Entretanto, uma forma de atenuar o problema dos congestionamentos e da dificuldade em encontrar vagas para estacionamento vem sendo tratada com algum descaso no mercado brasileiro: a racionalização da plataforma de carga. Muito popular no Japão, onde a tributação também é relacionada ao tamanho dos veículos, minivans como a Toyota FunCargo são bastante apreciadas por manter um bom nível de conforto e espaço interno apesar da carroceria mais compacta, apesar do aspecto mais associado a um furgão de carga ser eventualmente menos atrativo a alguns consumidores mais tradicionais que prefiram a aparência mais formal de um Corolla...
Durante a década de 90, com o sucesso do Plano Real no controle da inflação, uma grande variedade de modelos japoneses e coreanos começaram a aparecer nas ruas brasileiras. Um bom exemplo é a Towner, minivan da Asia Motors coreana que segue a linha de modelos japoneses da classe kei.
Ainda que fosse menor que um carro popular brasileiro, o espaço interno é comparável a modelos maiores, e a tração traseira ainda trazia vantagens à manobrabilidade em áreas mais confinadas. Considerando que o público-alvo dos carros populares costuma priorizar um modelo que proporcione comodidade para o transporte não-especializado, atendendo a aplicações diversas como uma ida à praia com a família inteira ou fazer o rancho do mês no supermercado, as vantagens de uma minivan não devem ser desconsideradas...
Outro caso bastante conhecido de racionalização da plataforma de carga é a tradicional Kombi. Ainda que a posição de conduzir dê margem a comentários irônicos sobre a segurança em caso de colisões frontais, a cabine avançada beneficia o aproveitamento da extensão da plataforma de carga de forma significativa.
Apesar de não ter os mesmos mimos que algumas minivans de projeto mais recente beirando os 5 metros de comprimento, tem uma capacidade volumétrica superior mesmo sendo por volta de 10% mais curta, restrita aos 4,5 metros, apenas 30 centímetros mais longa que um Fusca.
E até mesmo numa comparação com alguns utilitários full-size tipicamente americanos a Kombi acaba apresentando competitividade em aplicações de transporte urbano.
Não é à toa que muitos concorrentes acabaram incorporando a cabine avançada, como a Hyundai HR.
No caso da Kombi, devido ao motor traseiro, há quem faça ressalvas à altura da plataforma de embarque, mas ao considerar a presença de elementos do sistema de transmissão que também acabam ocupando algum espaço e forçam a uma elevação do assoalho para manter o nivelamento, o argumento é derrubado.
Mas, ainda que num utilitário a racionalização da plataforma de carga seja bem aceita, não é tão fácil vencer a
Por uma questão "cultural", há quem ainda se oponha ao uso de veículos mais compactos, ainda que possam atender adequadamente às necessidades do usuário e venham incorporando equipamentos de conforto e segurança anteriormente mais restritos a segmentos de mercado mais "nobres".
Considerando a obscena carga tributária embutida no custo dos veículos, registros e insumos para que possam rodar pelas
Um comentário:
Se ve riquisima la Combi roja. Aun que me gusten las minivans modernas y más lujosas esas Combis clásicas son muy bonitas y el espacio es mejor arreglado.
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