Vale destacar que o Rocsta teve uma grande influência japonesa no projeto, devido aos vínculos estreitos que a Asia Motors tinha com a Mazda, que na prática desenvolveu o conjunto motriz completo do modelo apesar de nunca ter produzido um congênere para o mercado japonês, além do mais que quase toda a frota militar japonesa era produzida pela Toyota e pela Mitsubishi que chegou a produzir o Jeep CJ-3B sob licença. Um caso bastante curioso é as faixas de cilindrada de motores Diesel em modelos nessa categoria terem sido muito próximas, com o motor de origem Mazda usado no Rocsta e o primeiro usado num Jeep feito pela Mitsubishi sendo rigorosamente ambos de 2.2L e com injeção indireta, apesar de serem projetos diferentes e a Mitsubishi posteriormente chegou a usar motores Diesel de cilindrada superior, e no caso do Asia Motors Rocsta o único motor além do 2.2 a diesel era o 1.8 a gasolina também proveniente da cooperação entre a Mazda e a Asia Motors.
Guardadas as devidas proporções, pode ser feita uma comparação ao caso da Gurgel e o uso de conjuntos motrizes da Volkswagen em utilitários, apesar da maior autonomia da Gurgel perante a Volkswagen enquanto a Asia Motors seguia mais à risca os projetos da Mazda, e obviamente a diferença entre os sistemas de tração com o Rocsta sendo 4X4 de verdade, ao invés de depender da tração traseira tal qual o Fusca. Mas ao contrário da Gurgel que após a falência teve a clientela absorvida pelos fabricantes generalistas tanto no segmento corporativo quanto entre o público varejista que na década de '90 se encantava pela reabertura das importações, na Coréia do Sul a Asia Motors e a Kia foram absorvidas pela Hyundai e projetos análogos ao Rocsta tiveram continuidade como Kia e ainda são usados para fins militares.
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