPPk-rx9I/AAAAAAAAVBc/xH-FTLYVO34WPXCCufQ63AUjU_DbSJe3gCPcBGAYYCw/s320/fusca%2Bitamar%2B96%2Bbranco%2Bcom%2Bbarras%2Bno%2Bteto%2Be%2Brack%2Bpor%2Bcima%2Bda%2Btampa%2Bdo%2Bmotor%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-nc3E_lR_Hgo/Xt6k2FaJFRI/AAAAAAABGIM/oqSkYplb95sKZDny6Ek8MNnV47ZAurtlACPcBGAYYCw/s1600/chevrolet%2Bonix%2Bpremier%2Bturbo%2B2020%2Blaranja%2Btiger%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-nc3E_lR_Hgo/Xt6k2FaJFRI/AAAAAAABGIM/oqSkYplb95sKZDny6Ek8MNnV47ZAurtlACPcBGAYYCw/s320/chevrolet%2Bonix%2Bpremier%2Bturbo%2B2020%2Blaranja%2Btiger%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>Mas no tocante a motores mais recentes, como os 1.0 na configuração de 3 cilindros que finalmente chegou à linha Chevrolet brasileira com aproximadamente duas décadas de atraso, algumas vezes não dá para defender certas simplificações como foi a supressão da injeção direta para recorrer à injeção nos pórticos de válvula com o motor turbo. Sob alegações tão variadas quanto uma maior facilidade para converter ao gás natural, passando obviamente pela questão do custo inicial menor da injeção nos pórticos de válvula, o resultado não foi dos melhores, embora quando a versão hatch do novo Onix chegou já haviam sido sanados os defeitos na calibração eletrônica que culminaram com alguns incêndios no sedan. Enquanto no motor aspirado realmente fazia mais sentido a injeção nos pórticos de válvula, com o turbo teria sido melhor não vacilar, e se fosse o caso oferecer um motor aspirado com cilindrada ligeiramente maior que teria um custo de produção menor e mesmo recolhendo mais imposto o preço final ao consumidor que o preferisse ficaria mais equilibrado, o que resultaria numa desoneração maior para deficientes físicos e taxistas comprando com isenção de IPI e ICMS.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-HM9JNefNXFg/Xt6k3t3pzLI/AAAAAAABGIQ/BjcqZOVX6yQ0w2OLq_VwkNuA2ePlv_AlgCPcBGAYYCw/s1600/chevrolet%2Bonix%2Bpremier%2Bturbo%2B2020%2Blaranja%2Btiger%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-HM9JNefNXFg/Xt6k3t3pzLI/AAAAAAABGIQ/BjcqZOVX6yQ0w2OLq_VwkNuA2ePlv_AlgCPcBGAYYCw/s320/chevrolet%2Bonix%2Bpremier%2Bturbo%2B2020%2Blaranja%2Btiger%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-w9CozZ4PAsk/Xx6GOzka6OI/AAAAAAABQ4M/pjFb3u3KjBMU7B8ajeX9WBhI1UND0PHNQCLcBGAsYHQ/s1600/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bvermelho%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bda%2Bf%25C3%25A1brica%2Bde%2Bp%25C3%25A3es%2Bvital.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-w9CozZ4PAsk/Xx6GOzka6OI/AAAAAAABQ4M/pjFb3u3KjBMU7B8ajeX9WBhI1UND0PHNQCLcBGAsYHQ/s320/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bvermelho%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bda%2Bf%25C3%25A1brica%2Bde%2Bp%25C3%25A3es%2Bvital.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: left;">A bem da verdade, nesse país "agrário com asfalto remendado" onde o Fiat Uno Mille já tomou um espaço que não só o Fusca mas também o Jeep Willys, há alguns aspectos que me causa uma certa surpresa terem evoluído mais lentamente que a parte de motores, como a resistência em tornar mais comum os freios ABS antes da obrigatoriedade que pôs um fim na produção do Uno Mille a meu ver injustificado mesmo considerando que fosse necessário incluir também os airbags. Infelizmente não é possível criar um veículo "perfeito", sendo tudo uma questão de prioridades, mas às vezes um motor mais pé-duro pode ser tão satisfatório quanto ou até mais do que um similar mais moderno. Enfim, a minha preferência por motores "arcaicos" não significa que eu seja totalmente contra a inovação e as melhorias que possam ser proporcionadas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jMqrHQrLjYI/Xx6HpuV2HdI/AAAAAAABQ4Y/MNNCtwDKSsQowapTp99JcNpryJEM8HAlQCLcBGAsYHQ/s1600/jeep%2Bcj-5%2Bbege.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-jMqrHQrLjYI/Xx6HpuV2HdI/AAAAAAABQ4Y/MNNCtwDKSsQowapTp99JcNpryJEM8HAlQCLcBGAsYHQ/s320/jeep%2Bcj-5%2Bbege.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-64432381703243131342020-07-26T00:22:00.002-03:002020-07-26T00:22:42.018-03:00Fusca marrom metálico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-V8fm7sPpMzw/XxeoVejyAqI/AAAAAAABPjo/U3P0mlidJGIKBIFlY6DarJeGbADcPx1hgCLcBGAsYHQ/s1600/Fusca%2B1300-L%2B%252776%2Bmarrom%2Bmet%25C3%25A1lico%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1023" data-original-width="1600" height="204" src="https://1.bp.blogspot.com/-V8fm7sPpMzw/XxeoVejyAqI/AAAAAAABPjo/U3P0mlidJGIKBIFlY6DarJeGbADcPx1hgCLcBGAsYHQ/s320/Fusca%2B1300-L%2B%252776%2Bmarrom%2Bmet%25C3%25A1lico%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" width="320" /></a></div>Ver um Fusca marrom já não é algo tão corriqueiro, mas esse 1300-L ano '76 num tom mais escuro e ao mesmo tempo mais brilhoso do que os que eu vejo de vez em quando me chamou ainda mais a atenção. E convenhamos, mesmo não estando com 100% de fidelidade às características originais da época, além de estar bastante próximo está de muito bom gosto.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-_IrOQSW7c6k/XxeoVbB04zI/AAAAAAABPjk/Qr35GQDXS-oGJFtos9rp2S2en6lu9ylCgCLcBGAsYHQ/s1600/Fusca%2B1300-L%2B%252776%2Bmarrom%2Bmet%25C3%25A1lico%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-_IrOQSW7c6k/XxeoVbB04zI/AAAAAAABPjk/Qr35GQDXS-oGJFtos9rp2S2en6lu9ylCgCLcBGAsYHQ/s320/Fusca%2B1300-L%2B%252776%2Bmarrom%2Bmet%25C3%25A1lico%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><br />cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-36017864431406741862020-07-25T04:07:00.001-03:002020-07-25T04:07:10.408-03:005 motivos para as motos Royal Enfield me agradarem mais que uma Harley-Davidson<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-evXYWH_nOJk/XxoyJibBH2I/AAAAAAABQCE/d0Zi3uHkHngFTC3KuE8jv0GWsVe6qkmMwCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Bcinza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1034" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-evXYWH_nOJk/XxoyJibBH2I/AAAAAAABQCE/d0Zi3uHkHngFTC3KuE8jv0GWsVe6qkmMwCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Bcinza.jpg" width="206" /></a></div>O ressurgimento da Royal Enfield em mercados internacionais, não mais como uma empresa inglesa mas sob administração indiana, é um caso bastante peculiar. A retomada da produção de motos com motor bicilíndrico, caso das Royal Enfield Interceptor 650 Twin recentemente introduzidas no Brasil, dá a entender que a aposta para se firmar em segmentos prestigiosos é ambiciosa. Naturalmente, para uma marca com foco em tradição e nostalgia, comparações com a Harley-Davidson são inevitáveis, e podem até haver motivos para surgir uma preferência pela Royal Enfield destacando-se ao menos 5.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-nt3l1P8Fki4/Xxp94NOd-xI/AAAAAAABQJs/0F4GaPdxuQ0YrQhlcmGYobOnWsUHJVqDQCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2BTwin%2B2019-2020%2BRavishing%2BRed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1108" data-original-width="1600" height="221" src="https://1.bp.blogspot.com/-nt3l1P8Fki4/Xxp94NOd-xI/AAAAAAABQJs/0F4GaPdxuQ0YrQhlcmGYobOnWsUHJVqDQCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2BTwin%2B2019-2020%2BRavishing%2BRed.jpg" width="320" /></a></div><b>1 - importância histórica da marca:</b> não dá para negar que a Royal Enfield tem uma história muito rica, o que já a credencia para buscar um público até semelhante ao da Harley-Davidson sem parecer tão "genérica" quanto as fabricantes generalistas;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xVzex2A8VV8/XxoyPu6XpxI/AAAAAAABQCI/OOtPLN3TyDIXig4B_ORVUX4JqJJPJUQNwCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Blaranja%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1045" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-xVzex2A8VV8/XxoyPu6XpxI/AAAAAAABQCI/OOtPLN3TyDIXig4B_ORVUX4JqJJPJUQNwCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Blaranja%2Bfrt.jpg" width="209" /></a></div><b>2 - disposição de cilindros mais favorável a uma refrigeração homogênea nas bicilíndricas:</b> com um motor parallel-twin, o fluxo de ar para refrigeração chega pela frente em ambos os cilindros, ao invés de passar por um antes e já chegar demasiado quente ao outro como é o caso dos motores tradicionais da Harley-Davidson, além da presença de um radiador de óleo ser também outra vantagem para a atual geração de twins da Royal Enfield;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-hXeA5c96Z6c/XxoySTAeixI/AAAAAAABQCM/cBW73ucIs284QKuU6PtVI3HUx0qXPSC6QCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Blaranja%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="842" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-hXeA5c96Z6c/XxoySTAeixI/AAAAAAABQCM/cBW73ucIs284QKuU6PtVI3HUx0qXPSC6QCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BInterceptor%2B650%2B%252719-%252720%2Blaranja%2Btrs.jpg" width="168" /></a></div><b>3 - custo competitivo:</b> apesar de hoje a Royal Enfield ter voltado a ser uma marca de classe mundial, em que pese o preconceito em função da produção estar concentrada na Índia, ao menos por enquanto a política de preços a favorece diante de outras fabricantes que apostam na nostalgia. E mesmo que o motor parallel-twin vindo numa faixa de cilindrada relativamente modesta de 650cc, seria exagerado crer que uma Interceptor ou uma Continental GT sejam inerentemente "inferiores" aos modelos da Harley-Davidson que em alguns casos chegam perto do triplo da cilindrada;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-NI8mMjgNEbM/XxoyMrx8U6I/AAAAAAABQCE/dAxLcWlj_f0qXwV9mkq8_kqs1Is2yWmegCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BContinental%2BGT%2B650%2B%252719%2527-20%2Bazul%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1061" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-NI8mMjgNEbM/XxoyMrx8U6I/AAAAAAABQCE/dAxLcWlj_f0qXwV9mkq8_kqs1Is2yWmegCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BContinental%2BGT%2B650%2B%252719%2527-20%2Bazul%2Bfrt.jpg" width="212" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-HgSaeEgeU7s/XxoyMqSwnKI/AAAAAAABQCI/dj8cZQGxyacFi70WLPv53evgtP1E_VlnwCPcBGAYYCw/s1600/Royal%2BEnfield%2BContinental%2BGT%2B650%2B%252719%2527-20%2Bazul%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="965" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-HgSaeEgeU7s/XxoyMqSwnKI/AAAAAAABQCI/dj8cZQGxyacFi70WLPv53evgtP1E_VlnwCPcBGAYYCw/s320/Royal%2BEnfield%2BContinental%2BGT%2B650%2B%252719%2527-20%2Bazul%2Btrs.jpg" width="192" /></a></div><b>4 - handling mais adequado a diferentes condições:</b> tanto as novas twin quanto as monocilíndricas mais tradicionais como a Classic 500 tem uma configuração mais favorável para diferentes percursos. É especialmente notável uma maior aptidão para fazer curvas, ponto fraco das opulentas Harley-Davidson;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ev6Jb3eQoNQ/XxvXaCiGh9I/AAAAAAABQQk/x39BKJSv3Rke4PfJ0usgz-L2cGtheyKGQCLcBGAsYHQ/s1600/royal%2Benfield%2Bclassic%2B500%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ev6Jb3eQoNQ/XxvXaCiGh9I/AAAAAAABQQk/x39BKJSv3Rke4PfJ0usgz-L2cGtheyKGQCLcBGAsYHQ/s320/royal%2Benfield%2Bclassic%2B500%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><b>5 - motos que foram feitas para usar:</b> desde quando ainda estava com o foco mais concentrado no mercado indiano, onde a linha monocilíndrica permanece forte mesmo que as versões na faixa de 500cc não possam mais ser vendidas por lá em função do avanço das normas de emissões Bharat Stage 4 para Bharat Stage 6 em abril embora as de 350cc sigam firmes e fortes por lá, as motos Royal Enfield estão longe de ser algo como um mero troféu para exibicionismo. Ao contrário da Harley-Davidson que busca referências de estilo antigas para aplicar a modelos modernos mais orientados ao lazer, a Royal Enfield se manteve por décadas com modelos antigos de verdade sendo atualizados para atender a algumas regulamentações de emissões ou de segurança, e apesar da cilindrada relativamente alta em comparação a modelos generalistas modernos uma Royal Enfield Classic 500 ou a 350 que permanece à venda na Índia não podiam deixar de atender a quem procurasse uma moto para efetivamente usar.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-NYHzxg_PNaM/XxvXcifTRSI/AAAAAAABQQo/NvqmlGhwWpQxuR5W5oUFbbo9OO7odkOJgCLcBGAsYHQ/s1600/royal%2Benfield%2Bclassic%2B500%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-NYHzxg_PNaM/XxvXcifTRSI/AAAAAAABQQo/NvqmlGhwWpQxuR5W5oUFbbo9OO7odkOJgCLcBGAsYHQ/s320/royal%2Benfield%2Bclassic%2B500%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-2716036446890502972020-07-11T19:58:00.002-03:002020-07-11T19:58:15.527-03:00Até que ponto a transição da disposição de motor longitudinal para transversal tornou-se um problema para o Gol?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BnfVi4K76SM/Xwo7lcGX7HI/AAAAAAABM6I/Oyq8UKzzqxwmS_tWmsGpf603BFtPaPA8wCLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BGol%2BG5%2Bprata%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1440" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-BnfVi4K76SM/Xwo7lcGX7HI/AAAAAAABM6I/Oyq8UKzzqxwmS_tWmsGpf603BFtPaPA8wCLcBGAsYHQ/s320/VW%2BGol%2BG5%2Bprata%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="288" /></a></div>Um dos maiores sucessos da Volkswagen no Brasil e em alguns mercados de exportação regional, e que chegou até em países como Rússia, China e Irã numa geração anterior, o Gol sempre teve aquele viés claramente emergente que só depois se tornaria uma prática corriqueira na indústria automotiva. O lançamento do Gol G5 em 2008, incorporando pela primeira vez a disposição de motor transversal que já havia se consolidado na concorrência e até em outros compactos da Volkswagen, repetia uma estratégia que já vinha dando certo desde a década de '80 ao reaproveitar e simplificar a plataforma de algum modelo anterior com presença internacional mais consolidada que no caso do G5 foi a PQ-24 do Polo. A ergonomia muito parecida com a de gerações anteriores, que ainda recorriam à disposição de motor longitudinal bem como mantinha as consequentes limitações que esse layout acarreta para o aproveitamento do espaço interno, mantinha aquela sensação de estar num modelo com o qual a parte mais conservadora do público já estava acostumada, mas consumidores com um perfil mais receptivo a compactos com motor transversal que não se apegavam ao nome consolidado do Gol no mercado já haviam passado a dar uma chance à concorrência.