Um daqueles carros difíceis de definir numa categoria específica, deixando alguns em dúvida se o mais adequado seria classificar como um hatch ou uma minivan, o Mitsubishi Expo LRV foi produzido entre '91 e '99 em Nagoya, e comercializado também como Mitsubishi RVR (Ásia e Oceania), Mitsubishi Space Runner (Europa), Dodge Colt Wagon/Eagle Summit Wagon/Plymouth Colt Vista Wagon (em parceria com a Chrysler no mercado americano). A cabine alta e, principalmente, a porta lateral deslizante são argumentos para quem prefira enquadrar o modelo como uma minivan. Apesar do tamanho próximo ao do Mitsubishi Lancer, a plataforma derivava do Mitsubishi Galant, e era basicamente uma versão encurtada da Mitsubishi Chariot (comercializada no mercado brasileiro como Mitsubishi Space Wagon até 2004, quando foi substituída pela Mitsubishi Grandis). Foi oferecida com motores 4G93 de 1.8L, 4G63 de 2.0L (incluindo algumas versões com turbo, usando o mesmo conjunto do Galant VR-4 e do Lancer Evolution), 4G64 de 2.4L (apenas em versões destinadas ao mercado americano) e o 4D68 Diesel de 2.0L, com opção de câmbio manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas, além de opção por tração 4X4 com todos os motores exceto o 4G93. As versões destinadas ao mercado brasileiro acabaram contando apenas com o motor 4G63 e tração somente dianteira
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Hyundai H-100 Porter com climatizador evaporativo
A uns dias atrás eu e um amigo estávamos conversando sobre a instalação de um climatizador evaporativo num Hyundai HR, similar ao Hyundai H-100 Porter que aparece na foto acima. O modelo aparece equipado com um climatizador Maxiclima de reservatório externo (o "barril" de plástico preto montado logo abaixo do baú) e módulo evaporativo de perfil baixo. O modelo da foto conta com o motor D4BB de 2.6L, injeção indireta e aspiração natural, com modestos 79cv de potência e 17kgfm de torque, que certamente sofreriam um pouco mais se também tivessem que dar conta da carga demandada pelo compressor de um ar-condicionado convencional, embora tal equipamento seja atualmente oferecido nas versões do H-100 destinadas aos mercados filipino e sul-africano, onde ainda se usa o motor D4BB, embora no Brasil o grupo CAOA venha negligenciando uma parcela significativa do público consumidor de utilitários que tem demandado mais conforto nesse tipo de veículo, e acaba tendo que recorrer à adaptação de climatizadores evaporativos mesmo com o risco da anulação da garantia.
domingo, 10 de novembro de 2013
Fusca transformado em pick-up
Fusca com um kit de fibra para transformação em pick-up, acessório que foi disponibilizado durante a década de 80. Ao contrário de outros exemplares que eu já vi anteriormente, esse preservava a frente original ao invés daquelas usadas em baja-bugs.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Momento nostalgia: Gol Furgão
Anteontem estávamos eu e o Thiago, parceiro da equipe DieselNutz, relembrando o antigo Gol Furgão numa conversa sobre pequenos utilitários para entregas urbanas, e ontem vi esse no meu bairro. Produzido regularmente entre 1982 e 1994 com a carroceria quadrada, e até 1998 chegaram a sair alguns exemplares com a carroceria "bolinha" produzidos sob encomenda. É mais fácil encontrar entre os remanescentes os "quadrados", geralmente com motor Volkswagen EA-827 (o famoso "AP") ou Ford CHT, ambos 1.6L com opção por versões a gasolina ou álcool, embora tenham saído de fábrica pouquíssimos com motor CHT 1.0L. Foi muito popular nas frotas das companhias telefônicas e eletricitárias, além de ter sido usado pela assistência técnica da Brastemp e representantes comerciais da Coca-Cola. A capacidade de carga é de 420kg, num compartimento com volume total de 1200 litros.
