Um modelo que não foi tão bem recebido pelo mercado brasileiro, mais por incompetência administrativa que por eventuais defeitos, foi a Dodge Dakota, que entre 1998 e 2001 foi produzida em Campo Largo-PR para atender ao mercado brasileiro. Inicialmente oferecida com opções por cabine simples (acabamentos básico ou Sport) ou estendida (apenas Sport) e motores a gasolina de 4 cilindros (básico) ou V6 (Sport), em 1999 o primeiro motor turbodiesel com gerenciamento eletrônico numa pick-up brasileira surgia na Dakota.
Baseada na 2ª geração americana, oferecida de 1996 a 2004, o modelo nacional usava o chassi e layout de suspensão mais altos que nos Estados Unidos estavam restritos a versões 4X4, opção nunca disponibilizada na Dakota brasileira e que pode explicar em parte a pouca popularidade que teve numa época em que as pick-ups médias já eram predominantemente equipadas com cabine dupla, tração 4X4 e motor turbodiesel.
Com relação à cabine dupla, a Dakota só passou a ser disponibilizada com essa opção em 2001, já no final da produção, com apenas 1000 unidades saindo da fábrica nessa configuração, todas com o acabamento Sport e opção entre os motores 2.5L turbodiesel projetado pela VM Motori e fabricado pela Detroit Diesel em Curitiba (a fábrica foi posteriormente vendida à Perkins com o fim da produção nacional da Dakota) e compartilhado com algumas versões do Jeep Cherokee Sport feitas na Argentina, o 3.9L Magnum V6 a gasolina importado dos Estados Unidos, e o 5.2L (318 pol³) Magnum V8 a gasolina que vinha da Venezuela. Todas as versões usavam câmbio manual de 5 marchas, exceto as V8 que contavam com um automático de 4 marchas como única opção.
As versões de cabine simples com acabamento básico e o motor 2.5L de 4 cilindros importado dos Estados Unidos chegam a ser até mais raras que as de cabine dupla, mas não parecem despertar a mesma cobiça de quem deseje uma Dakota apostando num status "colecionável" que o modelo venha a atingir daqui a algum tempo...
2 comentários:
Um cara que trabalha na oficina do meu pai tem uma dessa, só que há aproximadamente um mês ele a capotou...
Pelo menos por ter um chassi separado da carroceria fica mais fácil restaurar sem comprometer demais a resistência estrutural.
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