segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Clássico atemporal: Dodge Challenger R/T Convertible 1970

Ontem pela manhã, durante uma ida ao Parque Moinhos de Vento (Parcão), acabei por me deparar com um dos 963 exemplares do Dodge Challenger R/T Convertible, produzidos apenas no decorrer do ano-modelo 1970 (em '71 todos os R/T novos eram hard-top). Equipado com o motor "Magnum" V8 de 383 polegadas cúbicas (6.28L) e carburador de corpo quádruplo, desenvolvia 335hp brutos. O câmbio era um manual de 4 marchas, com opção pelo automático TorqueFlite de 3, e a tração era traseira como seria de se esperar... Para '71, o pacote R/T já era aplicado apenas aos hard-top, e em '72 as versões de orientação mais esportiva eram rebatizadas como Rallye.
Lançado no outono norte-americano de 1969, o Challenger era a resposta da Chrysler ao Chevrolet Camaro e ao Ford Mustang, mas à época não foi um sucesso tão estrondoso de vendas diante dos rivais. Esteve inicialmente disponível com uma ampla oferta de motores, indo desde o Slant-Six (de 6 cilindros em linha com o bloco levemente inclinado) de 225pol³ (3.7L) até o V8 RB de 440pol³ (7.2L), passando por diversos V8 entre o LA de 318pol³ (5.2L) também usado nos Dodge brasileiros, o LA de 340pol³ (5.6L), o LA de 360pol³ (5.9L), o B de 383pol³ (6.28L) usado no R/T, e ainda o Hemi de 426pol³ (6.98L) e o RB de 440pol³ (7.2L) que podia ser disponibilizado tanto com um único carburador de corpo quádruplo (Quadri-Jet) ou uma trinca de carburadores de corpo duplo, formando o que os entusiastas conhecem por "Six-Pack". Nos 2 últimos anos de produção da primeira geração do Challenger, '73 e '74, além da ausência do conversível desde '72, as opções de motor se limitavam aos V8.

Um comentário:

Ronaldo disse...

A uns anos atrás vi a carcaça dum Challenger num ferro-velho. Vontade de salvar e montar com motor duma Dakota R/T não me faltava, mas espaço na garagem para ter um "carro velho" sem que a patroa ficasse reclamando é outra história.

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