No final de 2005 foram produzidas as últimas versões da Kombi usando o tradicional motor boxer refrigerado a ar, em versões a gasolina e etanol. Teoricamente seria fácil converter esse motor para bicombustível ("flex") a gasolina e etanol mediante um remapeamento da injeção eletrônica, mas como o modelo já vinha tendo a produção limitada a 1200 unidades por mês para poder se enquadrar numa brecha dos limites de emissões o investimento para modernizar o velho boxer e forrar o compartimento do motor com material fonoabsorvente parecia menos atrativo que adotar um motor de refrigeração líquida (naturalmente mais silencioso) usado entre 2006 e 2013, mesmo com a complexidade trazida pela necessidade de um radiador, bomba d'água e respectivas tubulações. E para marcar o fim da oferta do motor boxer em modelos de produção seriada a Volkswagen do Brasil apresentou a Kombi Série Prata, substituindo os vidros brancos por vidros verdes como os da antiga Kombi Carat (sendo a janela traseira esquerda deslizante ao invés de fixa) e com uma pintura prateada ao invés do branco que havia se consolidado como única opção de cor para a Kombi desde o início dos anos 2000.
Ironicamente, enquanto o motor dispensava água para refrigeração, o exemplar das fotos recebeu um climatizador evaporativo visando proporcionar um maior conforto térmico aos passageiros no calor seco do verão portoalegrense...
2 comentários:
Thiago diz:
Fala, tu curtiu o climatizador?
Já é melhor que nada, principalmente no calor de Porto Alegre que normalmente é mais seco. Mas por se tratar dum modelo que já pode ser considerado colecionável, algo que não descaracterizasse o visual original seria mais apreciável.
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