<br /><br />Entre os apreciadores do Gol que priorizam o desempenho, o fato do G5 ter sido oferecido somente com motores EA-111 em versões de 1.0L e 1.6L desagradava alguns, mesmo que a princípio não seja tecnicamente inviável adaptar um EA-827 "AP" de 1.8L ou 2.0L por conta própria para tentar recriar algumas versões esportivas que marcaram época em outros períodos históricos. E mesmo a alegação da disposição de motor transversal favorecer a eficiência do conjunto de transmissão não convence a todos, tendo em vista que na época do motor longitudinal os semi-eixos dianteiros eram simétricos e assim não ocorria o torque-steer, que é quando um lado "puxa" mais numa aceleração mais intensa e costuma afetar mais exatamente veículos com o motor posicionado transversalmente. De fato, para o público generalista essa característica se mostra irrelevante na maior parte das situações, e também é relativamente fácil de compensar mediante o uso de um contrapeso no semi-eixo mais curto, logo não seria de se esperar que uma rejeição muito expressiva ao Gol G5 pudesse se originar somente devido à alteração na disposição do motor, mesmo sendo a mudança mais drástica já ocorrida na história do Gol desde o início do ciclo evolutivo ainda na década de '80.<br /><br />Certamente o fato de ter sido assumida uma estratégia conservadora e claramente destinada a países emergentes, que por si só a princípio soa pouco convidativa ao desenvolvimento de versões especiais que pudessem atrair um público mais exigente no tocante ao desempenho e experimentasse melhor as características dinâmicas dessa configuração, contribuiu para que o Gol deixasse de ser tão apreciado por uma classe média inebriada desde a reabertura do mercado automobilístico brasileiro na década de '90. A demora em oferecer um câmbio automático propriamente dito, enquanto o automatizado I-Motion que foi opcional em versões com o motor de 1.6L tornou-se alvo de críticas, também facilitou a ascensão de concorrentes em meio à maior aceitação do câmbio automático pelo público generalista no Brasil. Enfim, tendo em vista o foco mais direcionado a um perfil menos abrangente dentre tantos que se apegavam ao Gol pura e simplesmente pela tradição do modelo ou da marca Volkswagen, não é possível ter plena certeza de que a transição de motor longitudinal para transversal tenha realmente se tornado um problema para o G5.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-qqqk1O-nIKI/Xwo7pZZf6tI/AAAAAAABM6M/92o0Wi82KF8mWUCaBKypn1eq0TsHiHpHwCLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BGol%2BG5%2Bprata%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1121" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-qqqk1O-nIKI/Xwo7pZZf6tI/AAAAAAABM6M/92o0Wi82KF8mWUCaBKypn1eq0TsHiHpHwCLcBGAsYHQ/s320/VW%2BGol%2BG5%2Bprata%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" width="224" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-53837106109636414372020-07-07T01:27:00.002-03:002020-07-07T01:27:45.386-03:005 motivos para ter sido um eventual erro a Fiat tirar o Uno Mille de linha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zYhii0bq5oQ/XwJnjxwyh1I/AAAAAAABLuQ/KmoAzOQIQkUZe-Am1KfCuR01fVbQ_kYbQCLcBGAsYHQ/s1600/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bbranco%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="961" data-original-width="1600" height="192" src="https://1.bp.blogspot.com/-zYhii0bq5oQ/XwJnjxwyh1I/AAAAAAABLuQ/KmoAzOQIQkUZe-Am1KfCuR01fVbQ_kYbQCLcBGAsYHQ/s320/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bbranco%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>Um modelo bastante tradicional, mas que sucumbiu às normas de segurança implementadas em 2014 com a obrigatoriedade de freios ABS e airbag, o Fiat Uno Mille até poderia ter facilmente atendido às regulamentações em vigor se não fosse pela tentativa de enxugar o portfólio de hatches compactos da marca no Brasil. O fogo amigo à época direcionado pelo Palio Fire que havia conquistado um espaço no segmento de frotas empresariais, a chegada de uma 2ª geração inédita do Uno em 2010, bem como a nova geração do Palio lançada em 2011, levaram a crer que o Mille finalmente pudesse sair de cena sem deixar saudade junto a um público tradicional, mas está longe de ser uma verdade absoluta. Ao menos 5 motivos levam a crer que o fim da produção do Uno Mille tenha sido na prática um erro:<br /><br /><b>1 - conquista de um público rural:</b> engana-se quem imagina que todo sitiante/colono/caipira anda de caminhonete 4X4, principalmente em função dos altos custos de aquisição e manutenção, e o Fiat Uno Mille caiu nas graças de uma parte considerável da população do interior. O fato de ter sido por uma parte considerável do ciclo de produção o modelo mais barato do Brasil desde que o motor 1.0 foi introduzido para o Fiat Uno brasileiro certamente pesou a favor da aproximação com um segmento tão conservador do mercado;<br /><br /><b>2 - viabilidade técnica para incorporar os itens obrigatórios:</b> além do airbag para motorista e dos freios com ABS já terem sido oferecidos brevemente como opcionais no final dos anos '90 ao menos para os utilitários derivados da mesma plataforma, a possibilidade de substituir o painel original pelo usado no Palio de 1ª geração como já foi feito de forma independente por alguns proprietários podia dispensar a necessidade de redesenhar o painel do Uno para acomodar o airbag para passageiro. No fim das contas, ainda que possa ser questionada a efetividade do airbag num modelo de projeto antigo como o Fiat Uno Mille, o público generalista brasileiro não dava tanta atenção à segurança veicular e em último caso pode-se dizer que permaneceria mais seguro que outros modelos já fora de linha e que são ainda mais defasados nesse aspecto mas permanecem em operação devido à inexistência de um programa de "renovação de frota" com efetivas condições de atender a uma parte da população que está cada vez mais afastada da possibilidade de comprar um carro 0km;<br /><br /><b>3 - competitividade diante de carros chineses:</b> um aspecto que pode ser atribuído tanto ao projeto essencialmente simples quanto ao custo de desenvolvimento já amortizado, e também à má qualidade que se observa naquela geração de carros chineses que vinha chegando ao Brasil num período que antecedia o fim da produção do Fiat Uno Mille, mas a possibilidade de manter um preço competitivo diante do dumping chinês e a rede de assistência técnica mais consolidada pelo território nacional seriam outras vantagens. Vale lembrar alguns fatos que denegriram os carros chineses em outros países, como o uso de amianto em material de atrito de freios e embreagem e juntas do motor mesmo que já fosse proibido;<br /><br /><b>4 - bom aproveitamento de espaço:</b> em proporção ao tamanho externo, o Fiat Uno Mille ainda tinha um volume razoável no habitáculo. Comparado a alguns subcompactos mais recentes que vem sendo cada vez mais "especializados" para uso urbano e necessitam sacrificar do espaço para passageiros e bagagem de modo a permanecer com dimensões diminutas, o Mille ainda permaneceria justificável mesmo sob alegações de que não tenha a estrutura adequadamente dimensionada para oferecer um mesmo grau de segurança em colisões que alguns modelos atualmente direcionados a um nicho de entrada;<br /><br /><b>5 - versatilidade:</b> reunindo uma aptidão a condições de rodagem mais severas no interior e em zonas periféricas com um tamanho ainda conveniente para uso urbano e um bom espaço interno, o Fiat Uno Mille acabava sendo uma boa opção para consumidores com diferentes perfis e não se dispunham ou não poderiam partir para um modelo mais "especializado" para o off-road nem algum subcompacto essencialmente urbanóide que não atendesse bem a uma família em viagens ocasionais. Também fez sucesso junto a frotas de empresas por conta dessa mesma versatilidade e do baixo custo operacional.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-axByl8rLvCw/XwJnk3ph1bI/AAAAAAABLuU/DOcoppAeuSoKTEeqrLcHqMwcJ0r0Gy8CACLcBGAsYHQ/s1600/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bbranco%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-axByl8rLvCw/XwJnk3ph1bI/AAAAAAABLuU/DOcoppAeuSoKTEeqrLcHqMwcJ0r0Gy8CACLcBGAsYHQ/s320/fiat%2Buno%2Bmille%2Bway%2Bbranco%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-18864971262949865042020-07-05T20:45:00.000-03:002020-07-05T20:45:02.931-03:00Posição da luz de ré no Hyundai HB20 de 2ª geração: detalhe que pode passar despercebido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-4RIsKo7irnI/XwJgxASWg9I/AAAAAAABLt8/8Vk3XGgC9A4WdPmoD-okOcF0sFb0UZmLQCLcBGAsYHQ/s1600/hyundai%2Bhb20%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcom%2Bluz%2Bde%2Br%25C3%25A9%2Bdo%2Blado%2Berrado%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1457" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-4RIsKo7irnI/XwJgxASWg9I/AAAAAAABLt8/8Vk3XGgC9A4WdPmoD-okOcF0sFb0UZmLQCLcBGAsYHQ/s320/hyundai%2Bhb20%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcom%2Bluz%2Bde%2Br%25C3%25A9%2Bdo%2Blado%2Berrado%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" width="291" /></a></div>Um dos maiores sucessos comerciais dentre os carros compactos mais atuais do mercado brasileiro, o Hyundai HB20 chegou à 2ª geração com um desenho controverso que suscitou algumas críticas. Mas sem fazer juízo de valor, algo que não deixou de chamar a minha atenção foi a posição da luz de ré no lado esquerdo, característica pouco usual nos automóveis com o cockpit no mesmo lado. Pela norma estabelecida na União Européia, onde usar somente uma luz de ré no lado do passageiro era permitido quando a luz de neblina traseira estivesse instalada do lado do motorista, ao se começar a imitar esse mesmo padrão de uma única luz de ré no Brasil mesmo que uma lanterna de neblina contralateral não seja obrigatória predominou o formato seguido nos países que adotam a mão continental com a luz de ré à direita. Caso o Hyundai HB20 tivesse versões RHD com o cockpit à direita para exportação, até seria de se esperar que alguns saíssem com a luz de ré do lado esquerdo que seria o do passageiro, e o formato das lanternas inferiores onde está montada a luz de ré até facilitaria inverter a montagem sem precisar desenvolver conjuntos dessas peças totalmente diferentes para cada região.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-eSMqdrDAD1s/XwJgt5-4GlI/AAAAAAABLtw/C431dTmm_msr-6Iu3F3rFSX-S6MHgqcBgCLcBGAsYHQ/s1600/hyundai%2Bhb20%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcom%2Bluz%2Bde%2Br%25C3%25A9%2Bdo%2Blado%2Berrado%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1160" data-original-width="1600" height="231" src="https://1.bp.blogspot.com/-eSMqdrDAD1s/XwJgt5-4GlI/AAAAAAABLtw/C431dTmm_msr-6Iu3F3rFSX-S6MHgqcBgCLcBGAsYHQ/s320/hyundai%2Bhb20%2Bde%2B2%25C2%25AA%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcom%2Bluz%2Bde%2Br%25C3%25A9%2Bdo%2Blado%2Berrado%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-uQ-26tODaHQ/XwJguW3XadI/AAAAAAABLt0/IP84u4kWocQnE9cDwviMdtROSb5unw9oACLcBGAsYHQ/s1600/busscar%2Burbanuss%2Bvolkswagen%2B16-210co%2Beuro-2%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-uQ-26tODaHQ/XwJguW3XadI/AAAAAAABLt0/IP84u4kWocQnE9cDwviMdtROSb5unw9oACLcBGAsYHQ/s320/busscar%2Burbanuss%2Bvolkswagen%2B16-210co%2Beuro-2%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>Foi impossível não lembrar o caso dos ônibus Busscar Urbanuss do final da década de '90 e início dos anos 2000, que traziam a única luz de ré somente no lado esquerdo sem nem sequer incorporar algum espaço para montar uma lanterna traseira de neblina ou alterar as respectivas posições de acordo com a configuração do cockpit. Ainda mais curioso é o conjunto de iluminação externa aparentemente ser dimensionado de acordo com uma antiga normativa da África do Sul, que exigia refletores tipo "olho de gato" circulares de cor branca na parte dianteira além dos refletores traseiros na cor vermelha que são amplamente usados em todo o mundo. Embora inicialmente a posição da luz de ré no Hyundai HB20 de 2ª geração tenha demorado mais a me chamar a atenção que no caso do Busscar Urbanuss, a surpresa ao constatar que a posição estaria "errada" foi praticamente a mesma.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0OJiHPiOFk8/XwJgvioI-sI/AAAAAAABLt4/JUAjkFKHFNElZMJhn1X3hYkSKDrg4Si2QCLcBGAsYHQ/s1600/busscar%2Burbanuss%2Bvolkswagen%2B16-210co%2Beuro-2%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1600" height="192" src="https://1.bp.blogspot.com/-0OJiHPiOFk8/XwJgvioI-sI/AAAAAAABLt4/JUAjkFKHFNElZMJhn1X3hYkSKDrg4Si2QCLcBGAsYHQ/s320/busscar%2Burbanuss%2Bvolkswagen%2B16-210co%2Beuro-2%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-87732906715472288742020-06-20T00:09:00.002-03:002020-06-20T00:09:53.235-03:00Teria sido mais adequado às condições brasileiras o Jeep CJ-3B ao invés do CJ-5?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-lLcdYUOEvOs/Xuw_tTMyAAI/AAAAAAABIV4/yhJGBDECYMc8Gt7mk2DKoBtIwlzJ5w3BQCPcBGAYYCw/s1600/Jeep%2BCJ-3B%2Bpreto%2Bperfil%2Bdianteiro%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1500" height="227" src="https://1.bp.blogspot.com/-lLcdYUOEvOs/Xuw_tTMyAAI/AAAAAAABIV4/yhJGBDECYMc8Gt7mk2DKoBtIwlzJ5w3BQCPcBGAYYCw/s320/Jeep%2BCJ-3B%2Bpreto%2Bperfil%2Bdianteiro%2Besquerdo.jpg" width="320" /></a></div>É muito comum supor que um veículo da geração imediatamente anterior de uma linha vá sempre ser "inferior" ao substituto, mas em alguns casos está longe de condizer com a realidade. Considerando a similaridade técnica e construtiva entre diferentes gerações em modelos como o clássico Jeep CJ, fica evidente que uma suposta defasagem pode esconder algumas vantagens práticas que não sobressaem a um primeiro olhar desatento. No caso específico do Jeep, o CJ-3B que chegou somente importado é um daqueles exemplos de quando poderia ter sido melhor prolongar o ciclo do modelo supostamente defasado no mercado brasileiro, ainda que eventuais aperfeiçoamentos pudessem ser aplicados como se chegou a implementar no sucessor.<br /><br />Comprimento, largura, distância entre-eixos e diâmetro de giro um pouco menores em comparação ao CJ-5 que teve produção nacional fariam do CJ-3B mais indicado para enfrentar algumas condições de rodagem no interior ao proporcionar maior mobilidade diante de alguns obstáculos que pudessem ser encontrados. E mesmo considerando ainda uma intensa urbanização que o Brasil vivenciou durante o regime militar, exatamente o porte compacto ainda o mantinha satisfatório para atender ao público de grandes centros urbanos numa época em que o Fusca reinava absoluto, de modo que a rusticidade até certo ponto excessiva seria compreensível. Tendo em vista que por alguns anos o Jeep CJ-5 chegou a ter um preço menor que o de um Fusca 0km, não seria o caso de se duvidar que um CJ-3B poderia ter alcançado um valor até mais competitivo mesmo que tivesse saído de fábrica com uma capota rígida semelhante às que eram oferecidas como acessórios, em função da menor quantidade de chapa de aço necessária para produzir a carroceria e por ter usado só o motor com 4 cilindros da série Hurricane ao invés duma versão de 6 cilindros inicialmente usada pelo CJ-5 brasileiro antes de ser substituído pelo motor OHC do Ford Maverick com 4 cilindros.