A princípio uma versão 1.3 do motor GSE já pudesse ter sido implementada, tanto por ter uma configuração bastante parecida com os Fire 1.2 e 1.4 aspirados quanto por ter ainda a opção turbo que cairia como uma luva nas versões Abarth e estava homologada desde 2018 na Europa. Pela linha de motores GSE ter um projeto modular, eventualmente até a configuração mild-hybrid associada ao 1.0 já pudesse ser oferecida no 1.3 aspirado com a mesma instalação, tendo em vista benefícios a veículos híbridos que reforçam a imagem dos mesmos como um passo no caminho de uma transição que tem sido planificada por alguns setores políticos rumo à eletrificação total do transporte motorizado que a bem da verdade se revela mais problemática do que os burocratas idealizam, e ainda ignora uma eventual vantagem prática que combustíveis alternativos como o álcool/etanol são aptos a proporcionar. Enfim, levando em conta que alguns clientes poderiam ainda preferir um motor maior que o usado na configuração híbrida, e acreditem que motores menores sejam pouco recomendáveis para o uso com um câmbio automático ou similar, a meu ver ainda é surpreendente nunca ter sido usado o motor GSE numa versão 1.3 aspirada no Fiat 500, mesmo considerando que deixou de ser oferecido no Brasil em 2019 com o fim da produção no México de onde passou a vir em 2012 para o Brasil e que até incorporou a opção flex para o motor 1.4 Fire Evo.
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Por que me surpreende o Fiat 500 nunca ter recebido uma versão 1.3 aspirada do motor GSE?
Lançado em 2007 quando já começava a ser arrefecida aquela moda de carros retrô que teve uma especial popularidade mais perto do ano 2000, e com a versão conversível que lembrava ainda mais o modelo de 1957 cuja estética serviu de inspiração, o Fiat 500 teve em 2020 a introdução de uma versão híbrida com o motor 1.0 GSE/Firefly e um conjunto moto-gerador que substitui o alternador e proporciona força motriz auxiliar apenas em algumas situações. O fato de tal configuração ter sido disponibilizada apenas com câmbio manual já podia ser inconveniente para uma parte do público urbano que prefere câmbio automático pela conveniência, ou mesmo até quem efetivamente precise desse recurso em função de facilitar adaptações para o uso por motoristas com alguma deficiência física, e o mesmo motor numa versão flex já ter sido oferecido no Brasil associado ao câmbio GSR automatizado no Mobi leva a crer que fosse relativamente fácil atender tal demanda no 500 para a Europa, onde o motor GSE passou a equipar as versões básicas do 500 tomando o lugar do 1.2 Fire que chegou a ter opção de câmbio manual ou o Dualogic automatizado e uma versão de aspiração natural do motor TwinAir de 1.0L que foi oferecida em poucos países. O lançamento de uma nova geração do 500 totalmente elétrica em 2020 pode ter ofuscado o modelo anterior junto ao grande público na Europa Ocidental, com benefícios fiscais atraindo compradores em meio a uma caça às bruxas contra motores de combustão interna de um modo geral, e a antiga opção pelo motor 1.3 Multijet também deixando de ser oferecida.
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