Tem sido bastante comum em motos o uso de um pneu de Fusca na roda traseira, mais frequentemente nas custom como a Suzuki Intruder 250. Ainda relativamente fácil de encontrar para venda, e a preços menores que os de muitos pneus específicos para uso motociclístico, naturalmente é tentadora a economia que se espera ao usar esse pneu, até porque muitas vezes a capacidade de carga de um único pneu de Fusca já supera o peso bruto total de uma moto pequena a plena carga.
Há quem considere arriscado o uso de um pneu automotivo numa moto por ter a seção da banda de rodagem mais reta, ao contrário da seção mais encurvada dos pneus de moto, tendo em vista que o formato diferenciado é mais apropriado para fazer curvas com uma maior inclinação que é habitual nas motos. A princípio o pneu diagonal na medida 5.60-15 usada no Fusca até atenda melhor a esse uso em motos comparado aos pneus radiais, mas ainda ter uma banda de rodagem mais reta acaba exigindo mais cuidado em curvas fechadas. Mas o mais curioso é que o uso de pneus com a banda de rodagem mais reta como o do Fusca cairia como uma luva para motos que tivessem acoplado um side-car, e apesar de todas as motos que eu vi com pneu de Fusca atrás estarem sem side-car, convém lembrar que a própria Volkswagen tinha como concorrentes indiretos à época do desenvolvimento do que viria a ser o Fusca exatamente as motos com side-car que eram muito usadas na Alemanha durante o período entre-guerras em função análoga à do conceito de carro popular definido em grande parte pelo sucesso do Fusca em âmbito mundial.
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