<br /><br />No tocante a motores, o fato do CJ-3B se diferenciar do antecessor CJ-3A principalmente na altura do cofre do motor se devia à substituição do motor Go-Devil de válvulas no bloco pelo Hurricane que já tinha as válvulas de admissão no cabeçote, o que por si só já se mostrava tão favorável à adaptação de motores mais complexos quanto o CJ-5. Vale destacar que na Espanha o CJ-3B foi produzido com os motores Perkins 4.108 e Barreiros C-24/C-65 dada a preferência pelo Diesel naquele mercado, indo ao menos até '83 quando no Brasil encerrou-se a produção do CJ-5, e portanto já cabe até destacar o quão equivocado pode ser tratar uma geração mais antiga de um mesmo modelo como algo "inferior". Enfim, considerando que um tamanho mais compacto poderia beneficiar boa parte dos operadores, e melhorias de ordem técnica como novos motores e freios dianteiros a disco foram incorporadas em versões espanholas do CJ-3B a exemplo do que aconteceu com o CJ-5 no Brasil, eventualmente teria sido mesmo precipitado descartar o CJ-3B durante o ciclo de produção nacional do Jeep CJ.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XOXW-wMP4i0/Xuw_eT8YmcI/AAAAAAABIV0/mK3e5zmjeTEUZ89-HGasRvmblowbm4SvwCPcBGAYYCw/s1600/Jeep%2BCJ-3B%2Bpreto%2Bperfil%2Btraseiro%2Besquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1074" data-original-width="1276" height="269" src="https://1.bp.blogspot.com/-XOXW-wMP4i0/Xuw_eT8YmcI/AAAAAAABIV0/mK3e5zmjeTEUZ89-HGasRvmblowbm4SvwCPcBGAYYCw/s320/Jeep%2BCJ-3B%2Bpreto%2Bperfil%2Btraseiro%2Besquerdo.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-78545723080941666072020-06-16T00:17:00.000-03:002020-06-16T00:17:03.676-03:003 pretextos para preferir um motor com menos cilindros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-NdD8C2uKAf8/XuW-GFwfSYI/AAAAAAABG40/6i5DdzagBqEVmYiIxjidbIh4TcsP8nchQCPcBGAYYCw/s1600/bmw%2B1602%2Bcabriolet%2B%252771%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="957" data-original-width="1600" height="191" src="https://1.bp.blogspot.com/-NdD8C2uKAf8/XuW-GFwfSYI/AAAAAAABG40/6i5DdzagBqEVmYiIxjidbIh4TcsP8nchQCPcBGAYYCw/s320/bmw%2B1602%2Bcabriolet%2B%252771%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>Às vezes pode parecer que a quantidade de cilindros vá ser especialmente determinante para algumas características de um motor, desde a suavidade de marcha até a eficiência geral, passando pelo custo de fabricação. Um exemplo interessante foi o do motor BMW M10, usado em modelos como o 1602 da década de '70 e cujo bloco também serviu de base para o motor M12 destinado à Fórmula 1 com o qual Nelson Piquet conquistou o 2º de 3 campeonatos na categoria em '83 com apenas 4 cilindros em meio aos V6 que dominavam a primeira "era turbo". Mas nem mesmo algumas vitórias na vitrine de tecnologia automotiva que a Fórmula 1 representou durante algumas décadas conseguiram convencer o público generalista de que um motor com menos cilindros possa ser efetivamente melhor em alguns casos, embora haja uma série de outros pretextos mais práticos que possam ressaltar tais condições.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ca4X_nNKK-8/XuW-GPnD3wI/AAAAAAABG40/PXzhbifycRIXtr3bTTPAXV8nNH70vpyUACPcBGAYYCw/s1600/bmw%2B1602%2Bcabriolet%2B%252771%2Bazul%2Bperfil%2Btraseiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="953" data-original-width="1600" height="190" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ca4X_nNKK-8/XuW-GPnD3wI/AAAAAAABG40/PXzhbifycRIXtr3bTTPAXV8nNH70vpyUACPcBGAYYCw/s320/bmw%2B1602%2Bcabriolet%2B%252771%2Bazul%2Bperfil%2Btraseiro.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-lskV94pbGfU/XuXFy62mKzI/AAAAAAABG48/BJjI_oVuA3o8UxWLj72cPBCPqcoN3QeswCPcBGAsYHg/s1600/volkswagen%2Bdelivery%2B6.160%2Bprime%2Bda%2Bind%25C3%25BAstria%2Bde%2Bp%25C3%25A3es%2Bmentus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1138" data-original-width="1600" height="227" src="https://1.bp.blogspot.com/-lskV94pbGfU/XuXFy62mKzI/AAAAAAABG48/BJjI_oVuA3o8UxWLj72cPBCPqcoN3QeswCPcBGAsYHg/s320/volkswagen%2Bdelivery%2B6.160%2Bprime%2Bda%2Bind%25C3%25BAstria%2Bde%2Bp%25C3%25A3es%2Bmentus.jpg" width="320" /></a></div><b>1 - menos partes móveis:</b> além do custo envolvido nos processos industriais de forja e usinagem que a produção de uma maior quantidade de componentes acarreta, não se pode ignorar reduções no atrito e na inércia que por exemplo um comando de válvulas mais simples, compacto e leve já proporciona, bem como efeitos na economia de combustível e redução de emissões. Não é à toa que às vezes um motor mais pé-duro com 4 cilindros como o Cummins ISF2.8 que equipa o caminhão Volkswagen Delivery 6.160 parece uma opção razoável apesar da potência e torque desproporcionalmente mais modestos em comparação a um V6 de 3.0L como o Ford Lion/Jaguar AJD ainda usado no Land Rover Discovery 5 Td6 cuja complexidade é bastante conhecida. Só pelo ISF2.8 ter os 4 cilindros dispostos em linha, já tem um cabeçote a menos, e ainda tem um eixo único de comando de válvulas enquanto o AJD V6 tem 2 para cada cabeçote, totalizando 4 eixos de comando;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XepIzz3LrRs/XuXHHdlMwYI/AAAAAAABG5I/hcRtnoHAsNAxz-MOI9SYgHNsRD2_opyRACPcBGAsYHg/s1600/Land%2BRover%2BDiscovery%2B2019%2Bbranca%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-XepIzz3LrRs/XuXHHdlMwYI/AAAAAAABG5I/hcRtnoHAsNAxz-MOI9SYgHNsRD2_opyRACPcBGAsYHg/s320/Land%2BRover%2BDiscovery%2B2019%2Bbranca%2Bfrt.jpg" width="320" /></a></div><b>2 - avanços na mitigação do turbo-lag:</b> naturalmente quando um motor com os cilindros em V usa 2 turbocompressores de tamanho menor em cada bancada ao invés de um único pode parecer melhor, tendo em conta a mitigação do turbo-lag tanto devido ao posicionamento mais próximo aos coletores de escapamento quanto por terem uma menor inércia individual, mas não cabe ignorar que um turbo único com tamanho maior possa proporcionar bons resultados num motor com 4 cilindros em linha tanto por já estar mais próximo do coletor de escape quanto por ser possível recorrer a uma turbina twin-scroll ou "bipulsativa" que proporciona maior eficiência na pressurização. E apesar de que as tubulações mais complexas que a configuração twin-turbo requer, bem como resfriadores de ar (intercooler) separados para cada linha de pressurização, não há impedimento para que seja usada em motores com os cilindros em linha, de modo que seria tecnicamente possível até mesmo uma eventual nova geração de motores turbodiesel com 4 cilindros comparável ao Cummins ISF2.8 substituir o AJD sem deixar saudades;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-uH-MB_b-T3E/XuXIOuwer-I/AAAAAAABG5Q/EyiZyuGsKbgu8I9MhHtkSRGCBvJn-9rTgCPcBGAsYHg/s1600/Land%2BRover%2BDiscovery%2B2019%2Bbranca%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-uH-MB_b-T3E/XuXIOuwer-I/AAAAAAABG5Q/EyiZyuGsKbgu8I9MhHtkSRGCBvJn-9rTgCPcBGAsYHg/s320/Land%2BRover%2BDiscovery%2B2019%2Bbranca%2Btrs.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DnMP0qIkVvE/XuXNeK3cFeI/AAAAAAABG5c/cHHpxEAh-u4eVYXL9Y_-DvmRUd2CWo7vACPcBGAsYHg/s1600/Fusca%2B1300-L%2B%252778%2Bem%2Bpreto%2Be%2Bbranco%2Bperfil%2Besquerdo-dianteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-DnMP0qIkVvE/XuXNeK3cFeI/AAAAAAABG5c/cHHpxEAh-u4eVYXL9Y_-DvmRUd2CWo7vACPcBGAsYHg/s320/Fusca%2B1300-L%2B%252778%2Bem%2Bpreto%2Be%2Bbranco%2Bperfil%2Besquerdo-dianteiro.jpg" width="320" /></a></div><b>3 - refrigeração mais homogênea:</b> não é novidade que o Fusca e outros modelos equipados com o motor Volkswagen boxer de 4 cilindros refrigerado a ar costumam apresentar uma deficiência na refrigeração, de modo que frequentemente o 3º cilindro costuma apresentar temperaturas mais altas que os demais.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ai_WsISKbh8/XuXNeDUdvbI/AAAAAAABG5c/1XZhQw3WBBwksuhx-fcNFdJvYiHlDd2OACPcBGAsYHg/s1600/Fusca%2B1300-L%2B%252778%2Bem%2Bpreto%2Be%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ai_WsISKbh8/XuXNeDUdvbI/AAAAAAABG5c/1XZhQw3WBBwksuhx-fcNFdJvYiHlDd2OACPcBGAsYHg/s320/Fusca%2B1300-L%2B%252778%2Bem%2Bpreto%2Be%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" width="320" /></a></div>Irregularidades no percurso do ar de impacto ao redor das camisas de cilindro e dos cabeçotes seriam menos intensas num motor boxer de 2 cilindros por exemplo, e não há impedimento para a produção de motores flat-twin refrigerador a ar e óleo com uma cilindrada compatível a um bom desempenho num modelo do porte do Fusca, tomando por referência o bom e velho motor BMW "oilhead" que tão bem serviu a motocicletas como a BMW R 1150 GS;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-9_w8-GfzE6I/XuXQIW8KLAI/AAAAAAABG5o/U1W5ZBAdBFkAVSpbkOk0NKSLBk6zjO6eQCLcBGAsYHQ/s1600/20181213_180307.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-9_w8-GfzE6I/XuXQIW8KLAI/AAAAAAABG5o/U1W5ZBAdBFkAVSpbkOk0NKSLBk6zjO6eQCLcBGAsYHQ/s320/20181213_180307.jpg" width="240" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Fi3fbn1jOsY/XuXWYWROmsI/AAAAAAABG6A/aYfsKuhodoMnCwiUqE1yFWrPvIFPjngBACLcBGAsYHQ/s1600/BMW%2BG310R%2B2019%2Bbranca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Fi3fbn1jOsY/XuXWYWROmsI/AAAAAAABG6A/aYfsKuhodoMnCwiUqE1yFWrPvIFPjngBACLcBGAsYHQ/s320/BMW%2BG310R%2B2019%2Bbranca.jpg" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-QPkCJPo-0Sw/XuXWZa6CYbI/AAAAAAABG6E/hvOiyqlKEwgcVkz74TkPwr0PXweeCMJfACLcBGAsYHQ/s1600/BMW%2BG310GS%2B2019%2Bpreta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1521" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-QPkCJPo-0Sw/XuXWZa6CYbI/AAAAAAABG6E/hvOiyqlKEwgcVkz74TkPwr0PXweeCMJfACLcBGAsYHQ/s320/BMW%2BG310GS%2B2019%2Bpreta.jpg" width="304" /></a></div>Naturalmente é impossível estabelecer uma verdade absoluta no tocante a motores, como a própria BMW Motorrad demonstra ao abranger desde as G310 R e GS com o motor de 1 cilindro projetado originalmente em função de atender às condições de mercado da Índia numa parceria com a empresa TVS até a opulência das K1600 com um glorioso "seis canecos" que já seria capaz até de movimentar um carro de porte médio. Mas a princípio, assim como a BMW demonstrou numa circunstância mais extrema ao levar um motor com 4 cilindros à glória máxima do automobilismo na década de '80, uma solução técnica mais modesta como recorrer a uma quantidade menor de cilindros pode servir bem a algumas utilizações.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-j5oMELNeiNA/XuXTyd3_hGI/AAAAAAABG50/WWMin--7-I4cv4Wjt6CAhrIsNUHPEBydQCPcBGAsYHg/s1600/BMW%2BK%2B1600%2BBagger%2B2018-2019%2Bvista%2Bdireita%2Bfrontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-j5oMELNeiNA/XuXTyd3_hGI/AAAAAAABG50/WWMin--7-I4cv4Wjt6CAhrIsNUHPEBydQCPcBGAsYHg/s320/BMW%2BK%2B1600%2BBagger%2B2018-2019%2Bvista%2Bdireita%2Bfrontal.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-mv9drWMfNko/XuXTyeBTNWI/AAAAAAABG50/0WCc45_mibIReFnukiZhxMOIbsBuDF3-wCPcBGAsYHg/s1600/BMW%2BK%2B1600%2BBagger%2B2018-2019%2Bvista%2Btraseira%2Bdireita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-mv9drWMfNko/XuXTyeBTNWI/AAAAAAABG50/0WCc45_mibIReFnukiZhxMOIbsBuDF3-wCPcBGAsYHg/s320/BMW%2BK%2B1600%2BBagger%2B2018-2019%2Bvista%2Btraseira%2Bdireita.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-59369001582689691622020-06-10T00:00:00.000-03:002020-06-10T00:00:02.054-03:005 motivos que ainda me fariam considerar a hipótese de comprar um Fusca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YMZwTyq3d_g/Xsw_ASQp9MI/AAAAAAABD_k/SMcUaLtWB4IkYw38m-NkuCVQq0eWgX7GwCPcBGAYYCw/s1600/Fusca%2B1300%2Bbege%2Bde%2Blanterna%2Bfina%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1550" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-YMZwTyq3d_g/Xsw_ASQp9MI/AAAAAAABD_k/SMcUaLtWB4IkYw38m-NkuCVQq0eWgX7GwCPcBGAYYCw/s320/Fusca%2B1300%2Bbege%2Bde%2Blanterna%2Bfina%2Bvisto%2Bde%2Bfrente.jpg" width="222" /></a></div>Dentre tantos carros que marcaram a história do Brasil, não há dúvidas de que o Fusca se destaca pela relevância que alcançou como um sucesso comercial durante o primeiro ciclo de produção, e também por haver sido alçado à condição de um verdadeiro ícone cultural. Em conversas com estrangeiros, às vezes a popularidade do besouro no país chega a ser objeto de mais atenção que temas como o samba, o futebol, a cachaça e a feijoada. E por mais que já não seja tão comum se deparar com um Fusca em uso cotidiano como ainda era por volta de 15 anos atrás, ainda há uma série de motivos que me levam a não considerar tão absurda a possibilidade de comprar um.<br /><br /><b>1 - o fator nostalgia:</b> não posso negar que esse eventualmente seja o motivo mais relevante. Mesmo que um carro "popular" moderno pareça uma opção um tanto óbvia, além do mais que recentemente é mais incomum encontrar assistência técnica independente que não trate o Fusca com algum descaso, é inegável que deixou marcas na memória afetiva da imensa maioria dos brasileiros com mais de 20 anos;<br /><br /><b>2 - aptidão para trafegar em condições ambientais severas:</b> não só o velho mote de que "o ar não ferve nem congela", amplamente reverberado na publicidade, mas também a configuração de motor e tração traseiros favorecendo a trafegabilidade nas mais variadas condições de terreno ainda são bons argumentos a favor do Fusca. Se usar pneus mais cravudos atrás e em último caso adaptar um sistema de frenagem seletiva manual individual das rodas traseiras, chega a lugares onde muitos veículos 4X4 destinados a um mero exibicionismo jamais chegarão;<br /><br /><b>3 - flexibilidade para fazer uma restomod:</b> pode parecer contraditório defender um carro "velho" e demonstrar alguma simpatia por alterações substanciais na parte mecânica, mas a bem da verdade um Fusca bem reformado mesmo que se altere da motorização aos freios passando pelas suspensões para não ficar devendo em praticamente nada a modelos mais modernos nesse aspecto ainda preservaria uma parte considerável da imagem nostálgica. E se fosse o caso de radicalizar mais, o fato de contar com um chassi separado da carroceria possibilita até algo mais drástico como fazer um chassi novo já incorporando até algumas melhorias que inicialmente pareçam impossíveis ou muito improváveis de implementar num Fusca, mas manter as linhas básicas originais ao olhar somente pelo lado de fora;<br /><br /><b>4 - tamanho suficientemente compacto em comparação a modelos modernos:</b> por mais que possa ser questionada a capacidade volumétrica para bagagens, e o acesso ao interior seja prejudicado pela configuração de apenas duas portas, o entre-eixos curto e a largura total abaixo da média dos modelos mais vendidos na atualidade fazem com que um Fusca não esteja tão desfavorecido. O comprimento não chega a ser tão favorecido nesse aspecto, mas também não chega a estar numa desvantagem que se faça notar;<br /><br /><b>5 - motivação cultural:</b> por mais que alguns ignorantes possam subestimar a preservação de veículos clássicos como atividade de cunho cultural, especialmente em meio à demonização que tem sido feita com relação ao automóvel por setores da mídia e da política sob falsas premissas "ecológicas", não se pode negar que um resgate da memória industrial e do desenvolvimento urbano do Brasil deve incluir a importância do Fusca na pauta. Desde o fato de tornar o automóvel próprio mais próximo da classe média em outros períodos históricos, passando pela hegemonia que a Volkswagen chegou a dispor no mercado automobilístico brasileiro com o sucesso do Fusca e derivados, também é conveniente frisar o ressurgimento como ícone tanto em meio a uma cultura mais conservadora quanto na contracultura que remonta à época dos hippies junto à qual sem dúvidas o projeto eficiente e minimalista do Fusca ainda encontra alguma simpatia maior do que qualquer outro carro "popular" de fora da Cortina de Ferro encontraria. Pode-se considerar o Fusca praticamente um pacificador, dada a capacidade que tem de atrair e eventualmente congregar públicos muito diferenciados.