O mercado brasileiro já foi muito mais fechado às importações de veículos, o que levou ao surgimento de muitos modelos fora-de-série com produção limitada e componentes mecânicos de veículos produzidos por alguma das "4 grandes": Volkswagen, Chevrolet, Ford e Fiat, com destaque para as duas primeiras. Um modelo que merece especial destaque é o Santa Matilde SM4.1, lançado em 1978 e cuja produção só cessou definitivamente em 1997 apesar da reabertura da importação de veículos 0km em 1990 com a posse de Fernando Collor de Mello, o presidente que classificou os carros nacionais como "carroças" e implantou o regime tributário que deu origem à classe dos carros "populares".
Quanto ao SM4.1, usava uma concepção mecânica bastante tradicional, compartilhada com o Chevrolet Opala: motores longitudinais de 6 cilindros em linha, 4.1L/250pol.³ disponível tanto em versões a gasolina quanto a etanol, além de outros mais raros com motor de 4 cilindros em linha a etanol, alguns equipados com turbocompressor. O câmbio era manual de 4 marchas e o eixo traseiro rígido, configuração bastante semelhante à do Chevrolet Camaro de 3ª geração. Diga-se de passagem, a carroceria de fibra de vidro acabava por deixá-lo conceitualmente próximo à 1ª geração do Corvette, ao passo que o design guarda algumas semelhanças nas proporções com a 3ª geração do Camaro (de 1982 a 1992).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, comente apenas em Português ou em Espanhol.
Please, comment only in Portuguese or Spanish.
In doubt, check your comments with the Google Translate.
Since July 13th, 2011, comments in other languages won't be published.