1 - Opel/Chevrolet Família II: tendo cobrido as faixas de cilindrada de 1.6L a 2.4L em configuração só a gasolina, com opções só a álcool entre 1.6L e 2.0L basicamente em função do extinto ProÁlcool, e com versões de 2.0L e 2.4L flex. Além da facilidade de manutenção e robustez, o bom torque em baixos regimes de rotação é particularmente benéfico a um SUV;
2 - Opel/Chevrolet Família I: com versões de 1.0L a 1.8L tanto só a gasolina quanto flex, embora os 1.0 e 1.4 a princípio fossem descartados para adaptação a um Suzuki Grand Vitara, e o 1.6 por ter sido oferecido no Brasil em versões ou só a gasolina ou só a álcool, na prática o 1.8 seria o único adequado para quem priorize um motor flex de fábrica, além de ter sido o último a permanecer em linha para o mercado nacional. Como de 2022 em diante passou a vir com pré-aquecimento elétrico do combustível, dispensando o tanque auxiliar de gasolina para partida a frio, também já é um empecilho a menos para organizar os periféricos no compartimento do motor;
3 - Volkswagen EA211: oferecido numa versão de 1.6L que é o último motor Volkswagen acima de 1.0L sem turbo e com injeção sequencial indireta ainda disponível no Brasil, embora tenha passado a ser oferecido só na Saveiro a partir de 2022 sob a alegação do enquadramento de automóveis que antes usavam o mesmo motor a uma norma de emissões mais rigorosa. Por já ter equipado versões russas do Volkswagen Taos antes dos principais fabricantes internacionais aderirem a sanções contra a Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia, e ficar na mesma faixa de cilindrada do motor Suzuki G16B que era originalmente usado nas versões mais modestas do Suzuki Grand Vitara até 2003 no Brasil e 2005 no exterior, já parece suficiente para atender às mesmas condições de uso. E apesar de ser mais moderno que o EA827/AP ainda muito apreciado para adaptações no Brasil, e haver quem questione a robustez em comparação ao AP que também teve versões flex tanto na mesma faixa de cilindrada quanto no 1.8 que a meu ver acabaria sendo mais desejável, o EA211 por ser um pouco mais compacto e leve tende a ser mais fácil de adaptar;
4 - Fiat 1.3 GSE/Firefly: apesar da discrepância na faixa de cilindrada, o Firefly 1.3 já tem uma faixa de torque bastante próxima à do G16B tanto usando álcool quanto gasolina. Por ser um motor bastante difundido na linha de utilitários leves em função do sucesso da 2ª geração da Fiat Strada, e também ser oferecido no Pulse, a princípio não pareceria tão fora de questão para adaptar a um SUV compacto mais antigo como o Suzuki Grand Vitara. Haverá certamente quem diga que o Firefly 1.0 turbo cairia melhor no tocante ao desempenho, superando tanto o Firefly 1.3 aspirado quanto o motor Suzuki original, mas a maior simplicidade acabaria sendo uma vantagem aos olhos da maior parte do publico especialmente no tocante a adaptações;
5 - Peugeot EC5: motor muito usado tanto no Brasil quanto no exterior, mesmo em modelos cujos equivalentes europeus tivessem uma versão aspirada do motor Prince projetado em consórcio com a BMW vendido no Brasil só em versões turbo. A simplicidade fez o EC5 ser usado em modelos Peugeot e Citroën feitos na Espanha para exportação a países latino-americanos e africanos mesmo quando os equivalentes destinados ao mercado europeu ocidental já o haviam substituído.