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fge4K7AaF8g/Xsw_EHB5XAI/AAAAAAABD_o/ScxTzX-opaUYSkBviViljU4eNVuOYiatgCPcBGAYYCw/s1600/Fusca%2B1300%2Bbege%2Bde%2Blanterna%2Bfina%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-fge4K7AaF8g/Xsw_EHB5XAI/AAAAAAABD_o/ScxTzX-opaUYSkBviViljU4eNVuOYiatgCPcBGAYYCw/s320/Fusca%2B1300%2Bbege%2Bde%2Blanterna%2Bfina%2Bvisto%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" width="216" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-83777310362398880292020-06-04T03:07:00.000-03:002020-06-04T03:07:43.710-03:00Veleiro de 2 cascos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-kbKFksNblG0/XtiNsCP7dTI/AAAAAAABFj8/JyHx_cpatYQfdJ04Jt9QGGLL70ZIaZUVACLcBGAsYHQ/s1600/20200603_163649.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-kbKFksNblG0/XtiNsCP7dTI/AAAAAAABFj8/JyHx_cpatYQfdJ04Jt9QGGLL70ZIaZUVACLcBGAsYHQ/s320/20200603_163649.jpg" width="320" /></a></div>Embarcações com 2 cascos, mais conhecidas como catamarã, me chamam a atenção entre outros aspectos pela maior estabilidade que costumam apresentar mesmo em trechos de mar mais revolto. Esse foi o primeiro veleiro que eu vi com essa configuração, embora não seja o único e muito menos o primeiro.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xAWCq5Yy-Cg/XtiNzjW0OWI/AAAAAAABFkA/kghsf5hzkswpSFn7t8swI3U5-JsW34MBQCLcBGAsYHQ/s1600/20200603_163607.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-xAWCq5Yy-Cg/XtiNzjW0OWI/AAAAAAABFkA/kghsf5hzkswpSFn7t8swI3U5-JsW34MBQCLcBGAsYHQ/s320/20200603_163607.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-_IiAvyOpuC0/XtiN44FxA2I/AAAAAAABFkE/Kjtejkon_fQU4uAdmVVpnIxXQQO8HEfgQCLcBGAsYHQ/s1600/Screenshot_20200603-165133_Gallery.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-_IiAvyOpuC0/XtiN44FxA2I/AAAAAAABFkE/Kjtejkon_fQU4uAdmVVpnIxXQQO8HEfgQCLcBGAsYHQ/s320/Screenshot_20200603-165133_Gallery.jpg" width="180" /></a></div><br />cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-49921588573149399832020-06-02T00:00:00.000-03:002020-06-02T00:00:12.005-03:00Momento nostalgia: Suzuki GSX-R 750 SRAD 2000<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-QNCD7btsVvs/XtWRW28sZwI/AAAAAAABFJo/CIK7RZ8iqigcnmR0jk93BKwh21t8qfgcgCLcBGAsYHQ/s1600/suzuki%2Bgsx-r%2B750%2B2000%2Bvermelha%2Be%2Bpreta%2Bcom%2Bescapamento%2Byoshimura%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1572" height="219" src="https://1.bp.blogspot.com/-QNCD7btsVvs/XtWRW28sZwI/AAAAAAABFJo/CIK7RZ8iqigcnmR0jk93BKwh21t8qfgcgCLcBGAsYHQ/s320/suzuki%2Bgsx-r%2B750%2B2000%2Bvermelha%2Be%2Bpreta%2Bcom%2Bescapamento%2Byoshimura%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" width="320" /></a></div>Uma daquelas motos esportivas que se destacavam pela modernidade na época que eram novas, mas que hoje não são mais tão comuns de se ver regularmente, a Suzuki GSX-R 750 da primeira geração a contar com o sistema SRAD (Suzuki Ram Air Direct) para captação do fluxo de ar de admissão em zonas com maior pressão aerodinâmica em altas velocidades tornou-se uma clássica. Originalmente lançada em '96 com uma revisão mais extensa no ano 2000 sendo produzida até 2003 sem alterações muito substanciais, teve em '99 introduzida a injeção eletrônica que era então uma raridade em motos. No ano 2000, além de revisões no chassi e na carenagem, o próprio sistema SRAD também recebeu alguns aperfeiçoamentos, além da injeção eletrônica ter passado a proporcionar uma compensação de variações na pressão atmosférica mais efetiva, proporcionando uma experiência de pilotagem ainda mais satisfatória em trajetos montanhosos. Também é digno de nota o fato da Suzuki ter sido a última das fabricantes japonesas a dar mais atenção à faixa de cilindrada de 750cc que as ditas "superbikes" passassem a adotar a faixa de 1000cc como padrão.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-41XMynN9e8c/XtWRWvEZ16I/AAAAAAABFJk/QyiyImsVfughu6QKp37of5_tZZB21321gCLcBGAsYHQ/s1600/suzuki%2Bgsx-r%2B750%2B2000%2Bvermelha%2Be%2Bpreta%2Bcom%2Bescapamento%2Byoshimura%2Bperfil%2Btraseiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1041" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-41XMynN9e8c/XtWRWvEZ16I/AAAAAAABFJk/QyiyImsVfughu6QKp37of5_tZZB21321gCLcBGAsYHQ/s320/suzuki%2Bgsx-r%2B750%2B2000%2Bvermelha%2Be%2Bpreta%2Bcom%2Bescapamento%2Byoshimura%2Bperfil%2Btraseiro.jpg" width="208" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-49171603958950626362020-06-01T00:00:00.000-03:002020-06-01T00:00:00.795-03:00Reflexão: Volkswagen Logus e Pointer e a mudança na preferência das carrocerias de duas para 4 portas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ci_00HHFDKc/XtNAmfCotRI/AAAAAAABFC8/6zt2BrTWvBwZzsbC6xbEtC48K1AUxofRQCPcBGAsYHg/s1600/volkswagen%2Blogus%2Bcl%2B1.8%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="946" data-original-width="1600" height="189" src="https://1.bp.blogspot.com/-ci_00HHFDKc/XtNAmfCotRI/AAAAAAABFC8/6zt2BrTWvBwZzsbC6xbEtC48K1AUxofRQCPcBGAsYHg/s320/volkswagen%2Blogus%2Bcl%2B1.8%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-8dwMQfc7lTQ/XtNAmWDPeEI/AAAAAAABFC8/eLj03v0iukE71jS7OWGOqHOAiLcD_7Z-gCPcBGAsYHg/s1600/volkswagen%2Blogus%2Bcl%2B1.8%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="943" data-original-width="1600" height="188" src="https://1.bp.blogspot.com/-8dwMQfc7lTQ/XtNAmWDPeEI/AAAAAAABFC8/eLj03v0iukE71jS7OWGOqHOAiLcD_7Z-gCPcBGAsYHg/s320/volkswagen%2Blogus%2Bcl%2B1.8%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>Dentre tantas transformações do mercado brasileiro nos anos '90, sem sombra de dúvidas juntamente à reabertura das importações e da ascensão dos "populares" figurou a perda de espaço para os carros de duas portas. No segmento dos médios, pode-se creditar a falta da opção por 4 portas como um dos motivos que levaram o Volkswagen Logus a não ter sido um grande sucesso comercial e ser hoje uma raridade, embora não seja o único exemplo dessa mudança na preferência do público generalista. Em que pese o fato de ter usado uma plataforma da Ford, mais especificamente a do Escort Mk.5 e que de certa forma despertava uma rejeição por parte do público tradicional da Volkswagen, fica evidente a menor receptividade por uma carroceria de duas portas num modelo de pretensões mais familiares.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-PNm6xkk6KtM/XtNC0aTEO8I/AAAAAAABFDI/Lisg-J4RwIwYegb5S9rQQSJkijc4hBOpwCPcBGAsYHg/s1600/ford%2Bescort%2Bmk5%2Bghia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-PNm6xkk6KtM/XtNC0aTEO8I/AAAAAAABFDI/Lisg-J4RwIwYegb5S9rQQSJkijc4hBOpwCPcBGAsYHg/s320/ford%2Bescort%2Bmk5%2Bghia.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-lPa-WEsDdFU/XtNC0fvOoGI/AAAAAAABFDI/WF670kEN1zA8XDjdZqngwMNtzExSzQ8jwCPcBGAsYHg/s1600/ford%2Bescort%2Bmk5%2Bghia%2Btraseira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" height="256" src="https://1.bp.blogspot.com/-lPa-WEsDdFU/XtNC0fvOoGI/AAAAAAABFDI/WF670kEN1zA8XDjdZqngwMNtzExSzQ8jwCPcBGAsYHg/s320/ford%2Bescort%2Bmk5%2Bghia%2Btraseira.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-4NyXiH72qCQ/XtND8lGd9wI/AAAAAAABFDQ/9mr3wgonGvEoL1Jcm-6e3Clq2io91CyvgCLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BPointer%2BGLi%2Bvinho%2Bcom%2Bparachoques%2Bcinzas%2Be%2Brodas%2Bde%2Bliga%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-4NyXiH72qCQ/XtND8lGd9wI/AAAAAAABFDQ/9mr3wgonGvEoL1Jcm-6e3Clq2io91CyvgCLcBGAsYHQ/s320/VW%2BPointer%2BGLi%2Bvinho%2Bcom%2Bparachoques%2Bcinzas%2Be%2Brodas%2Bde%2Bliga%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-S37x3wdabRs/XtND-A-BA8I/AAAAAAABFDU/wGGJFocbWBMG6DbcSq4bzIlPjNUBj6YIQCLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BPointer%2BGLi%2Bvinho%2Bcom%2Bparachoques%2Bcinzas%2Be%2Brodas%2Bde%2Bliga%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" height="256" src="https://1.bp.blogspot.com/-S37x3wdabRs/XtND-A-BA8I/AAAAAAABFDU/wGGJFocbWBMG6DbcSq4bzIlPjNUBj6YIQCLcBGAsYHQ/s320/VW%2BPointer%2BGLi%2Bvinho%2Bcom%2Bparachoques%2Bcinzas%2Be%2Brodas%2Bde%2Bliga%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>Outro derivado do Escort que foi oferecido pela Volkswagen, o Pointer contou com a configuração de 4 portas mas também penou pela rejeição a alguns produtos da joint-venture AutoLatina que uniu as operações da Ford às da Volkswagen no Brasil e na Argentina, apesar da praticidade ter feito com que alguns consumidores abrissem mão de uma maior capacidade do bagageiro do Logus por um acesso mais cômodo para os passageiros do banco traseiro. E apesar do próprio encerramento da AutoLatina em '96 ter abreviado o ciclo de produção do Logus originalmente lançado em '93 e do Pointer que foi lançado posteriormente em '94, não se pode negar que também era de certa forma contraditório que só o hatch supostamente "inferior" ao sedan/cupê com o qual dividia a plataforma ter a configuração de portas que viria a se tornar favorita do mercado após aquele momento de transição.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-43e2q9PWvu4/XtNHOhe2_SI/AAAAAAABFDk/zynNphFkxRoa-yQAAQt6wJBMbHNr3Z5qACLcBGAsYHQ/s1600/vw%2Blogus%2Bbranco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-43e2q9PWvu4/XtNHOhe2_SI/AAAAAAABFDk/zynNphFkxRoa-yQAAQt6wJBMbHNr3Z5qACLcBGAsYHQ/s320/vw%2Blogus%2Bbranco.jpg" width="320" /></a></div>Num momento em que a carroceria hatch passava a ser preterida apesar da maior praticidade para uso em centros urbanos de características coloniais européias em comparação aos sedans, que por sua vez tinham o formato da carroceria associado equivocadamente a uma imagem de "prestígio" tão comum aos olhos do público generalista nos países do terceiro mundo, não deixa de ser oportuno destacar que o fim da obsessão brasileira por carros de duas portas marcava o fim de uma influência que remonta ao sucesso comercial do Fusca em outras épocas, que entretanto não se refletiu na fase "Itamar" entre '93 e '96 quando o fato de ter duas portas a bem da verdade parecia ser o menor dos problemas para quem o considerava defasado. Enfim, se por um lado ainda tem quem se atraia por um apelo supostamente "esportivo" ou se iluda com a idéia de menos manutenção e eliminação do risco de abertura acidental por crianças antes do advento das travas de segurança, a década de '90 certamente ficou marcada também como o período em que a carroceria de duas portas foi do céu ao inferno junto ao público brasileiro.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0YqC1E-uzpw/XtNJymD8k4I/AAAAAAABFDw/5M52PQcLeZYSRQ6pWG8CoQCZaqwTsybOQCLcBGAsYHQ/s1600/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bprata%2Bcom%2Bfar%25C3%25B3is%2Bauxiliares%2Be%2Bcalotas%2Bcromadas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-0YqC1E-uzpw/XtNJymD8k4I/AAAAAAABFDw/5M52PQcLeZYSRQ6pWG8CoQCZaqwTsybOQCLcBGAsYHQ/s320/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bprata%2Bcom%2Bfar%25C3%25B3is%2Bauxiliares%2Be%2Bcalotas%2Bcromadas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-LtoJSjqU2pU/XtNJ08tzCsI/AAAAAAABFD0/0pNGnXF7jbQwQlLUtpN3kuMYVJ5H-KccwCLcBGAsYHQ/s1600/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bprata%2Bcom%2Bfar%25C3%25B3is%2Bauxiliares%2Be%2Bcalotas%2Bcromadas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-LtoJSjqU2pU/XtNJ08tzCsI/AAAAAAABFD0/0pNGnXF7jbQwQlLUtpN3kuMYVJ5H-KccwCLcBGAsYHQ/s320/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bprata%2Bcom%2Bfar%25C3%25B3is%2Bauxiliares%2Be%2Bcalotas%2Bcromadas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-7608971399818479272020-05-22T20:38:00.002-03:002020-05-22T20:39:39.661-03:00Chevrolet Bolt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dBV4Ip2sRNo/XshX4D8OtMI/AAAAAAABDZ8/nz0BiiCluSIQ2n15ur8U-JCcDTYEZAlrACLcBGAsYHQ/s1600/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1558" height="221" src="https://1.bp.blogspot.com/-dBV4Ip2sRNo/XshX4D8OtMI/AAAAAAABDZ8/nz0BiiCluSIQ2n15ur8U-JCcDTYEZAlrACLcBGAsYHQ/s320/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>Com a alta expectativa que se criou em torno dos carros elétricos, frequentemente apontados como a opção mais promissora para assegurar a viabilidade futura do transporte motorizado, até fabricantes tradicionais como a General Motors tem apresentado algum modelo. E o primeiro veículo totalmente elétrico da empresa a ser oferecido no Brasil é o Chevrolet Bolt, um meio-termo entre um hatch e uma minivan.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-sCsBDvG2n4Q/XshX5yrCkRI/AAAAAAABDaE/yb8RUx7jLs8p69yDjqetTn2PFd_egKr_wCLcBGAsYHQ/s1600/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-sCsBDvG2n4Q/XshX5yrCkRI/AAAAAAABDaE/yb8RUx7jLs8p69yDjqetTn2PFd_egKr_wCLcBGAsYHQ/s320/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div>O desenho até bastante simples, sem pretensões tão futurísticas que desagradem a um público mais conservador que rejeita elementos estilísticos voltados a conferir uma maior diferenciação aos carros elétricos, podia muito bem ter sido aplicado a um híbrido ou mesmo a um modelo com motor de combustão interna que não ficaria inadequado. Em que pese acarretar em algumas rupturas com o que um público mais tradicional tanto no tocante ao estilo quanto à propulsão acabaria esperando, não dá para negar que a aparência do Chevrolet Bolt é até agradável.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DsZKsEuExAY/XshX4UCeCKI/AAAAAAABDaA/wBZ5yisZL-YtrSW3Tl3vtUxo5FSonqdbACLcBGAsYHQ/s1600/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1600" height="216" src="https://1.bp.blogspot.com/-DsZKsEuExAY/XshX4UCeCKI/AAAAAAABDaA/wBZ5yisZL-YtrSW3Tl3vtUxo5FSonqdbACLcBGAsYHQ/s320/chevrolet%2Bbolt%2B2020%2Bbranco%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-GyxRiTB5keQ/XshX73YMT7I/AAAAAAABDaI/jvD0J4GOVssvGFA51Th2nleZq04B4U0SwCLcBGAsYHQ/s1600/chevrolet%2Bbolt%2Bcom%2Bcap%25C3%25B4%2Be%2Btampa%2Bdo%2Bbagageiro%2Babertos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-GyxRiTB5keQ/XshX73YMT7I/AAAAAAABDaI/jvD0J4GOVssvGFA51Th2nleZq04B4U0SwCLcBGAsYHQ/s320/chevrolet%2Bbolt%2Bcom%2Bcap%25C3%25B4%2Be%2Btampa%2Bdo%2Bbagageiro%2Babertos.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zs2saO2ctQo/XshX8a8SsFI/AAAAAAABDaM/3Dn9-7zoyq0BNzOszCbBtSNYwG0pZr6MgCLcBGAsYHQ/s1600/conector%2Bde%2Bcarga%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-zs2saO2ctQo/XshX8a8SsFI/AAAAAAABDaM/3Dn9-7zoyq0BNzOszCbBtSNYwG0pZr6MgCLcBGAsYHQ/s320/conector%2Bde%2Bcarga%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" width="320" /></a></div>A disposição dos principais componentes mecatrônicos sob o capô, num layout até relativamente parecido com o observado em veículos tradicionais com motor de combustão interna, a princípio é outro fator que pode facilitar o treinamento para assistência técnica e ajudar a vencer resistências por parte de alguns mecânicos. No entanto, é conveniente lembrar que os controles eletrônicos comuns a veículos modernos mesmo considerando modelos dotados de motor de combustão interna ao invés de um elétrico como o Bolt já pressupõem uma maior complexidade diante de um imaginário equivocado que pudesse levar a crer que seja mais similar a um eletrodoméstico a ponto de permitir que um eletricista predial dispense algum treinamento adicional em eletrônica antes de tentar executar algum serviço de manutenção no modelo.