terça-feira, 14 de abril de 2020

5 carros "velhos" ainda subestimados mas que me agradam

1 - Monza: antigo sonho de consumo da classe média, e que durante alguns anos na década de '80 foi o carro mais vendido do Brasil, o sedan médio da Chevrolet foi mais um que sofreu pela concorrência dos importados no início da década de '90. Naturalmente, por se tratar de um projeto antigo não seria tão fácil atender a exigências de segurança mais modernas, mas a plataforma ainda é compatível pelo menos com os freios ABS embora seja um item bastante raro na linha;

2 - Fiat 147: um modelo que ainda tem poucos apreciadores que reconhecem o valor histórico, o 147 tem um tamanho ainda bastante conveniente para uso urbano normal. O fato da plataforma do 147 ter sido reaproveitada no Fiat Uno brasileiro ao invés de recorrer à mesma do modelo europeu também já abre a possibilidade para adaptação não apenas de freios ABS mas até mesmo de airbag se alguém se dispuser a tentar adaptar painel de Palio para acomodar o airbag do passageiro, embora no caso dum projeto tão antigo vá ser como enxugar gelo;

3 - Fiat Elba: a wagon derivada do Uno se destaca pelo conforto e pela capacidade volumétrica, e não deixa a desejar no tocante ao espaço interno mesmo comparada a modelos mais prestigiosos. Ainda seria apropriada para um uso mais geral, tanto a trabalho quanto particular/familiar;

4 - Polo Classic argentino: primeiro modelo da linha Polo a ser comercializado regularmente no Brasil, onde não repetiu o sucesso obtido em mercados vizinhos como a Argentina onde era feito, o Polo Classic sofre uma rejeição consideravelmente maior em comparação a outros carros compactos da Volkswagen que eram feitos no Brasil;

5 - Passat LSE "Iraque": uma versão especial para exportação, mas que a Volkswagen ofereceu no Brasil alguns excedentes de produção que deixaram de ser enviados ao Iraque em função da queda no valor do petróleo recebido em pagamento e repassado à Petrobras, destacava-se pelo acabamento tido como de qualidade superior ao das versões nacionais, além do ar condicionado redimensionado para suportar as temperaturas extremas de regiões desérticas. Na parte mecânica, o motor MD-270 de 1.6L e o câmbio com 4 marchas poderiam parecer obsoletos, mas foram escolhidos exatamente por causa da robustez para suportar as condições das vias e dos motoristas iraquianos, contando também com radiador de cobre ao invés de alumínio para proporcionar uma melhor dissipação de calor. Mesmo que um ou outro exemplar sem maiores descaracterizações já caia nas graças de colecionadores e apreciadores do Passat, muitos acabaram sofrendo descaracterizações como a troca do motor pelo AP 1.8 e do câmbio por um de 5 marchas.

2 comentários:

Adolf Schartner disse...

Concordo contigo. São carros que marcaram época. Se fosse pra incluir mais um veículo, eu escolheria o Chevette. Acho que desde o seu lançamento, no ano de 1973 até o final da produção em 1993, foi um carro muito bem aceito pela população. Claro que em 20 anos de produção, mesmo com as mais diversas modificações, tonou-se um veículo ultrapassado tecnicamente. Tentaram até introduzir o motor 1,0cc no modelo Junior, que não agradou muito. Atualmente eu tenho um modelo Junior de 1992. Ele é todo original de fábrica. rodou até hoje apenas pouco mais de 75000 km. Só saio com ele para ir em algum encontro de antigos ou dar uma voltinha na cidade nos fins de semana.

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

Eu também gosto de Chevette. Mas por ser de tração traseira, tem sempre algum maluco pagando peso de ouro por um sucateado nem que seja só para fazer um borrachão de vez em quando.

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