A estratégia de vender um mesmo modelo por diferentes marcas, ou similares com poucas mudanças, só deu certo em países como os Estados Unidos e o Canadá ou até o México em função de outros fatores, a exemplo do grande volume de vendas de veículos novos no segmento de utilitários e da territorialização de marcas em algumas regiões interioranas, de modo que algumas cidades pudessem ter concessionária Chevrolet enquanto outras tinham uma concessionária que comercializava somente modelos das marcas Buick e Pontiac para as linhas leves e GMC para os utilitários. Como no Brasil a marca Chevrolet havia sido consolidada para toda a linha ainda no início da produção nacional da década de '50, justificar uma nova marca para os caminhões com uma rede de concessionárias ao menos teoricamente segregada não fazia o menor sentido, até porque na prática eram vinculadas a algumas concessionárias Chevrolet, com outras perdendo o "privilégio" de vender e prestar assistência técnica à linha de caminhões tão somente pela mudança de marca. Quando uma concessionária era descredenciada, o que chegou a ocorrer antes do encerramento da GMC no Brasil, acabava sendo mais fácil direcionar o público dos automóveis e utilitários leves para outra na mesma região, enquanto para a linha de caminhões às vezes passava a ser necessário direcionar clientes para outra concessionária mais distante, algo simplesmente inviável para operadores comerciais no tocante a uma indisponibilidade maior de veículos que acabavam sendo uma ferramenta de trabalho quando alguma manutenção tanto programada quanto corretiva ocorria.
Posicionar a marca GMC com uma maior ênfase em operadores comerciais, ao ponto que até o modelo 3500 HD era homologado como caminhão porque tinha a capacidade de carga e por conseguinte o peso bruto total aumentados em comparação à pick-up full-size Chevrolet Silverado que era idêntica para os outros parâmetros técnicos, fazia a área de cobertura da rede de concessionárias ser especialmente mais crítica, e a princípio esse pode ser considerado o maior erro estratégico que fez a marca sumir do mapa, mesmo que tivesse modelos de boa qualidade e alinhados às exigências de mercados desenvolvidos sem abrir mão da qualidade. Ter deixado de oferecer opções mais austeras como o motor Maxion S4 Diesel de aspiração natural e mantido só o MWM Sprint 6.07 T para a 3500 HD até pode ser considerado algo controverso, tendo em vista que alguns operadores comerciais ainda abriam mão do turbo em nome de uma maior simplicidade e menor custo inicial de um motor aspirado. Enfim, talvez até mais importante que algumas mudanças no perfil do público de veículos utilitários no Brasil a partir da década de '90 ou uma seleção de motores mais adequados às efetivas necessidades de operadores comerciais, a princípio o maior erro da General Motors do Brasil com a marca GMC foi a área de abrangência restrita demais de uma rede de concessionárias específica para atender à linha de caminhões.