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-El3edWOTg2s/XshX-2x1P0I/AAAAAAABDaY/qPwh7BHMXoMxcAmTAne1N50nSuR2cXciwCLcBGAsYHQ/s1600/panor%25C3%25A2mica%2Bdo%2Bcompartimento%2Bdo%2Bmotor%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-El3edWOTg2s/XshX-2x1P0I/AAAAAAABDaY/qPwh7BHMXoMxcAmTAne1N50nSuR2cXciwCLcBGAsYHQ/s320/panor%25C3%25A2mica%2Bdo%2Bcompartimento%2Bdo%2Bmotor%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-sW2Otq4MqYY/XshX82DpyYI/AAAAAAABDaQ/Dsfv9p_854Qoesgn9t5urjMkv-E3XC78ACLcBGAsYHQ/s1600/detalhe%2Bdo%2Bcompartimento%2Bdo%2Bmotor%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-sW2Otq4MqYY/XshX82DpyYI/AAAAAAABDaQ/Dsfv9p_854Qoesgn9t5urjMkv-E3XC78ACLcBGAsYHQ/s320/detalhe%2Bdo%2Bcompartimento%2Bdo%2Bmotor%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" width="320" /></a></div>É interessante observar que, para fins de homologação junto ao Inmetro, foi necessário declarar uma equivalência entre a eletricidade armazenada nas baterias e a a mesma proporção de energia contida num volume de gasolina. Foram declarados um consumo de 45,33 km por equivalente de litro de gasolina no tráfego urbano e 36,31 km pela mesma medida em tráfego rodoviário, e além de consumir menos energia na cidade o tempo de recarga da bateria também reforça a maior aptidão dos veículos elétricos em geral para o tráfego estritamente urbano, o que os mantém mais adequados para atender a um público muito limitado que pode se dar ao luxo de contar com mais de um veículo.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KGWzm7wPyJY/XshX-iz30aI/AAAAAAABDaU/rb8UzDOGlMolO_45oecrR6dRDFuCSjXnwCLcBGAsYHQ/s1600/etiqueta%2Bdo%2Binmetro%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1577" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-KGWzm7wPyJY/XshX-iz30aI/AAAAAAABDaU/rb8UzDOGlMolO_45oecrR6dRDFuCSjXnwCLcBGAsYHQ/s320/etiqueta%2Bdo%2Binmetro%2Bdo%2Bchevrolet%2Bbolt.jpg" width="219" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-42325296319750966722020-05-21T02:07:00.000-03:002020-05-21T02:07:02.412-03:00Rodízio de veículos em São Paulo e alterações nas regras durante a crise do vírus chinês: um eventual motivo para reconsiderar o triciclo como uma boa opção?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-F8McOMlLzmc/Xp4jX-u_WwI/AAAAAAAA8u4/dUBDF0f2DTcLaUI1Mn6wryHlUZ9GTerCACPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BXRE%2B300%2BABS%2BRally%2B2019%2Bvermelha%2Bvista%2Bde%2Bfrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-F8McOMlLzmc/Xp4jX-u_WwI/AAAAAAAA8u4/dUBDF0f2DTcLaUI1Mn6wryHlUZ9GTerCACPcBGAYYCw/s320/Honda%2BXRE%2B300%2BABS%2BRally%2B2019%2Bvermelha%2Bvista%2Bde%2Bfrente.jpg" width="216" /></a></div>O fato de motocicletas e similares serem isentos do rodízio de veículos em São Paulo já tornou-se um pretexto válido para alguns paulistanos considerarem a motocicleta como uma opção para contorná-lo no dia de restrição à circulação de um automóvel, ou até em alguns casos para substituir totalmente o carro. Naturalmente, considerando desde o quão disposto a abrir mão de algumas comodidades ou até em função do maior custo inicial que um automóvel híbrido ou elétrico também isento do rodízio tem em comparação a modelos mais convencionais, passando também pela efetiva necessidade de espaço para carga ou passageiros e alguma eventual restrição de saúde que impeça andar de moto, a princípio pode ser o caso de lançar um olhar para outra alternativa dentre os ditos similares. Apesar do rodízio de veículos em São Paulo ter como alegado objetivo reduzir os congestionamentos, e para os quais a manobrabilidade das motos em espaços exíguos as torna coerentes, vale destacar que é ilegal por não ser baseado na única possibilidade prevista no Código de Trânsito para a implementação de medidas análogas que seria uma condição de baixa qualidade do ar.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0RDxaDTq5pg/Xp4jYNHpUTI/AAAAAAAA8u4/ssyPYUHQGZAdYPgqE_Efz2Vm79Ud-q5gQCPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BXRE%2B300%2BABS%2BRally%2B2019%2Bvermelha%2Bvista%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-0RDxaDTq5pg/Xp4jYNHpUTI/AAAAAAAA8u4/ssyPYUHQGZAdYPgqE_Efz2Vm79Ud-q5gQCPcBGAYYCw/s320/Honda%2BXRE%2B300%2BABS%2BRally%2B2019%2Bvermelha%2Bvista%2Bde%2Btr%25C3%25A1s.jpg" width="216" /></a></div>Considerando a questão das normas de emissões veiculares, e mesmo que para motos seja defasada em comparação ao que se aplica a veículos novos, também já é relevante o fato de motos novas serem enquadradas nas normas Promot 4 equivalentes à Euro-4 e alguns motores de moto como o usado na Honda XRE 300 na prática tendo capacidade para até movimentar por exemplo um Fusca que não era submetido a normas de emissões durante o primeiro ciclo de produção do modelo no Brasil, porém de qualquer maneira o modelo do rodízio hoje em vigor viola a legislação de trânsito do país. Não que o rodízio em função das condições ambientais seja efetivamente desejável, tanto pela causa quanto pelo efeito, mas o que já era ruim piorou com a forma desastrosa que teve o ordenamento alterado durante a crise do coronavírus chinês com o objetivo de fomentar o "isolamento social" ao desincentivar o uso de veículos particulares. Vale destacar que num primeiro momento o rodízio de veículos chegou a ser suspenso, tendo em vista que um automóvel particular não deixa de oferecer um menor risco para o contágio do vírus em comparação ao transporte coletivo por ônibus e metrô, então o prefeito Bruno Covas de certa forma caiu numa contradição ao retomá-lo e de forma ainda mais esdrúxula que a original que prevê a restrição de acordo com o dígito final da placa durante um dia por semana só no centro expandido, e passou a alternar placas pares e ímpares de acordo com o dia durante toda a semana incluindo sábados e domingos por todo o território da cidade de São Paulo.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-SgulR8xoDXU/XsWY1-9-KlI/AAAAAAABDAw/IAcf0k0D2lwvWUKgbxxqvLoKLgGMfB3IwCPcBGAYYCw/s1600/Fusca%2B1300%2B%252770%2Bvermelho%2Bde%2Btape%25C3%25A7aria%2Bmarrom%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1131" data-original-width="1600" height="226" src="https://1.bp.blogspot.com/-SgulR8xoDXU/XsWY1-9-KlI/AAAAAAABDAw/IAcf0k0D2lwvWUKgbxxqvLoKLgGMfB3IwCPcBGAYYCw/s320/Fusca%2B1300%2B%252770%2Bvermelho%2Bde%2Btape%25C3%25A7aria%2Bmarrom%2Bfrt.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-CTdYNE2uzDA/XsWY7oSrk0I/AAAAAAABDA0/6dzdcKJDD5k25jVsu0JD5Ee8RYxozrOcACPcBGAYYCw/s1600/Fusca%2B1300%2B%252770%2Bvermelho%2Bde%2Btape%25C3%25A7aria%2Bmarrom%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="1600" height="194" src="https://1.bp.blogspot.com/-CTdYNE2uzDA/XsWY7oSrk0I/AAAAAAABDA0/6dzdcKJDD5k25jVsu0JD5Ee8RYxozrOcACPcBGAYYCw/s320/Fusca%2B1300%2B%252770%2Bvermelho%2Bde%2Btape%25C3%25A7aria%2Bmarrom%2Btrs.jpg" width="320" /></a></div>Embora persista no Brasil a mentalidade de que o carro seja inerentemente "superior" às motos ou aos triciclos, que de certa forma acaba tornando o público generalista menos receptivo mesmo que já seja comum se deparar com algum triciclo em aplicações estritamente utilitárias, não é oportuno ignorar a adaptabilidade para diferentes condições de uso desde pequenas cargas até transporte de passageiros. E naturalmente, enquanto qualquer carro com uma mecânica mais convencional normalmente já sofre restrições com o rodízio de veículos em São Paulo, o fato dum triciclo ser assemelhado à motocicleta se reflete na livre circulação em qualquer dia da semana dentro e fora do centro expandido. Até pode parecer que um triciclo com motor na faixa de 125 a 150cc não seja suficiente, e de fato fica difícil de se alcançar uma velocidade máxima superior a 60km/h com uma relação final que fica normalmente mais curta que a de uma moto comum, mas para um uso essencialmente urbano não chega a ser um empecilho, ainda que alguns até cheguem por volta dos 90km/h e consigam se manter com um pouco mais de desenvoltura em eventuais trechos rodoviários mesmo que se recomende permanecer na faixa da direita junto aos demais veículos lentos...<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-_KOwOj8BFFM/XsX7qBFcOqI/AAAAAAABDL4/T6Lbc6cZZngVLxUlpJhHYV-jIJ2iHqFgACPcBGAsYHg/s1600/20190321_153129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-_KOwOj8BFFM/XsX7qBFcOqI/AAAAAAABDL4/T6Lbc6cZZngVLxUlpJhHYV-jIJ2iHqFgACPcBGAsYHg/s320/20190321_153129.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-j8OSOYLSGwI/XsX7qJOKQ4I/AAAAAAABDL4/zgp1ePXHWLYOQKKLDzFxJBOoGcdStIlzQCPcBGAsYHg/s1600/tuk-tuk%2Btipo%2Bperuano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-j8OSOYLSGwI/XsX7qJOKQ4I/AAAAAAABDL4/zgp1ePXHWLYOQKKLDzFxJBOoGcdStIlzQCPcBGAsYHg/s320/tuk-tuk%2Btipo%2Bperuano.jpg" width="320" /></a></div>A persistência da popularidade de triciclos derivados de motos como uma espécie de táxi alternativo no Peru e imitações do Piaggio Ape na Índia, o que até confere um ar "exótico" a esse tipo de veículo e poderia favorecer um uso para o transporte de passageiros em regiões turísticas, a princípio não se refletiria de imediato numa maior aceitação junto ao público generalista para aplicações particulares como complemento ao automóvel e muito menos como substitutivo, mesmo que outras categorias de veículos originalmente destinados a aplicações profissionais hoje até tenham sido alçados à condição de um símbolo de status para a classe média urbana. O custo inicial por sua vez poderia atrair não só eventuais interessados numa opção prática para burlar o rodízio como também fomentar a "renovação de frota" que não tem saído do papel mesmo que venha sendo discutida por mais de 20 anos, embora uma melhoria no tocante ao desempenho que viabilize também eventuais percursos rodoviários ainda seja essencial para garantir algum sucesso nas diversas condições operacionais às quais um carro que eventualmente seja o único veículo motorizado à disposição do proprietário e família deva atender. É algo que ainda pode ser considerado também diante da deturpação do conceito de carro "popular" nos últimos anos, e como os triciclos poderiam constituir uma opção mais racional mesmo em localidades onde não foi implementado o rodízio, tendo em conta também a manobrabilidade em espaços exíguos e ainda uma diminuição de consumo de combustível e emissões que contribuiria para reduzir chances de ser implementado um rodízio de veículos em função de condições ambientais.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-q1u2yGLGy6Y/Vdfbb6oudJI/AAAAAAAAIyc/33w053-D21kdtuH_OVgRIniWYGAdlf8FwCPcBGAYYCw/s1600/tuktuk%2Bem%2Bgramado%2Bvisto%2Bda%2Besquerda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" height="256" src="https://1.bp.blogspot.com/-q1u2yGLGy6Y/Vdfbb6oudJI/AAAAAAAAIyc/33w053-D21kdtuH_OVgRIniWYGAdlf8FwCPcBGAYYCw/s320/tuktuk%2Bem%2Bgramado%2Bvisto%2Bda%2Besquerda.jpg" width="320" /></a></div>Se por um lado aplicações de triciclos no transporte de passageiros permaneçam um tabu, e também enfrentariam uma resistência por parte dos taxistas que já estão insatisfeitos com a ascensão do Uber e de outros aplicativos, por outro é inegável a adequação para atender às necessidades no transporte de cargas e distribuição urbana que além do rodízio ainda sofrem pesadas limitações à circulação de caminhões pelo centro expandido de São Paulo em função de dimensões externas e peso bruto total. E mesmo que pareça difícil supor que o público generalista deixe o orgulho de lado para aproveitar as vantagens que um triciclo tenha a oferecer como veículo particular, é natural que boas experiências em usos comerciais passem a se refletir numa maior atenção a essa possibilidade. E evidentemente, não se pode ignorar que as alterações arbitrárias nas regras do já infundado rodízio de veículos de São Paulo seriam um bom pretexto para apresentar vantagens dos triciclos por serem considerados similares a motocicletas.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-SY-0V7NtH7s/WmwitQBRG9I/AAAAAAAAK5M/__jKh7KJtAoX3vAfK5Zkuv-kq2iViNbRgCPcBGAYYCw/s1600/Photo22648.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-SY-0V7NtH7s/WmwitQBRG9I/AAAAAAAAK5M/__jKh7KJtAoX3vAfK5Zkuv-kq2iViNbRgCPcBGAYYCw/s320/Photo22648.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-14702917856786419412020-05-15T19:01:00.003-03:002020-05-15T19:02:13.269-03:00Mercado motociclístico: possivelmente se recupere mais rapidamente da crise do coronavírus chinês<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-UWa6Exyt9qk/Xr8JW3lnHFI/AAAAAAABCO4/cAR6pQqpvEc8AG2SD7HBFlE6de2rhkgRwCLcBGAsYHQ/s1600/20200423_133758.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1305" data-original-width="1450" height="288" src="https://1.bp.blogspot.com/-UWa6Exyt9qk/Xr8JW3lnHFI/AAAAAAABCO4/cAR6pQqpvEc8AG2SD7HBFlE6de2rhkgRwCLcBGAsYHQ/s320/20200423_133758.jpg" width="320" /></a></div>Em meio a politicagens ineficazes que tem sido implementadas sob o alegado pretexto de diminuir a disseminação do coronavírus mas que na prática se revelam mais nocivas à economia que benéficas à saúde pública, como restrições à operação dos ônibus urbanos em Florianópolis e a volta do "rodízio" por final de placa em São Paulo que prejudica não apenas o uso particular de automóveis como ainda é um empecilho à modalidade de transporte por aplicativos popularizada nos últimos anos, o mercado automobilístico sofreu uma pesada retração que já ameaça a operação de concessionárias e intensifica o desemprego. Levando em consideração fatores como o temor de uma maior disseminação do vírus chinês em ambientes com aglomeração e renovação de ar deficiente, como normalmente é o caso dos ônibus urbanos, bem como a eventual necessidade de alguns profissionais por um segundo veículo só para burlar o estúpido "rodízio", motocicletas de pequena cilindrada podem tornar-se uma alternativa satisfatória não apenas durante o estado de emergência sanitária mas também eventualmente sustentar um crescimento dessa faixa do mercado de veículos novos. Dada a ênfase num aspecto estritamente utilitário de alguns modelos de moto, bem como a maior concentração de vendas na faixa de pequena cilindrada, não é de se duvidar que surja um maior interesse do público generalista por motos básicas como a Honda Pop 110i que pode ser apresentada como uma alternativa ao ônibus até em função do baixo custo operacional e de manutenção.