Um daqueles diversos modelos fora-de-série que foram produzidos no Brasil durante aquele período de '76 a '90 quando a importação de carros era proibitivamente restrita, mas com o destaque de ter usado o conjunto mecânico de origem Chevrolet ao invés de recorrer à Volkswagen como era mais comum, esse belo exemplar de Santa Matilde SM4.1 do ano 1987. chama a atenção também por ser conversível.
O motor era o bom e velho Chevrolet de 6 cilindros em linha em versões tanto a gasolina quanto álcool, e o câmbio manual com 4 marchas, mas o modelo podia ter opção de câmbio automático com a mesma quantidade de marchas, além de uma curiosa experiência conduzida de forma independente no âmbito do downsizing usando um motor também originalmente Chevrolet mas com 4 cilindros em uma versão turbo movida a álcool.
O acabamento elegante e de muito bom gosto se destaca até hoje, sendo comparável aos importados da mesma época que eram praticamente impossíveis de se obter no Brasil, em que pese a austeridade do motor Chevrolet nacional que ainda recorria ao comando de válvulas no bloco e ao carburador quando grand-tourers estrangeiros já lançavam mão de comando no cabeçote e injeção eletrônica.
As cores predominantemente claras no interior, e também na capota, fazem um interessante contraste com a cor de vinho usada na carroceria desse exemplar.
Tanto pelo estado de conservação tratando-se de um modelo já considerado oficialmente colecionável no Brasil por ter mais de 30 anos, quanto por ser especialmente raro por ser conversível, ainda chama muita atenção.
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