Produzido somente na Itália, mas comercializado em países vizinhos como a Argentina, o Fiat 500X é um daqueles modelos que acabaram sendo subestimados pela operação brasileira da FCA mas que poderiam estar bem posicionados na linha local. Compartilhando a plataforma do Jeep Renegade, até não seria inviável produzir em Pernambuco, principalmente considerando que o motor MultiAir turbo de 1.4L ainda oferecido na Argentina é essencialmente um FIRE aprimorado e poderia ser facilmente feito no Brasil mesmo, além do fato de versões turbo do motor GSE/Firefly de 1.0L e 1.3L que teve o lançamento mundial ainda em versões naturalmente aspiradas no mercado brasileiro na estratégia de desenvolvimento de um sucessor para o FIRE.
Considerando eventuais pretensões por um maior status comparado a hatches e sedans compactos até nas versões de especificação mais alta, a ascensão da categoria dos SUVs em geral a um patamar de maior prestígio fez com que tomassem um espaço que antes parecia cativo para os hatches e sedans médios. Portanto, ao invés de tentar atingir somente com modelos essencialmente terceiro-mundistas desde o segmento de entrada até uma parte do público generalista que deseja uma diferenciação, seria coerente ter vindo o Fiat 500X para o Brasil também. Apesar da aposta alta no posicionamento global da marca Jeep, e ser priorizado o Renegade nessa categoria no mercado nacional, ainda faria sentido a presença de um modelo com a marca Fiat para tentar manter clientes fiéis que já estariam insatisfeitos pelo fim da oferta de hatches e sedans médios mas ainda fazem questão de um modelo mais prestigioso que um hatch pé-duro mais enfeitado...
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