Há consumidores que não abrem mão de um motor a diesel, e por conseguinte acabam atraídos pela presença do mesmo num veículo com preço comparável ao de modelos com motor a gasolina (ou bicombustível) mais consolidados no mercado. Visando um custo competitivo, eventualmente lança-se mão de recursos técnicos mais simples, deixando o motor um tanto "amarrado" à primeira vista, ainda que nada impeça alguns upgrades para melhorar o desempenho, como ocorreu no SUV Mahindra que já foi posto à prova até mesmo no Rally dos Sertões...
Antes de serem implementadas medidas protecionistas para diminuir o crescimento da participação dos carros importados no mercado brasileiro, até fabricantes chineses com suas cópias de projetos japoneses dos anos 70 aos 90 ensaiavam uma entrada no segmento das pick-ups. Apesar dos produtos poderem ser considerados adequados à proposta de um veículo utilitário, e até às intenções do consumidor urbano que vê numa pick-up um símbolo de status ou a materialização de um imaginário de liberdade, pesou contra os chineses o estereótipo de qualidade inferior associado a produtos daquele país, por mais que os preços sejam atraentes
A pouca expressividade de algumas marcas chinesas não constituiria um obstáculo tão grande para a aceitação de consumidores brasileiros hoje preso a segmentos de mercado distintos, como o usuário profissional que eventualmente utiliza um veículo de características técnicas inferiores ao que seria ideal para desempenhar a função da melhor maneira possível.
Se para muitos uma pick-up é vista como mero símbolo de status, para outros é uma importante ferramenta de trabalho, e muitos mimos incorporados para bater de frente com automóveis de luxo são perfeitamente dispensáveis numa aplicação profissional...
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