sábado, 30 de maio de 2009

Chevrolet: an ASIAN revolution

Agora que a General Motors vendeu a Opel para um consórcio russo-canadense formado pela fabricante de autopeças Magna e pelo banco Sberbank, o futuro da filial brasileira, que usa a marca Chevrolet em modelos oriundos da Opel, será marcado por uma "orientalização" que começou com a Captiva, originalmente um projeto coreano. Essa mudança estava em curso a algum tempo, evidenciada pelo distanciamento técnico entre a General Motors do Brasil e a Opel, e o crescimento da participação da linha asiática da Chevrolet em mercados latino-americanos. O compacto Aveo, já disponível no mercado americano, que chegará ao Brasil como Viva, já apontado como sucessor do Opel Corsa no mercado brasileiro, é um reflexo dessa transição. Um ponto crítico, entretanto, é o segmento das pick-ups compactas, que será bastante afetado, em função de características do mercado nacional. Embora com a crise econômica modelos como os produzidos pela GM-Wuling chinesa baseados em plataformas antigas da Suzuki Carry pudessem ter bastante espaço em função do custo/benefício como veículos de trabalho, mas nessa categoria costumam ser usados bastante para lazer e como transporte pessoal, e o design pretensamente esportivo dos principais modelos é um fator decisivo para as vendas. Será uma prova de fogo para a criatividade brasileira. Mas há alguns segmentos em que o desafio será menos árduo...

Ultimamente o mercado brasileiro de sedãs vem sendo bastante influenciado por modelos orientais, como Honda Civic e Accord, Toyota Corolla e Camry, Kia Cerato e Magentis e Hyundai Azera. Embora alguns modelos da linha oriental da GM sejam dotados de características técnicas bastante simples, podem ter custo bastante competitivo, e eventualmente numa possível articulação com alguns sedãs da linha americana poderiam ter bastante competitividade. No segmento dos sedãs compactos a chegada do Viva é certa, e para ocupar o lugar do Astra (incluindo os modelos vendidos atualmente como Vectra no mercado brasileiro) o Cruze é uma alternativa a ser considerada. Para ocupar o segmento anteriormente disputado pelo Vectra, o Epica seria uma boa opção, competitivo o suficiente para enfrentar modelos que embora tivessem a mesma faixa de tamanho eram considerados de categorias superiores. Possivelmente o Prisma, mesmo baseado numa antiga plataforma da Opel, permaneça em linha por bastante tempo, e eventualmente sirva como base para a adaptação de uma plataforma específica para o Viva no mercado brasileiro. Casos semelhantes ocorreram com o Astra da 3ª geração, adaptado na plataforma da 2ª geração e vendido no Brasil como Vectra, e as versões brasileiras da Fiat Idea e do Punto, que usam a plataforma do "terceiro-mundista" Fiat Palio com pequenos ajustes.

Com a crescente preocupação com o consumo de combustíveis, fortalecida pela crise econômica e pressões ambientalistas, os crossovers acabarão se fortalecendo mais no mercado, concorrendo com SUVs tradicionais. Além da Captiva, que já foi apontada como sucessora da tradicional Blazer (embora a sucessora legítima tenha sido a TrailBlazer, um SUV tradicional de estrutura body-on-frame com motor longitudinal e tração traseira ou 4x4, substituído pelo crossover Traverse, de estrutura monobloco e motor transversal com tração dianteira ou 4x4), algum crossover compacto para desafiar o Ford EcoSport, eventualmente inspirado no protótipo Trax, que foi apresentado em 2006 com motor 1.0 de origem Daewoo.

2 comentários:

Lu disse...

oi, não consegui comentar no seu fotolog..

então, não faço ideia de que carro seja, rsss...

sorry

ass: www.fotolog.com/justanothergirll

Fábio disse...

no projeto viva veio aquela coisa feia do TRAGILE no lugar do aveo e depois a MONSTRANA mais feia que aquelas picapes chinesas que parecem um caminhão de anão, a venda da opel melou, até que uma minivan wuling não seria tão ruim pro lugar da meriva e se vier uma minivan de carga param de fazer aquela gambiarra nas montanas

Postar um comentário

Por favor, comente apenas em Português ou em Espanhol.

Please, comment only in Portuguese or Spanish.
In doubt, check your comments with the Google Translate.

Since July 13th, 2011, comments in other languages won't be published.