Normalmente os espaços das janelas do compartimento traseiro são preenchidos por painéis em chapa de aço, mas alguns raros exemplares chegaram a ter a tampa traseira envidraçada. |
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Momento nostalgia: Fiat Siena 6 marchas
Primeiro carro "popular" a ser oferecido com câmbio de 6 marchas no mercado brasileiro, o Fiat Siena 6 Marchas foi introduzido em 1998, quando ainda era feito em Córdoba (Argentina), com as relações de marcha mais adequadas ao esforço adicional sobre o modesto motor 1.0L em comparação com o de 5 marchas usado em outras versões do Siena com motores 1.5L e 1.6L lançadas no ano anterior.
Contava com diferencial e 1ª marcha mais curtos para favorecer a agilidade nas arrancadas, e foi tomado como referência o câmbio do Fiat Punto europeu contemporâneo devido às faixas de potência e torque próximas (61cv e 8,1kgfm para o motor Fiasa 1.0L do Siena e 55cv e 8,6kgfm para o FIRE 1.1L do Punto). No ano seguinte, o mesmo conjunto seria usado na Fiat Palio Weekend 6 Marchas.
Permaneceu em produção até finais do ano 2000, quando após passar pela 1ª reestilização o Siena passou a ser oferecido com um motor FIRE 1.0L de 16 válvulas e o câmbio de 6 marchas deixou de ser oferecido. Ironicamente, no final de 2001 vinha a opção pelo FIRE de 8 válvulas de 55cv e 8,5kgfm, mas o câmbio de 6 marchas havia sido relegado ao passado.
Embora fosse a versão mais modesta do Siena, estava disponível com diversos pacotes de equipamento que não deixavam a desejar em comparação com as versões de motor mais avantajado, e serviu como base até para a versão 500, identificada pelo logotipo com 5 estrelas nos paralamas dianteiros, comemorativa aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Contava com diferencial e 1ª marcha mais curtos para favorecer a agilidade nas arrancadas, e foi tomado como referência o câmbio do Fiat Punto europeu contemporâneo devido às faixas de potência e torque próximas (61cv e 8,1kgfm para o motor Fiasa 1.0L do Siena e 55cv e 8,6kgfm para o FIRE 1.1L do Punto). No ano seguinte, o mesmo conjunto seria usado na Fiat Palio Weekend 6 Marchas.
Permaneceu em produção até finais do ano 2000, quando após passar pela 1ª reestilização o Siena passou a ser oferecido com um motor FIRE 1.0L de 16 válvulas e o câmbio de 6 marchas deixou de ser oferecido. Ironicamente, no final de 2001 vinha a opção pelo FIRE de 8 válvulas de 55cv e 8,5kgfm, mas o câmbio de 6 marchas havia sido relegado ao passado.
Embora fosse a versão mais modesta do Siena, estava disponível com diversos pacotes de equipamento que não deixavam a desejar em comparação com as versões de motor mais avantajado, e serviu como base até para a versão 500, identificada pelo logotipo com 5 estrelas nos paralamas dianteiros, comemorativa aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Harley-Davidson Sportster 1200 bobber
A alguns dias atrás vi essa Harley-Davidson Sportster 1200 customizada ao estilo "bobber" no Bonfa.
Ao contrário das "choppers", que usam garfos muito longos, o ângulo de cáster é menor nas bobbers que normalmente usam o garfo original, favorecendo a manobrabilidade.
O proprietário da máquina relatou que prefere uma configuração mais old-school possível, tanto que o câmbio passou a ser controlado por uma alavanca manual, com a embreagem acionada no pé. Freio apenas na roda traseira, mas numa concessão à modernidade foi mantido o disco.
A pintura especial é um show à parte, contando até com a caveira que aparece no símbolo do estúdio Gentleman Tattoo (que fica localizado na Rua João Telles, perto da Hebraica).
Ao contrário das "choppers", que usam garfos muito longos, o ângulo de cáster é menor nas bobbers que normalmente usam o garfo original, favorecendo a manobrabilidade.
O proprietário da máquina relatou que prefere uma configuração mais old-school possível, tanto que o câmbio passou a ser controlado por uma alavanca manual, com a embreagem acionada no pé. Freio apenas na roda traseira, mas numa concessão à modernidade foi mantido o disco.
Alavanca de câmbio e pedal de embreagem |