Agora que a General Motors vendeu a Opel para um consórcio russo-canadense formado pela fabricante de autopeças Magna e pelo banco Sberbank, o futuro da filial brasileira, que usa a marca Chevrolet em modelos oriundos da Opel, será marcado por uma "orientalização" que começou com a Captiva, originalmente um projeto coreano. Essa mudança estava em curso a algum tempo, evidenciada pelo distanciamento técnico entre a General Motors do Brasil e a Opel, e o crescimento da participação da linha asiática da Chevrolet em mercados latino-americanos. O compacto Aveo, já disponível no mercado americano, que chegará ao Brasil como Viva, já apontado como sucessor do Opel Corsa no mercado brasileiro, é um reflexo dessa transição. Um ponto crítico, entretanto, é o segmento das pick-ups compactas, que será bastante afetado, em função de características do mercado nacional. Embora com a crise econômica modelos como os produzidos pela GM-Wuling chinesa baseados em plataformas antigas da Suzuki Carry pudessem ter bastante espaço em função do custo/benefício como veículos de trabalho, mas nessa categoria costumam ser usados bastante para lazer e como transporte pessoal, e o design pretensamente esportivo dos principais modelos é um fator decisivo para as vendas.
Será uma prova de fogo para a criatividade brasileira. Mas há alguns segmentos em que o desafio será menos árduo...
Ultimamente o mercado brasileiro de sedãs vem sendo bastante influenciado por modelos orientais, como Honda Civic e Accord, Toyota Corolla e Camry, Kia Cerato e Magentis e Hyundai Azera. Embora alguns modelos da linha oriental da GM sejam dotados de características técnicas bastante simples, podem ter custo bastante competitivo, e eventualmente numa possível articulação com alguns sedãs da linha americana poderiam ter bastante competitividade. No segmento dos sedãs compactos a chegada do Viva é certa, e para ocupar o lugar do Astra (incluindo os modelos vendidos atualmente como Vectra no mercado brasileiro) o Cruze é uma alternativa a ser considerada. Para ocupar o segmento anteriormente disputado pelo Vectra, o Epica seria uma boa opção, competitivo o suficiente para enfrentar modelos que embora tivessem a mesma faixa de tamanho eram considerados de categorias superiores. Possivelmente o Prisma, mesmo baseado numa antiga plataforma da Opel, permaneça em linha por bastante tempo, e eventualmente sirva como base para a adaptação de uma plataforma específica para o Viva no mercado brasileiro. Casos semelhantes ocorreram com o Astra da 3ª geração, adaptado na plataforma da 2ª geração e vendido no Brasil como Vectra, e as versões brasileiras da Fiat Idea e do Punto, que usam a plataforma do "terceiro-mundista" Fiat Palio com pequenos ajustes.
Com a crescente preocupação com o consumo de combustíveis, fortalecida pela crise econômica e pressões ambientalistas, os crossovers acabarão se fortalecendo mais no mercado, concorrendo com SUVs tradicionais. Além da Captiva, que já foi apontada como sucessora da tradicional Blazer (embora a sucessora legítima tenha sido a TrailBlazer, um SUV tradicional de estrutura body-on-frame com motor longitudinal e tração traseira ou 4x4, substituído pelo crossover Traverse, de estrutura monobloco e motor transversal com tração dianteira ou 4x4), algum crossover compacto para desafiar o Ford EcoSport, eventualmente inspirado no protótipo Trax, que foi apresentado em 2006 com motor 1.0 de origem Daewoo.
2 comentários:
oi, não consegui comentar no seu fotolog..
então, não faço ideia de que carro seja, rsss...
sorry
ass: www.fotolog.com/justanothergirll
no projeto viva veio aquela coisa feia do TRAGILE no lugar do aveo e depois a MONSTRANA mais feia que aquelas picapes chinesas que parecem um caminhão de anão, a venda da opel melou, até que uma minivan wuling não seria tão ruim pro lugar da meriva e se vier uma minivan de carga param de fazer aquela gambiarra nas montanas
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