domingo, 2 de junho de 2019

Clássico: Volvo 960

Sem exagero, já fazia cerca de 20 anos que eu não via um Volvo 960. Modelo produzido entre os anos de '90 e '98, com algumas versões ainda usando eixo traseiro rígido enquanto outras já aderiam à suspensão traseira independente sem temer pelo "axle wrap" em acelerações mais vigorosas, esse foi o último automóvel de tração somente traseira produzido pela Volvo. Teve diversas opções de motor, desde os com 4 cilindros em linha de 2.0L em versões naturalmente aspiradas ou com turbo e de 2.3L sempre com turbo, até os de 6 cilindros em linha de 2.5L a 2.9L ou o V6 PRV de 2.8L co-projetado com Peugeot e Renault dentre os a gasolina, e até '94 ainda podia contar com um turbodiesel de 2.4L e 6 cilindros em linha com intercooler que era fornecido pela Volkswagen mas que não foi trazido ao Brasil por conta da restrição baseada nas capacidades de carga e passageiros ou tração, mas nada mais era do que uma versão melhorada e com 2 cilindros a mais do EA827 de 1.6L que equipou a Kombi Diesel. A partir do ano-modelo '95, passou a contar só com motores de 6 cilindros em linha. Dentre os câmbios, podia ser equipado ou com um manual de 5 marchas de fabricação própria da Volvo ou um automático de 4 marchas da Aisin. Os motores de 2.0L foram mais direcionados a países onde a incidência de impostos acima dessa faixa de cilindrada é particularmente mais elevada, como é o caso de Portugal, Bélgica e Itália, mas que de certa forma mesmo o Brasil também tendo essa inconveniência a percepção de mais prestígio em torno dum modelo dessa categoria justificava a predominância dos motores de porte mais avantajado.

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