Desde '98 com a promulgação do atual Código Brasileiro de Trânsito, a obrigatoriedade do airbag duplo frontal esteve em análise em função da redução de lesões graves e mortalidade em acidentes automobilísticos, embora se negligenciasse o ABS e a grande utilidade que esse sistema tem num âmbito de prevenção. A meu ver, os freios com ABS são até mais imprescindíveis, com a vantagem de uma maior adaptabilidade a plataformas de concepção antiga em comparação ao airbag, que se revela inútil num veículo sem um correto dimensionamento das zonas de deformação programada, inexistentes ou demasiadamente limitadas em modelos de concepção mais antiga.
Até mesmo na Kombi, que vem sendo tema de grande controvérsia devido a uma autorização governamental para prorrogar a produção sem os dispositivos de segurança até 2016, atendendo a interesses de sindicalistas. Alegações incoerentes acerca de demissões de operários em fábricas de automóveis foram usados para "justificar" a medida, ignorando que a maior demanda pelos equipamentos de segurança levaria sistemistas a abrirem postos de trabalho, além de uma renovação na oferta dos principais fabricantes para seguir atendendo a um mercado consumidor também afastar o temor das demissões. No âmbito político, chega a dar a impressão de que não há um interesse verdadeiro em reduzir os gastos da saúde pública e da Previdência Social com os mortos e feridos/mutilados, visto que um orçamento mais gordo acaba deixando bordas maiores para os corruptos de plantão se atracarem...
Ainda que exista um público pouco seletivo disposto a comprar qualquer lata de sardinha com motor de cortador de grama, desde que "as parcelas caibam no
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