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-7Z5Q0pVCWk8/XqxjB_tCFVI/AAAAAAAA_bs/Ytwu3QbBwZEz1KK217NB-LIUsXSZz996QCPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bvermelha%2Bvista%2Bdireita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1500" height="230" src="https://1.bp.blogspot.com/-7Z5Q0pVCWk8/XqxjB_tCFVI/AAAAAAAA_bs/Ytwu3QbBwZEz1KK217NB-LIUsXSZz996QCPcBGAYYCw/s320/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bvermelha%2Bvista%2Bdireita.jpg" width="320" /></a></div>Mesmo que de uns anos para cá tenha aumentado a variedade de modelos e versões de motocicletas, e até faixas de cilindrada alta tenham uma maior participação de mercado, a concentração das vendas em torno dos modelos de entrada já pressupõe que fabricantes generalistas como a Honda consigam manter uma relativa estabilidade na cadeia produtiva da indústria motociclística, ao contrário do que tem ocorrido na indústria automotiva que recentemente buscou fugir da dependência pelo esquema do carro "popular" visando um maior lucro médio por unidade ao invés de uma dependência maior pelo volume total de vendas. Embora os aplicativos de transporte tenham justificado uma parte do público generalista procurar por automóveis com mais equipamentos de conforto e em alguns casos tamanho maior que já se distancia da imagem do hatch "popular" pé-duro que antes garantia os bons volumes de vendas, há de se considerar a demanda pelos serviços de delivery geralmente de alimentos e que foi também impulsionada pelos aplicativos mas não requer muita sofisticação para o transporte dos produtos, isso para não entrar no mérito de serviços de moto-táxi tanto clandestinos quanto os que já são regulamentados em algumas cidades. Enfim, mesmo que os méritos da motocicleta no transporte remunerado de passageiros não recebam o justo reconhecimento em meio à atual crise do coronavírus chinês, a princípio outras circunstâncias no tocante ao transporte remunerado de passageiros e de cargas e encomendas leves seriam um bom indício de que o mercado motociclístico possa apresentar uma recuperação mais rápida que o automobilístico.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ikkOHM9DIBk/XqxjDciFc8I/AAAAAAAA_bw/pDRz55IYwDkoh4HSQG52AKJvYQOViADSQCPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bvermelha%2Bvista%2Btraseira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-ikkOHM9DIBk/XqxjDciFc8I/AAAAAAAA_bw/pDRz55IYwDkoh4HSQG52AKJvYQOViADSQCPcBGAYYCw/s320/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bvermelha%2Bvista%2Btraseira.jpg" width="240" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-61722539869440271172020-05-08T01:47:00.000-03:002020-05-08T01:47:04.252-03:00Caso para reflexão: Toyota Corolla E210 e desafios para a hibridização avançar junto ao aumento na demanda pelo câmbio automático<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-RVsumiBBrQw/XrTcCkeQWeI/AAAAAAABBIs/YNx2Jnjb5foFoecZxti0br9N3bYyFt15QCLcBGAsYHQ/s1600/Toyota%2BCorolla%2BGLi%2B%252719-%252720%2BE210%2Bt%25C3%25A1xi%2Bde%2BFLN%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="779" data-original-width="1600" height="155" src="https://1.bp.blogspot.com/-RVsumiBBrQw/XrTcCkeQWeI/AAAAAAABBIs/YNx2Jnjb5foFoecZxti0br9N3bYyFt15QCLcBGAsYHQ/s320/Toyota%2BCorolla%2BGLi%2B%252719-%252720%2BE210%2Bt%25C3%25A1xi%2Bde%2BFLN%2Bfrt.jpg" width="320" /></a></div>A atual geração do Toyota Corolla, que foi lançada no Brasil no ano passado, foi a primeira a trazer a configuração híbrida como opção fora do mercado japonês e de alguns mercados de exportação como Hong Kong e Cingapura. E se por um lado em mercados como o europeu e até mesmo no Marrocos o Corolla sedan já é disponibilizado exclusivamente com a motorização híbrida, por outro ficaria difícil justificar uma abordagem semelhante para o mercado brasileiro até em função de questões referentes à incidência de impostos diferenciada para o segmento de táxis ser convidativa a uma configuração mecânica mais tradicional. Nem mesmo a consolidação do câmbio automático como única opção nas versões nacionais do Corolla E210, que faria pressupor uma maior facilidade para convencer uma parte do público tradicional do modelo a aceitar o sistema híbrido HSD que emula o funcionamento de um câmbio CVT mesmo que o conjunto moto-gerador elétrico substitua um câmbio propriamente dito, seria suficiente para alcançar a todos os consumidores.<br /><br />No caso específico do mercado brasileiro, o fato das versões não-híbridas usarem somente o motor M20A-FKS de 2.0L com injeção D-4S direta e indireta combinadas até faz causar alguma surpresa os híbridos usarem o 2NZ-FXE de 1.8L dotado somente da injeção sequencial nos pórticos de válvula, mesmo que parecesse melhor valer-se da injeção direta do M20A-FKS e do M20A-FXS que a Toyota e a Lexus usam em alguns híbridos de fabricação estrangeira tendo em vista que ao menos na teoria é mais favorável à partida a frio com o etanol tendo em vista que todas as versões brasileiras do Corolla nacional já são flex. Diga-se de passagem, enquanto a Toyota declara eficiência térmica de 39,5% no 2NZ-FXE ajustado para emular o ciclo Atkinson, para o M20A-FKS é declarado o mesmo parâmetro em 40% e para o M20A-FXS o efeito Atkinson permite alcançar 41% de eficiência térmica de acordo com a Toyota. Considerando a economia de escala que a eventual utilização do sistema híbrido tanto com o motor mais básico quanto o mais sofisticado poderia trazer para atender ao público generalista, tendo em vista uma menor incidência de impostos para veículos híbridos, realmente pareceria mais facilmente justificável até para tentar nacionalizar a fabricação do conjunto moto-gerador ao invés de importar do Japão como também se faz com o câmbio CVT das versões não-híbridas.<br /><br />Além da expectativa por uma maior economia de combustível que já seria inerente às características de funcionamento de um veículo híbrido, especialmente em meio ao tráfego urbano cada vez mais congestionado, o acionamento elétrico de acessórios também proporciona uma carga menos intensa sobre o motor de combustão e portanto menos perdas de rendimento, além da frenagem regenerativa oferecer um efeito de freio-motor mais forte que contribui para uma maior durabilidade dos freios de serviço de forma análoga à observada em veículos com motorização Diesel ou turbodiesel dotados de dispositivos retardadores de frenagem conhecidos popularmente como freio-motor. No entanto, não é possível desconsiderar fatores como a reciclagem de componentes das baterias de tração em modelos híbridos, que usam compostos químicos diferentes dos que se usa numa bateria de chumbo ácida que normalmente se usa em veículos não-híbridos e é mais facilmente reciclável até num país de terceiro mundo. Enfim, mesmo que possa parecer simples à primeira vista, uma hibridização é muito mais desafiadora do que simplesmente valer-se dum sistema híbrido para substituir um câmbio automático propriamente dito.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BXU-avlw0vQ/XrTcD4maoPI/AAAAAAABBIw/OkK7Gtx73gY36gzrZgOCghl7-rWttnHPACLcBGAsYHQ/s1600/Toyota%2BCorolla%2BGLi%2B%252719-%252720%2BE210%2Bt%25C3%25A1xi%2Bde%2BFLN%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="779" data-original-width="1600" height="155" src="https://1.bp.blogspot.com/-BXU-avlw0vQ/XrTcD4maoPI/AAAAAAABBIw/OkK7Gtx73gY36gzrZgOCghl7-rWttnHPACLcBGAsYHQ/s320/Toyota%2BCorolla%2BGLi%2B%252719-%252720%2BE210%2Bt%25C3%25A1xi%2Bde%2BFLN%2Btrs.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-28700474126078052732020-05-07T00:00:00.000-03:002020-05-07T00:00:03.837-03:00Freios ABS em motos abaixo de 300cc: uma medida que seria coerente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-x__wedF17u8/XrNYuNspWoI/AAAAAAABBBk/JMHOr0CWlAcScZsC0cYhw3OfzOB0f4MBACLcBGAsYHQ/s1600/honda%2Bcg%2B160%2Bstart%2B2016%2Bvermelha%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-x__wedF17u8/XrNYuNspWoI/AAAAAAABBBk/JMHOr0CWlAcScZsC0cYhw3OfzOB0f4MBACLcBGAsYHQ/s320/honda%2Bcg%2B160%2Bstart%2B2016%2Bvermelha%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="216" /></a></div>O mercado brasileiro de motocicletas sofreu mudanças drásticas nos últimos anos, embora algumas circunstâncias como a liderança da Honda e a grande concentração em faixas de cilindrada menores permanecem constantes. E mesmo com o fim de versões de 125cc na linha Honda CG, que agora só é oferecida em versões de 160cc desde o modelo básico Start que tornou-se o único equipado com freio a tambor nas duas rodas, a demanda por motocicletas mais simples e utilitárias não recebe a atenção que seria necessária no tocante à segurança, o que é particularmente preocupante devido à penetração desse tipo de moto em aplicações profissionais que apresentam elevados índices de acidentes que até poderiam ser evitados de uma forma menos onerosa do que poderia parecer. A insistência em recorrer ao freio a tambor na roda dianteira é uma dificuldade para introduzir o ABS em motos com cilindrada abaixo de 300cc para as quais atualmente só é exigido o chamado CBS, que aciona ambos os freios ao mesmo tempo ainda que o piloto opte por acionar somente o manete do freio dianteiro ou o pedal do freio traseiro, tendo em vista que ao contrário de sistemas de freio automotivos um tambor usado em motos tem o funcionamento totalmente mecânico ao invés de incorporar o acionamento hidráulico que se tornou padrão nos freios a disco.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-VaNnRL5qIic/XrNYuNryAPI/AAAAAAABBBo/ki6JBaMBQvoNkPj67Jwxmop8mAk2DyhTQCLcBGAsYHQ/s1600/honda%2Bcg%2B160%2Bstart%2B2016%2Bvermelha%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1031" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-VaNnRL5qIic/XrNYuNryAPI/AAAAAAABBBo/ki6JBaMBQvoNkPj67Jwxmop8mAk2DyhTQCLcBGAsYHQ/s320/honda%2Bcg%2B160%2Bstart%2B2016%2Bvermelha%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="206" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-COwVDxSAtnk/XqsisuLwg3I/AAAAAAAA_Qk/-AzC8wbLxh46H0hj0dnRqWwno3Ez4xVfACPcBGAYYCw/s1600/Honda%2BCG%2B160%2BFan%2BCombiBrake%2Bcinza%2Bcom%2Bbauleto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-COwVDxSAtnk/XqsisuLwg3I/AAAAAAAA_Qk/-AzC8wbLxh46H0hj0dnRqWwno3Ez4xVfACPcBGAYYCw/s320/Honda%2BCG%2B160%2BFan%2BCombiBrake%2Bcinza%2Bcom%2Bbauleto.jpg" width="230" /></a></div>Outras versões da Honda CG já recorrem ao freio dianteiro a disco, mesmo que o traseiro ainda seja a tambor, o que já poderia ser um bom pretexto para considerar ao menos o uso de ABS monocanal na roda dianteira a exemplo do que já é obrigatório para as motos a partir de 125cc em outros países com predomínio de uma faixa modesta de cilindrada como ocorre na Tailândia e na Indonésia. Mesmo que num primeiro momento ainda possa haver questionamentos em torno do impacto no preço das motos básicas hoje oferecidas no Brasil, é importante recordar como a economia de escala proporciona uma amortização mais rápida de eventuais investimentos na nacionalização duma determinada tecnologia, bem como a melhor segurança proporcionada em situações de emergência nas quais um freio comum sem o sistema antitravamento não teria a mesma eficiência e ocasionaria um acidente. Além de ficar afastado do trabalho, um motociclista convalescendo de ferimentos graves ao necessitar de internação hospitalar mesmo que por poucos dias pressupõe um custo maior do que o investimento inicial num freio mais eficiente, o que já seria um pretexto razoável para o governo tornar obrigatório nas motos o freio ABS ao menos na roda dianteira considerando a economia nas áreas da saúde e da previdência social à medida que as motocicletas consolidam-se não só como instrumento de trabalho de motoboys para tornarem-se uma opção de mobilidade urbana também para profissionais de outros setores que já não conseguem se deslocar com a mesma agilidade num carro ou no transporte coletivo.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-IWQaxFdsrDE/XrNcvQLefkI/AAAAAAABBB4/RAdxdImVppIG5iD0M8JOlr8AI2dj0CfGwCPcBGAsYHg/s1600/Honda%2BCG%2B160%2BTitan%2Bcinza%2Bcom%2Bantena%2Bcorta-pipa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1070" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-IWQaxFdsrDE/XrNcvQLefkI/AAAAAAABBB4/RAdxdImVppIG5iD0M8JOlr8AI2dj0CfGwCPcBGAsYHg/s320/Honda%2BCG%2B160%2BTitan%2Bcinza%2Bcom%2Bantena%2Bcorta-pipa.jpg" width="213" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Mn9RY2X3f6I/XrNjG-fKF9I/AAAAAAABBCE/mHUuH7ctbGsB6iwjGNIBSjSLwOLcHJlpACLcBGAsYHQ/s1600/honda%2Bxre%2B190%2Bprata%2Bcom%2Bbauleto%2Be%2Badesivo%2Bde%2Bmotot%25C3%25A1xi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Mn9RY2X3f6I/XrNjG-fKF9I/AAAAAAABBCE/mHUuH7ctbGsB6iwjGNIBSjSLwOLcHJlpACLcBGAsYHQ/s320/honda%2Bxre%2B190%2Bprata%2Bcom%2Bbauleto%2Be%2Badesivo%2Bde%2Bmotot%25C3%25A1xi.jpg" width="216" /></a></div>Na própria linha da Honda, também chama atenção a XRE 190 que mesmo com a viabilidade técnica proporcionada pelos freios a disco para incorporar o ABS em ambas as rodas incorpora o dispositivo apenas na dianteira, como a princípio soaria mais apropriado em modelos com freio traseiro a tambor acionado mecanicamente por varão impedindo aplicar o mesmo recurso também na roda traseira. Por ser um sistema bastante compacto e leve como pode ser observado na Honda XRE 190, e portanto ser facilmente adaptável mesmo em modelos que à primeira vista parecessem muito difíceis de aplicar o ABS monocanal não só no tocante ao incremento no custo inicial, torna-se praticamente impossível arranjar uma desculpa efetivamente válida para desacreditar as vantagens que o dispositivo oferece ao condutor e ao passageiro e/ou cargas a serem transportadas. No caso específico das motocicletas de uso misto on/off-road como a Honda XRE 190 até persistem algumas condições específicas que são até mais desfavoráveis ao CBS que a um ABS monocanal, como acionar isoladamente o freio traseiro nas curvas em trechos não-pavimentados para valer-se de uma derrapagem controlada visando reduzir o espaço necessário para as manobras, enquanto em outras circunstâncias o esforço mais severo que o freio dianteiro costuma sofrer justificaria priorizar a instalação do ABS na frente caso não houvesse a possibilidade de contar com esse dispositivo também atrás.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zio4bl9cWAk/XrNjZUzDu1I/AAAAAAABBCM/wb_DOudgRrgKOrwX32ANpt6MLh2dY-qSQCLcBGAsYHQ/s1600/disco%2Bde%2Bfreio%2Bdianteiro%2Bde%2Bhonda%2Bxre%2B190%2Bcom%2Broda%2Bf%25C3%25B4nica%2Bdo%2Babs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-zio4bl9cWAk/XrNjZUzDu1I/AAAAAAABBCM/wb_DOudgRrgKOrwX32ANpt6MLh2dY-qSQCLcBGAsYHQ/s320/disco%2Bde%2Bfreio%2Bdianteiro%2Bde%2Bhonda%2Bxre%2B190%2Bcom%2Broda%2Bf%25C3%25B4nica%2Bdo%2Babs.jpg" width="180" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3VMnnsDt6Q4/XrNo6xz2DhI/AAAAAAABBCc/BMDnJq8yXuYeWdJ8N2TBGvwbw8KXN8GyACLcBGAsYHQ/s1600/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bbranca%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1536" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-3VMnnsDt6Q4/XrNo6xz2DhI/AAAAAAABBCc/BMDnJq8yXuYeWdJ8N2TBGvwbw8KXN8GyACLcBGAsYHQ/s320/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bbranca%2Bperfil%2Bdireito-dianteiro.jpg" width="307" /></a></div>Tomando por referência a incorporação da injeção eletrônica até num modelo extremamente rústico como a Honda Pop 110i que ainda traz partida somente a pedal e usa somente uma luz de advertência de baixo volume de combustível em substituição à torneira que era usada nas motos equipadas com carburador ao invés de receber um marcador de combustível propriamente dito, pode ser considerado um precedente favorável a uma futura massificação do ABS mesmo nas motos mais básicas à medida que o tambor mecânico acionado por cabo perca espaço no freio dianteiro para o disco hidráulico. Há de se considerar motivos tão diversos quanto uma antecipação a normas mais rigorosas de controle de emissões que exigiriam restrições muito excessivas no tocante ao desempenho para que o carburador permanecesse aplicável numa moto de cilindrada tão pequena, mas é impossível ignorar que a maior presença da injeção eletrônica justificou-se tanto pela economia de escala quanto por uma expansão da oferta de assistência técnica qualificada para lidar com esse sistema, e portanto pode-se esperar um cenário também favorável para que a melhoria nos sistemas de freio alcance as motos utilitárias mais despretensiosas. Enfim, por mais que num primeiro momento pareça exagero, seria coerente o ABS ser incorporado em motos abaixo de 300cc também.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-RteWzGh5zcs/XrNo7bpVPFI/AAAAAAABBCg/us8fRopC1YwUdDjTDd9HUS90cdiQFfmCwCLcBGAsYHQ/s1600/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bbranca%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="833" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-RteWzGh5zcs/XrNo7bpVPFI/AAAAAAABBCg/us8fRopC1YwUdDjTDd9HUS90cdiQFfmCwCLcBGAsYHQ/s320/Honda%2BPop%2B110i%2B2018%2Bbranca%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="166" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-36464946805801455812020-04-30T00:00:00.000-03:002020-04-30T00:00:09.215-03:00Momento nostalgia: Ford Escort Hobby 1.0<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KD_nGKImmRE/Xqo5D2D5axI/AAAAAAAA_Jc/dBVBlGQaNqQW8hKorbhPaBqTuNCBTSMGQCLcBGAsYHQ/s1600/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1418" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-KD_nGKImmRE/Xqo5D2D5axI/AAAAAAAA_Jc/dBVBlGQaNqQW8hKorbhPaBqTuNCBTSMGQCLcBGAsYHQ/s320/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="283" /></a></div>Um daqueles exemplos do início da consolidação do segmento de carros "populares" o Escort Hobby 1.0 foi uma exigência da Associação Brasileira de Distribuidores Ford (Abradif) que de certa forma é um daqueles exemplos de quando a Ford falhou em atender às demandas do mercado brasileiro e teve a sorte de contar com uma rede de concessionários até mais proativa do que a própria fábrica. Com a chegada de uma nova geração do Escort em '93, a anterior permaneceu como modelo de entrada com a nomenclatura Hobby, e inicialmente o motor CHT 1.6 continuou em uso nessa versão. No entanto, a consolidação do programa de carros populares durante o governo Itamar Franco motivou a Abradif a pleitear uma opção de veículo com motor 1.0 para comercializar, e precisou recorrer à consultoria da antiga Varig Engenharia e Manutenção (VEM) para o desenvolvimento dessa versão do motor que foi apresentada à AutoLatina como uma demanda dos revendedores para o fabricante.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-wTKNVS1oPCY/Xqo5LyMdZeI/AAAAAAAA_Jg/k35F2XUMSTguY63_ZxorwzbCZjmgxHO5ACLcBGAsYHQ/s1600/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo%2Be%2BVanessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1280" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-wTKNVS1oPCY/Xqo5LyMdZeI/AAAAAAAA_Jg/k35F2XUMSTguY63_ZxorwzbCZjmgxHO5ACLcBGAsYHQ/s320/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo%2Be%2BVanessa.jpg" width="256" /></a></div>De '94 até ser descontinuado em '96 com a chegada do Fiesta para representar a Ford no segmento de "populares", o Escort Hobby usou o motor CHT 1.0 e portanto beneficiou-se da alíquota de IPI menor para essa faixa de cilindrada. Um modelo antes relativamente comum de se ver nas ruas, atualmente é difícil se deparar com um exemplar em bom estado de conservação como esse '95. Em que pesem uns danos nos parachoques, característica bastante normal em se tratando de veículos Ford dessa época que tinham esse componente muito suscetível à degradação, apresentava um aspecto geral bastante íntegro, ainda mais surpreendente por se tratar de um veículo originalmente comercializado no Rio de Janeiro onde a maresia é implacável...<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Dx7LqvYgILg/Xqo5O3dYtMI/AAAAAAAA_Jk/ygI9bl4XgmUYHxFp79cAzeUewlzVYW1UgCLcBGAsYHQ/s1600/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1280" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Dx7LqvYgILg/Xqo5O3dYtMI/AAAAAAAA_Jk/ygI9bl4XgmUYHxFp79cAzeUewlzVYW1UgCLcBGAsYHQ/s320/Ford%2BEscort%2BHobby%2B%252795%2Bprata%2Bcom%2Bparachoques%2Bna%2Bcor%2Bda%2Bcarroceria%2Be%2Blimpador%2Bdo%2Bvidro%2Btraseiro%2Bperfil%2Btraseiro-direito%2Be%2BVanessa.jpg" width="256" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-62929112012230811472020-04-20T18:04:00.000-03:002020-04-20T18:04:22.630-03:005 situações que reforçam o atual fracasso do carro "popular"Que a intenção de alguns dos conceitos de carro popular era válida, não se pode negar. No entanto, em meio às distorções que ocorrem em mercados como o brasileiro, a idéia de considerar a cilindrada como principal parâmetro tornou-se claramente obsoleta à medida que tanto os níveis de exigência do público quanto algumas regulamentações de consumo e emissões levaram a uma maior sofisticação que naturalmente se reflete nos preços iniciais. Há uma infinidade de motivos que podem ser listados entre os que levam o conceito de carro "popular" inicialmente lançado durante o governo Collor e que viria a se consolidar durante a presidência de Itamar Franco a tornar-se ineficaz na atualidade, sendo possível destacar ao menos 5.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KFWaXg2L3KY/Xp31LwDCNFI/AAAAAAAA8r8/iLiN6baNhHEXb_L4rM9TDswYY7LFAL1XQCPcBGAsYHg/s1600/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bvermelho%2Bigual%2Bao%2Bda%2Bpropaganda%2Bdo%2Bjapon%25C3%25AAs%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-KFWaXg2L3KY/Xp31LwDCNFI/AAAAAAAA8r8/iLiN6baNhHEXb_L4rM9TDswYY7LFAL1XQCPcBGAsYHg/s320/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bvermelho%2Bigual%2Bao%2Bda%2Bpropaganda%2Bdo%2Bjapon%25C3%25AAs%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-4PVzSbgHEPw/Xp31L-W-UyI/AAAAAAAA8r8/NkmtoZ9rD-ARxuuaALfNZ5LJzPA2qwqZQCPcBGAsYHg/s1600/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bvermelho%2Bigual%2Bao%2Bda%2Bpropaganda%2Bdo%2Bjapon%25C3%25AAs%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-4PVzSbgHEPw/Xp31L-W-UyI/AAAAAAAA8r8/NkmtoZ9rD-ARxuuaALfNZ5LJzPA2qwqZQCPcBGAsYHg/s320/Fusca%2BItamar%2B%252794%2Bvermelho%2Bigual%2Bao%2Bda%2Bpropaganda%2Bdo%2Bjapon%25C3%25AAs%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><b>1 - negligenciar as necessidades do público rural:</b> tomando por referência o caso do Fusca, que foi relançado entre '93 e '96 beneficiado por uma provisão burocrática que foi essencial para a Volkswagen retomar a produção do modelo ao equiparar para fins da alíquota reduzida de IPI o motor de 1.6L refrigerado a ar com os de 1.0L refrigerados a água usados em outros modelos, é relevante destacar a maior aptidão a condições de terreno mais severas para as quais a configuração de motor e tração traseiros se mantinha mais apropriada em diferentes condições de carga. A prevalência da tração dianteira em compactos de gerações posteriores, por mais que atenda bem ao público urbano, está mais sujeita ao efeito das alterações na distribuição de peso entre os eixos de acordo com a carga, e portanto pode não oferecer a mesma desenvoltura em trechos não-pavimentados. O mais próximo de conciliar uma adequação às necessidades do público urbano sem deixar de atender às necessidades do público rural foi o projeto dos Gurgel BR-800 e Supermini, que mesmo com motor dianteiro e tração traseira contavam com uma distribuição de peso de 50% entre os eixos que se aproximava mais do eixo motriz de acordo com a carga, proporcionando uma capacidade de incursão por terrenos irregulares mais próxima do Fusca que de meras versões depauperadas de modelos generalistas;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KPeVIJKA-t8/WyJM3wWzyJI/AAAAAAAALic/TVyr6KL56xUtHLBbVfbODh2y4v9P_s7EACPcBGAYYCw/s1600/Photo0552.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-KPeVIJKA-t8/WyJM3wWzyJI/AAAAAAAALic/TVyr6KL56xUtHLBbVfbODh2y4v9P_s7EACPcBGAYYCw/s320/Photo0552.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-1yQzMoyDVXE/Xp33q_9PhUI/AAAAAAAA8sI/NzpGU-FiSCszgTkbiLod6QI6LwVkarSpwCPcBGAsYHg/s1600/Photo5407.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-1yQzMoyDVXE/Xp33q_9PhUI/AAAAAAAA8sI/NzpGU-FiSCszgTkbiLod6QI6LwVkarSpwCPcBGAsYHg/s320/Photo5407.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-e3l6tyuoAQE/XpqLpepyOYI/AAAAAAAA8Qg/sB0cSnAXsrkKVq4KlqwKHRLbYxeuyCZRQCPcBGAYYCw/s1600/20200418_001308.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-e3l6tyuoAQE/XpqLpepyOYI/AAAAAAAA8Qg/sB0cSnAXsrkKVq4KlqwKHRLbYxeuyCZRQCPcBGAYYCw/s320/20200418_001308.jpg" width="320" /></a></div><b>2 - inadequação entre um motor eventualmente subdimensionado para um veículo mais pesado:</b> por mais que um motor de 1.0L possa atender bem a um hatch subcompacto como o Renault Kwid, é natural que vá sofrer mais diante do esforço maior para atender por exemplo a um sedan que apesar de ser classificado como compacto é sensivelmente mais pesado mesmo sem estar com carga máxima tomando por exemplo o Renault Logan. Por mais que até na Europa o Logan já seja oferecido com o motor 1.0 de aspiração natural, e em alguns países já é o único motor somente a gasolina oferecido na atual geração, compromete-se em demasia o desempenho e o consumo quando um motor maior pode operar com mais folga valendo-se de faixas de rotação mais modestas e relações de marcha mais longas, beneficiando economia e durabilidade;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-1EkmkcvqhjQ/Xp362w0_PQI/AAAAAAAA8sU/Weq923_gfYcq35gSAw4uktKNaQ-LejRjwCLcBGAsYHQ/s1600/20200117_081646.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1361" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-1EkmkcvqhjQ/Xp362w0_PQI/AAAAAAAA8sU/Weq923_gfYcq35gSAw4uktKNaQ-LejRjwCLcBGAsYHQ/s320/20200117_081646.jpg" width="272" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-HxaW5QHcKc4/Xp39I4TTATI/AAAAAAAA8sg/M3GLJcxj1QQx3SIQrCRw_RskoIHB4BvDgCPcBGAsYHg/s1600/Hyundai%2BHB20X%2B2020%2Bvista%2Bdianteira%2Bdireita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1579" height="218" src="https://1.bp.blogspot.com/-HxaW5QHcKc4/Xp39I4TTATI/AAAAAAAA8sg/M3GLJcxj1QQx3SIQrCRw_RskoIHB4BvDgCPcBGAsYHg/s320/Hyundai%2BHB20X%2B2020%2Bvista%2Bdianteira%2Bdireita.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-em8uP5Mt2C8/Xp39I8x1BnI/AAAAAAAA8sg/ch6M3sRybvUtL1CR4fJlz0Buhj31ElomwCPcBGAsYHg/s1600/Hyundai%2BHB20X%2B2020%2Bvista%2Btraseira%2Besquerda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1589" height="217" src="https://1.bp.blogspot.com/-em8uP5Mt2C8/Xp39I8x1BnI/AAAAAAAA8sg/ch6M3sRybvUtL1CR4fJlz0Buhj31ElomwCPcBGAsYHg/s320/Hyundai%2BHB20X%2B2020%2Bvista%2Btraseira%2Besquerda.jpg" width="320" /></a></div><b>3 - downsizing:</b> para beneficiar-se da alíquota de IPI reduzida que beneficia os motores 1.0 diante de similares com cilindrada mais alta, tem ganhado espaço o uso do turbo. Tomando como referência a linha do Hyundai HB20, que na 2ª geração conta com motores 1.0 de aspiração natural com injeção nos pórticos de válvula ou turbo com injeção direta e o 1.6 sempre com aspiração natural e injeção nos pórticos de válvula, chama a atenção o caso do HB20X que vai na onda dos soft-roaders e busca se distanciar das versões mais generalistas ao oferecer além do 1.6 aspirado o 1.0 somente na versão turbo, que a bem da verdade só faz sentido por conta da tributação diferenciada. Ironicamente o sedan HB20S conta com a opção pelo 1.0 aspirado, mesmo sendo mais pesado e portanto sendo desejável um motor mais vigoroso;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-chuRU7CY0vs/XhajShTrH9I/AAAAAAAAljM/7muwBFKjf3U2VuQKadr-fx6W4y3aefbrACPcBGAYYCw/s1600/Hyundai%2BHB20S%2BVision%2B1.0%2B%252719-%252720%2Bbranco%2Bfrt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-chuRU7CY0vs/XhajShTrH9I/AAAAAAAAljM/7muwBFKjf3U2VuQKadr-fx6W4y3aefbrACPcBGAYYCw/s320/Hyundai%2BHB20S%2BVision%2B1.0%2B%252719-%252720%2Bbranco%2Bfrt.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-aoZhDN--Hkw/XhajV8kvJNI/AAAAAAAAljQ/7FZe_xfaY24utyYk1tLiTvBBTevosaa-ACPcBGAYYCw/s1600/Hyundai%2BHB20S%2BVision%2B1.0%2B%252719-%252720%2Bbranco%2Btrs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-aoZhDN--Hkw/XhajV8kvJNI/AAAAAAAAljQ/7FZe_xfaY24utyYk1tLiTvBBTevosaa-ACPcBGAYYCw/s320/Hyundai%2BHB20S%2BVision%2B1.0%2B%252719-%252720%2Bbranco%2Btrs.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-TMtIyCYMR2g/Xp4JxY1dznI/AAAAAAAA8t4/0va4S8-CXnUN2BnoqQxmTxLxKTZJ8FAcACPcBGAsYHg/s1600/Suzuki%2BJimny%2BSierra%2B%252719-%252720%2Bprata%2Bvista%2Bdianteira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-TMtIyCYMR2g/Xp4JxY1dznI/AAAAAAAA8t4/0va4S8-CXnUN2BnoqQxmTxLxKTZJ8FAcACPcBGAsYHg/s320/Suzuki%2BJimny%2BSierra%2B%252719-%252720%2Bprata%2Bvista%2Bdianteira.jpg" width="320" /></a></div><b>4 - não-inclusão de utilitários na regulamentação:</b> pode parecer incoerente diante da glamurização que se criou em torno de certas categorias de veículo como jipes, mas ignorar o eventual uso de um modelo como o Suzuki Jimny tanto como veículo particular ou até mesmo familiar simultaneamente a eventuais aplicações a trabalho não deixa de ser algo estúpido. Atualmente a alíquota de IPI para os utilitários não faz qualquer distinção por faixas de cilindrada, de modo que só compensa trazer para o Brasil o Jimny Sierra com motor de 1.5L ao invés de vir também alguma versão kei com motor de 0.66L turbo que é oferecida no mercado japonês onde modelos nessa faixa de cilindrada que também estão sujeitos a restrições quanto às dimensões externas e potência máxima de 64cv contam com alguns benefícios específicos;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-PltHMrJxwQ0/Xp4JxV53OBI/AAAAAAAA8t4/97HH4Srf3f8SClgmT5CPfmBjcO6ocYHJQCPcBGAsYHg/s1600/Suzuki%2BJimny%2BSierra%2B%252719-%252720%2Bprata%2Bvista%2Btraseira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-PltHMrJxwQ0/Xp4JxV53OBI/AAAAAAAA8t4/97HH4Srf3f8SClgmT5CPfmBjcO6ocYHJQCPcBGAsYHg/s320/Suzuki%2BJimny%2BSierra%2B%252719-%252720%2Bprata%2Bvista%2Btraseira.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Fwws4ugDTbs/Xp3v8dmHcXI/AAAAAAAA8rw/cgvzQnDYHd40Osl1QUt05fd4mVKV5W4fgCEwYBhgLKs0DAL1Ocqxjlvp5zDamOTKGuhZ9lh3-7cOvLw8ZKBnwG4FRQGwSXrnzU34Y4q0k8QguGIHaUWo5KN-avXj6Owam5kzjegHQdhwAG0FjFqnN1m3tHQta0879XsvFP-Mq9GlPokO6g4tQnpNjbu5LKJJhAFW4_mFsrBsMJW8zfok0Qz7932DaxjkjONlgNdeGDaR7Mic-oYCyINR9bIhulKXKVjbQceHYxyakWq9LPpH5qFwWT-scZOAk-vT7MMc1DNHaoBYBPFeeLUdb5jZ01cf_GZizPdEQpnHgAhZsGwOz2tvl9JyOT6GVQsfTejLu2T1BmOZdSO7xQRO7GKvG7CY_NkvVgOVdUjPs5eYW3fKclZ68eN8CVlDN8zYZtY65enD4A33Hy9bvtryZnn-L_Pr4NuGnt9IlZ-XrZdnbGzkfYcIIWOmThT3a6w5b1p1kvf2T0CW4HEbTimgXjWHA_CjUqQzJD74PaXDsk2gnLPQDP6QvnsGYuDla2iZWeanQL8zvlwQb5P1pSGhFN5c6LY3tAzuAfPLfw49aXGGa7ThMlOpFhdLwJQKdItvGln_177ypWUfWUecbRld1FmIQoNb1GujVW0OpiFBmENNWduQw9Jv49AU/s1600/Toyota%2BYaris%2Bsedan%2BNRXP150%2B2019%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1035" data-original-width="1600" height="207" src="https://1.bp.blogspot.com/-Fwws4ugDTbs/Xp3v8dmHcXI/AAAAAAAA8rw/cgvzQnDYHd40Osl1QUt05fd4mVKV5W4fgCEwYBhgLKs0DAL1Ocqxjlvp5zDamOTKGuhZ9lh3-7cOvLw8ZKBnwG4FRQGwSXrnzU34Y4q0k8QguGIHaUWo5KN-avXj6Owam5kzjegHQdhwAG0FjFqnN1m3tHQta0879XsvFP-Mq9GlPokO6g4tQnpNjbu5LKJJhAFW4_mFsrBsMJW8zfok0Qz7932DaxjkjONlgNdeGDaR7Mic-oYCyINR9bIhulKXKVjbQceHYxyakWq9LPpH5qFwWT-scZOAk-vT7MMc1DNHaoBYBPFeeLUdb5jZ01cf_GZizPdEQpnHgAhZsGwOz2tvl9JyOT6GVQsfTejLu2T1BmOZdSO7xQRO7GKvG7CY_NkvVgOVdUjPs5eYW3fKclZ68eN8CVlDN8zYZtY65enD4A33Hy9bvtryZnn-L_Pr4NuGnt9IlZ-XrZdnbGzkfYcIIWOmThT3a6w5b1p1kvf2T0CW4HEbTimgXjWHA_CjUqQzJD74PaXDsk2gnLPQDP6QvnsGYuDla2iZWeanQL8zvlwQb5P1pSGhFN5c6LY3tAzuAfPLfw49aXGGa7ThMlOpFhdLwJQKdItvGln_177ypWUfWUecbRld1FmIQoNb1GujVW0OpiFBmENNWduQw9Jv49AU/s320/Toyota%2BYaris%2Bsedan%2BNRXP150%2B2019%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><b>5 - a presepada dos "compactos premium":</b> por mais que em mercados como o sudeste asiático um modelo como o Toyota Yaris XP150 seja reconhecido como o pé-duro que de fato é, chegou ao Brasil com uma imagem de prestígio que não faz jus. A bem da verdade, a imagem da Toyota em qualquer mercado desenvolvido é a de um "Fusca japonês" que não decepciona mas também não empolga, e o fato do Yaris brasileiro ser na verdade um modelo simplificado derivado do Vios desenvolvido em função da China e da Tailândia onde o Yaris comercializado no Japão e na Europa seria demasiado caro apenas reitera o quão abusivo é a Toyota do Brasil fazer o consumidor de trouxa ao vender uma mula de cigano a peso de ouro.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-4Q1vyrcCHx4/Xp3v999khnI/AAAAAAAA8r0/U1yFkiRVWgU48VHCi73iF7Fp1YE91nIgQCEwYBhgLKs0DAL1Ocqxjlvp5zDamOTKGuhZ9lh3-7cOvLw8ZKBnwG4FRQGwSXrnzU34Y4q0k8QguGIHaUWo5KN-avXj6Owam5kzjegHQdhwAG0FjFqnN1m3tHQta0879XsvFP-Mq9GlPokO6g4tQnpNjbu5LKJJhAFW4_mFsrBsMJW8zfok0Qz7932DaxjkjONlgNdeGDaR7Mic-oYCyINR9bIhulKXKVjbQceHYxyakWq9LPpH5qFwWT-scZOAk-vT7MMc1DNHaoBYBPFeeLUdb5jZ01cf_GZizPdEQpnHgAhZsGwOz2tvl9JyOT6GVQsfTejLu2T1BmOZdSO7xQRO7GKvG7CY_NkvVgOVdUjPs5eYW3fKclZ68eN8CVlDN8zYZtY65enD4A33Hy9bvtryZnn-L_Pr4NuGnt9IlZ-XrZdnbGzkfYcIIWOmThT3a6w5b1p1kvf2T0CW4HEbTimgXjWHA_CjUqQzJD74PaXDsk2gnLPQDP6QvnsGYuDla2iZWeanQL8zvlwQb5P1pSGhFN5c6LY3tAzuAfPLfw49aXGGa7ThMlOpFhdLwJQKdItvGln_177ypWUfWUecbRld1FmIQoNb1GujVW0OpiFBmENNWduQw9Jv49AU/s1600/Toyota%2BYaris%2Bsedan%2BNRXP150%2B2019%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1005" data-original-width="1600" height="201" src="https://1.bp.blogspot.com/-4Q1vyrcCHx4/Xp3v999khnI/AAAAAAAA8r0/U1yFkiRVWgU48VHCi73iF7Fp1YE91nIgQCEwYBhgLKs0DAL1Ocqxjlvp5zDamOTKGuhZ9lh3-7cOvLw8ZKBnwG4FRQGwSXrnzU34Y4q0k8QguGIHaUWo5KN-avXj6Owam5kzjegHQdhwAG0FjFqnN1m3tHQta0879XsvFP-Mq9GlPokO6g4tQnpNjbu5LKJJhAFW4_mFsrBsMJW8zfok0Qz7932DaxjkjONlgNdeGDaR7Mic-oYCyINR9bIhulKXKVjbQceHYxyakWq9LPpH5qFwWT-scZOAk-vT7MMc1DNHaoBYBPFeeLUdb5jZ01cf_GZizPdEQpnHgAhZsGwOz2tvl9JyOT6GVQsfTejLu2T1BmOZdSO7xQRO7GKvG7CY_NkvVgOVdUjPs5eYW3fKclZ68eN8CVlDN8zYZtY65enD4A33Hy9bvtryZnn-L_Pr4NuGnt9IlZ-XrZdnbGzkfYcIIWOmThT3a6w5b1p1kvf2T0CW4HEbTimgXjWHA_CjUqQzJD74PaXDsk2gnLPQDP6QvnsGYuDla2iZWeanQL8zvlwQb5P1pSGhFN5c6LY3tAzuAfPLfw49aXGGa7ThMlOpFhdLwJQKdItvGln_177ypWUfWUecbRld1FmIQoNb1GujVW0OpiFBmENNWduQw9Jv49AU/s320/Toyota%2BYaris%2Bsedan%2BNRXP150%2B2019%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-1897358396828207162020-04-14T00:43:00.001-03:002020-04-14T00:43:24.186-03:005 carros "velhos" ainda subestimados mas que me agradam<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-aIldPAaJ9RE/XpUkY5hnRxI/AAAAAAAA7NU/kV7iox1N4ngSaQJBz_hry0mY5XesX6D5QCLcBGAsYHQ/s1600/Chevrolet%2BMonza%2BSLE%2B%252788%2Bprata%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-aIldPAaJ9RE/XpUkY5hnRxI/AAAAAAAA7NU/kV7iox1N4ngSaQJBz_hry0mY5XesX6D5QCLcBGAsYHQ/s320/Chevrolet%2BMonza%2BSLE%2B%252788%2Bprata%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><b>1 - Monza:</b> antigo sonho de consumo da classe média, e que durante alguns anos na década de '80 foi o carro mais vendido do Brasil, o sedan médio da Chevrolet foi mais um que sofreu pela concorrência dos importados no início da década de '90. Naturalmente, por se tratar de um projeto antigo não seria tão fácil atender a exigências de segurança mais modernas, mas a plataforma ainda é compatível pelo menos com os freios ABS embora seja um item bastante raro na linha;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-criwabRIdns/XpUkZy59JDI/AAAAAAAA7NY/pPeIrVnLfSMm7eDDehb-JFf8e_ytktBbgCLcBGAsYHQ/s1600/Chevrolet%2BMonza%2BSLE%2B%252788%2Bprata%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-criwabRIdns/XpUkZy59JDI/AAAAAAAA7NY/pPeIrVnLfSMm7eDDehb-JFf8e_ytktBbgCLcBGAsYHQ/s320/Chevrolet%2BMonza%2BSLE%2B%252788%2Bprata%2Bde%2Bduas%2Bportas%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zsR9-Cg54c0/XpUlVTAuoOI/AAAAAAAA7Nk/LXeJrNT0DwUKUP6sR0NeB4uBOEcweFgqACLcBGAsYHQ/s1600/Fiat%2B147%2BCL%2B%252780%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-zsR9-Cg54c0/XpUlVTAuoOI/AAAAAAAA7Nk/LXeJrNT0DwUKUP6sR0NeB4uBOEcweFgqACLcBGAsYHQ/s320/Fiat%2B147%2BCL%2B%252780%2Bverde%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><b>2 - Fiat 147:</b> um modelo que ainda tem poucos apreciadores que reconhecem o valor histórico, o 147 tem um tamanho ainda bastante conveniente para uso urbano normal. O fato da plataforma do 147 ter sido reaproveitada no Fiat Uno brasileiro ao invés de recorrer à mesma do modelo europeu também já abre a possibilidade para adaptação não apenas de freios ABS mas até mesmo de airbag se alguém se dispuser a tentar adaptar painel de Palio para acomodar o airbag do passageiro, embora no caso dum projeto tão antigo vá ser como enxugar gelo;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-bvCC4_lLE0Y/XpUlY4LHB-I/AAAAAAAA7No/sn32OEDoHaUeiegRQIYz5C4lYuO3oB0lgCLcBGAsYHQ/s1600/Fiat%2B147%2BCL%2B%252780%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-bvCC4_lLE0Y/XpUlY4LHB-I/AAAAAAAA7No/sn32OEDoHaUeiegRQIYz5C4lYuO3oB0lgCLcBGAsYHQ/s320/Fiat%2B147%2BCL%2B%252780%2Bverde%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-hwcv4qUJG_0/XpUtBvS-TUI/AAAAAAAA7OU/xzqtzi1STnEtXH5h3XIVWAROA2UKeKtogCLcBGAsYHQ/s1600/fiat%2Belba%2Bcsl%2Bdourada%2Bcom%2B4%2Bportas%2Be%2Bfrente%2Bbaixa%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="961" data-original-width="1600" height="192" src="https://1.bp.blogspot.com/-hwcv4qUJG_0/XpUtBvS-TUI/AAAAAAAA7OU/xzqtzi1STnEtXH5h3XIVWAROA2UKeKtogCLcBGAsYHQ/s320/fiat%2Belba%2Bcsl%2Bdourada%2Bcom%2B4%2Bportas%2Be%2Bfrente%2Bbaixa%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><b>3 - Fiat Elba:</b> a wagon derivada do Uno se destaca pelo conforto e pela capacidade volumétrica, e não deixa a desejar no tocante ao espaço interno mesmo comparada a modelos mais prestigiosos. Ainda seria apropriada para um uso mais geral, tanto a trabalho quanto particular/familiar;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ibJfQ8Vkqpc/XpUtCqdKOfI/AAAAAAAA7OY/VL9YUf9wgLsair0SXEmJBLKgrjKOyHc1wCLcBGAsYHQ/s1600/fiat%2Belba%2Bcsl%2Bdourada%2Bcom%2B4%2Bportas%2Be%2Bfrente%2Bbaixa%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="1600" height="208" src="https://1.bp.blogspot.com/-ibJfQ8Vkqpc/XpUtCqdKOfI/AAAAAAAA7OY/VL9YUf9wgLsair0SXEmJBLKgrjKOyHc1wCLcBGAsYHQ/s320/fiat%2Belba%2Bcsl%2Bdourada%2Bcom%2B4%2Bportas%2Be%2Bfrente%2Bbaixa%2Bperfil%2Btraseiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-P2UfDyFVdYM/XpUmsUVMDWI/AAAAAAAA7N8/E8vZMWzS7UEseTMFQUEM0HaOihpNNUPqgCLcBGAsYHQ/s1600/volkswagen%2Bpolo%2Bclassic%2B1.8mi%2B2000-2001%2Bprata%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1250" data-original-width="1600" height="249" src="https://1.bp.blogspot.com/-P2UfDyFVdYM/XpUmsUVMDWI/AAAAAAAA7N8/E8vZMWzS7UEseTMFQUEM0HaOihpNNUPqgCLcBGAsYHQ/s320/volkswagen%2Bpolo%2Bclassic%2B1.8mi%2B2000-2001%2Bprata%2Bperfil%2Bdianteiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><b>4 - Polo Classic argentino:</b> primeiro modelo da linha Polo a ser comercializado regularmente no Brasil, onde não repetiu o sucesso obtido em mercados vizinhos como a Argentina onde era feito, o Polo Classic sofre uma rejeição consideravelmente maior em comparação a outros carros compactos da Volkswagen que eram feitos no Brasil;<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YymLaz9wgQY/XpUmtlE8y0I/AAAAAAAA7OA/ULfjh6Kw3lwWDs8ksP-KQPDvwNtGGRgSACLcBGAsYHQ/s1600/volkswagen%2Bpolo%2Bclassic%2B1.8mi%2B2000-2001%2Bprata%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-YymLaz9wgQY/XpUmtlE8y0I/AAAAAAAA7OA/ULfjh6Kw3lwWDs8ksP-KQPDvwNtGGRgSACLcBGAsYHQ/s320/volkswagen%2Bpolo%2Bclassic%2B1.8mi%2B2000-2001%2Bprata%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zp9txaZ6VZE/XpUs2HsIR7I/AAAAAAAA7OM/v-IHbzqtmzgNQZpBCMP4QnINAdq1YhbqwCLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BPassat%2BLSE%2BIraque%2B%252786-%252787%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-zp9txaZ6VZE/XpUs2HsIR7I/AAAAAAAA7OM/v-IHbzqtmzgNQZpBCMP4QnINAdq1YhbqwCLcBGAsYHQ/s320/VW%2BPassat%2BLSE%2BIraque%2B%252786-%252787%2Bazul%2Bperfil%2Bdianteiro-esquerdo.jpg" width="320" /></a></div><b>5 - Passat LSE "Iraque":</b> uma versão especial para exportação, mas que a Volkswagen ofereceu no Brasil alguns excedentes de produção que deixaram de ser enviados ao Iraque em função da queda no valor do petróleo recebido em pagamento e repassado à Petrobras, destacava-se pelo acabamento tido como de qualidade superior ao das versões nacionais, além do ar condicionado redimensionado para suportar as temperaturas extremas de regiões desérticas. Na parte mecânica, o motor MD-270 de 1.6L e o câmbio com 4 marchas poderiam parecer obsoletos, mas foram escolhidos exatamente por causa da robustez para suportar as condições das vias e dos motoristas iraquianos, contando também com radiador de cobre ao invés de alumínio para proporcionar uma melhor dissipação de calor. Mesmo que um ou outro exemplar sem maiores descaracterizações já caia nas graças de colecionadores e apreciadores do Passat, muitos acabaram sofrendo descaracterizações como a troca do motor pelo AP 1.8 e do câmbio por um de 5 marchas.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-RvEBjCrsw8I/XpUs39l1UfI/AAAAAAAA7OQ/2h0KuwckieQKhYPMKTCqsfuJuiZ3xhAOACLcBGAsYHQ/s1600/VW%2BPassat%2BLSE%2BIraque%2B%252786-%252787%2Bazul%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-RvEBjCrsw8I/XpUs39l1UfI/AAAAAAAA7OQ/2h0KuwckieQKhYPMKTCqsfuJuiZ3xhAOACLcBGAsYHQ/s320/VW%2BPassat%2BLSE%2BIraque%2B%252786-%252787%2Bazul%2Bperfil%2Btraseiro-direito.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6497163582821054654.post-90505200073369772532020-04-09T00:00:00.000-03:002020-04-09T00:00:01.766-03:005 motivos para ainda gostar do Toyota Bandeirante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-TBVputzbhfQ/XoUCWOhTMEI/AAAAAAAA4-s/aJWqZ8DPq_02fTbLccgekaoDix3XhwuxgCLcBGAsYHQ/s1600/Photo14509.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1200" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-TBVputzbhfQ/XoUCWOhTMEI/AAAAAAAA4-s/aJWqZ8DPq_02fTbLccgekaoDix3XhwuxgCLcBGAsYHQ/s320/Photo14509.jpg" width="320" /></a></div><br />Em meio à era dos soft-roaders que ficam mais à vontade no estacionamento de um shopping, um jipão raiz como o Toyota Bandeirante ainda se destaca como símbolo de épocas mais gloriosas no tocante a utilitários aptos a enfrentar as condições de rodagem mais pesadas. E mesmo que hoje não seja tão apreciado pelo público generalista influenciado por modismos e ignorante quanto à valiosa contribuição desse modelo para o desenvolvimento brasileiro nas mais diversas frentes econômicas e de segurança e defesa, ainda há uma série de motivos para apreciá-lo, dentre os quais pode-se destacar ao menos 5.<br /><br /><b>1 - durabilidade:</b> a boa fama hoje carregada pelos automóveis da Toyota, que até a década de '90 tinha o Bandeirante como único produto no mercado brasileiro, persiste exatamente graças ao Bandeirante;<br /><br /><b>2 - porte razoável até para trafegar em ambiente urbano:</b> embora seja até um desperdício deixar de explorar as aptidões off-road do Toyota Bandeirante, a carroceria jipe com capota de aço consegue ser melhor do que muito hatch compacto moderno no tráfego urbano. Apesar da altura que amplia o campo de visão, o modelo é mais curto e estreito que a maioria dos hatches 0km hoje à venda no Brasil, além de ter uma distância entre-eixos mais curta que reduz o diâmetro de giro e assim facilita manobras em espaços mais apertados que é útil tanto para desvencilhar-se de algum obstáculo no meio do mato quanto para estacionar numa vaga pequena;<br /><br /><b>3 - imponência:</b> essa característica é particularmente útil tendo em vista que muitos ignorantes só entendem a linguagem da violência e do medo, e nesse aspecto a robustez e brutalidade exaladas pelo Bandeirante parecem dissuadir alguns encrenqueiros quanto à possibilidade de criar confusão com o condutor. Apesar disso, infelizmente ainda é importante atentar para o risco de furtos ou roubos à mão armada que acometem praticamente qualquer modelo equipado com motor Diesel, e no caso de antigos em geral ou de utilitários chega a ser mais crítico. Na pior das hipóteses, o fato de ter chassi separado da carroceria facilita blindar e remanufaturar a blindagem quando se fizer necessário;<br /><br /><b>4 - resiliência diante da precariedade da malha viária:</b> por mais que não pareça muito adequado às condições do tráfego rodoviário, mais exigentes no tocante à velocidade e que exigem uma atenção especial ao se conduzir um utilitário devido ao centro de gravidade mais alto, a má conservação do pavimento que se alastrou por ruas e estradas é um bom motivo para que a robustez do Toyota Bandeirante seja apreciada;<br /><br /><b>5 - beleza:</b> naturalmente vai haver quem não sabe apreciar a sobreposição da funcionalidade sobre a forma, típica de utilitários tradicionais de uma época em que não haviam se convertido em objeto de desejo de um público urbano emergente que vê uma caminhonete 4X4 como símbolo de status, mas o Toyota Bandeirante é muito mais elegante do que algumas invencionices modernas que parecem ter saído de algum filme de ficção científica.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-AVV01dOHfnI/XoUCYaV_vuI/AAAAAAAA4-w/MEYQ9cKXQlA6J-lGzizKrRCOtnsc-FieQCLcBGAsYHQ/s1600/Photo14508.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" height="256" src="https://1.bp.blogspot.com/-AVV01dOHfnI/XoUCYaV_vuI/AAAAAAAA4-w/MEYQ9cKXQlA6J-lGzizKrRCOtnsc-FieQCLcBGAsYHQ/s320/Photo14508.jpg" width="320" /></a></div>cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikazehttp://www.blogger.com/profile/10375153774839783894noreply@blogger.com0